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Por Anderson Nascimento
Por Anderson Nascimento
publicado em 26 de setembro de 2013 no Galeria Musical
“...Daqui pra frente estou decidido, nada será como tem sido...ter escolhido este caminho só faz sentido sem pressa e para sempre...” canta Humberto Gessinger em “Terei Vivido”, faixa de abertura de seu primeiro álbum solo – se considerarmos “Humberto Gessinger Trio” como um álbum de banda -, o recém lançado “Insular”.
Por mais que Humberto divague sobre a própria existência já na faixa inicial de seu disco – “Provavelmente terei vivido mais da metade de minha vida no século passado” -, ecos dessa própria existência coabitam algumas das faixas de seu novo disco. Logo na segunda faixa, por exemplo, a boa “Sua Graça” traz fortes referências sonoras no seu primeiro riff à “Loteria da Babilônia” (1974) de Raul Seixas, em um improvável elo que obviamente rolou sem conhecimento de causa.
No geral, “Insular” é mesmo um disco solo de Humberto e jamais poderia ser estampado com o rótulo “Engenheiros do Hawaii”, salvo em alguns poucos momentos como a explosiva “Plano B”, “Bora”, e o certeiro single “Tudo Está Parado”, que já está rolando nas rádios e é certamente o grande destaque do álbum.
Talvez pelo fato de esse ser um disco solo, Humberto está bastante à vontade no disco, gravando músicas de sonoridades tipicamente sulistas, casos de “Milonga do Xeque-Mate” e “Segura a onda, DG”. Não que isso seja uma novidade na obra de Humberto, haja vista canções salpicadas em vários discos de sua famosa banda. Mas aqui as canções menos na praia do Pop-Rock são as que mais caracterizam o disco.
Nessa onda, entram também a belíssima “A Ponte Para o Dia”, que traz Luke Faro dividindo os vocais com Humberto, em canção que poderia estar no último álbum da banda “Novos Horizontes” (2007), e “Recarga”, canção escrita com Duca Leindecker, que ganha a voz e o acordeon de Rafael Bisogno.
Os fãs dos Engenheiros vão gostar das referências à banda ao longo do disco. A já citada “A Ponte Para o Dia”, por exemplo, traz o riff de “Pampa no Walkman”, do GLM (1992), já a baladona “Tchau Radar, A Canção”, traz em seu nome a referência à um disco responsável por trazer os Engenheiros de volta para o grande público.
Com saldo positivo, “Insular” é disco agradável, cheio de boas canções e belas composições, que se caracteriza pela saudável mistura de música regional, folk e Pop-Rock.
“...Daqui pra frente estou decidido, nada será como tem sido...ter escolhido este caminho só faz sentido sem pressa e para sempre...” canta Humberto Gessinger em “Terei Vivido”, faixa de abertura de seu primeiro álbum solo – se considerarmos “Humberto Gessinger Trio” como um álbum de banda -, o recém lançado “Insular”.
Por mais que Humberto divague sobre a própria existência já na faixa inicial de seu disco – “Provavelmente terei vivido mais da metade de minha vida no século passado” -, ecos dessa própria existência coabitam algumas das faixas de seu novo disco. Logo na segunda faixa, por exemplo, a boa “Sua Graça” traz fortes referências sonoras no seu primeiro riff à “Loteria da Babilônia” (1974) de Raul Seixas, em um improvável elo que obviamente rolou sem conhecimento de causa.
No geral, “Insular” é mesmo um disco solo de Humberto e jamais poderia ser estampado com o rótulo “Engenheiros do Hawaii”, salvo em alguns poucos momentos como a explosiva “Plano B”, “Bora”, e o certeiro single “Tudo Está Parado”, que já está rolando nas rádios e é certamente o grande destaque do álbum.
Talvez pelo fato de esse ser um disco solo, Humberto está bastante à vontade no disco, gravando músicas de sonoridades tipicamente sulistas, casos de “Milonga do Xeque-Mate” e “Segura a onda, DG”. Não que isso seja uma novidade na obra de Humberto, haja vista canções salpicadas em vários discos de sua famosa banda. Mas aqui as canções menos na praia do Pop-Rock são as que mais caracterizam o disco.
Nessa onda, entram também a belíssima “A Ponte Para o Dia”, que traz Luke Faro dividindo os vocais com Humberto, em canção que poderia estar no último álbum da banda “Novos Horizontes” (2007), e “Recarga”, canção escrita com Duca Leindecker, que ganha a voz e o acordeon de Rafael Bisogno.
Os fãs dos Engenheiros vão gostar das referências à banda ao longo do disco. A já citada “A Ponte Para o Dia”, por exemplo, traz o riff de “Pampa no Walkman”, do GLM (1992), já a baladona “Tchau Radar, A Canção”, traz em seu nome a referência à um disco responsável por trazer os Engenheiros de volta para o grande público.
Com saldo positivo, “Insular” é disco agradável, cheio de boas canções e belas composições, que se caracteriza pela saudável mistura de música regional, folk e Pop-Rock.
Existe alguns erros quanto as participações especiais. "A ponte para o dia" é cantada por Bebeto Alves (que além das boas músicas é pai da Mel Lisboa...rsrsr) e Recarga é com o Luis Carlos Borges.
ResponderExcluirGrato.
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