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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Hélio Delmiro - Violão Urbano [2002]

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Completando a discografia do Hélio Delmiro aqui no blog, disponibilizou o penúltimo álbum da sua carreira. Totalmente autoral. Bora ouvir que é bom demais.


1 Violão Urbano
(Hélio Delmiro)
2 Cacá e Bié
(Hélio Delmiro)
3 Bolero
(Hélio Delmiro)
4 Serôdia
(Hélio Delmiro)
5 Rio Doce
(Hélio Delmiro)
6 Catarse
(Hélio Delmiro)
7 Desafeto
(Hélio Delmiro)
8 Emotiva Nº1
(Hélio Delmiro)
9 87-Boca Do Mato
10 Lago's
(Hélio Delmiro)
11 Lágrima Azul
(Hélio Delmiro)
12 Íntima
(Hélio Delmiro)

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Clare Fisher e Hélio Delmiro - Symbiosis [1999]

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Por José Domingos Raffaelli no blog do Hélio Delmiro em 2007

A paixão do pianista e arranjador americano Clare Fischer pela música brasileira vem de longe. Desde o início dos anos 60, quando ganhou de presente um disco de Elizeth Cardoso. A partir daí, não só correu atrás de outros discos como gravou músicas brasileiras, incluindo os arranjos para orquestra do álbum "João", de João Gilberto. Mas a ligação de Fischer com a MPB estreitou-se de vez a partir do encontro com o guitarrista brasileiro Helio Delmiro, em 1998, nos shows e gravação do CD "Symbiosis", que continua agora numa turnê brasileira.

Os dois passaram por São Paulo na semana passada, tocam sábado, dia 5, na Sala Villa-Lobos do Hotel Nacional, em Brasília, e terminam no Mistura Fina, no Rio, dias 11 e 12 de agosto.

- Toquei com inúmeros guitarristas, inclusive Joe Pass, mas Helio é o melhor de todos - diz Fischer, que fala português e espanhol com razoável fluência. - Sonhava gravar um disco com Helio desde quando ouvi o álbum "Samambaia", que fez com Cesar Camargo Mariano. "Symbiosis" coroou esse sonho.

Fischer lembra do impacto que foi seu contato com a música brasileira.

- Ganhei um disco de Elizeth Cardoso e fiquei tão empolgado que dei o nome dela a uma das minhas composições - conta. - Então comecei a ouvir todos os discos de bossa nova que conseguia, principalmente de João Gilberto.

Em sua carreira, Fischer gravou inúmeros discos de música brasileira e latina. Num deles perpetuou sua famosa "Pensativa", gravada por uma legião de artistas, inclusive no Brasil.

- "Pensativa" é uma bossa nova, mas nos Estados Unidos todos a tocam no andamento 4/4 do jazz - comenta em tom de reclamação.

Animado com a turnê brasileira iniciada em São Paulo, Delmiro também não poupa elogios ao pianista:

- Clare é um músico muito inventivo que não se repete, dá gosto tocar com ele.

Fischer começou sua carreira como pianista e diretor musical do conjunto vocal Hi-Lo's, nos anos 50.

- Estava com eles quando escrevi os arranjos para o disco "September afternoon", do trompetista Donald Byrd com cordas, gravado em 1957 - conta. - Conhecia Byrd dos tempos em que estudamos na Universidade de Michigan.

O disco ficou inédito durante 25 anos, mas Dizzy Gillespie ouviu uma gravação em fita e convidou Fischer para fazer os arranjos de um álbum que gravou para a Verve com músicas de Duke Ellington.

- Por ironia, meu nome não constou nos créditos dos dois álbuns - lembra Fischer.

Simbiose de duas carreiras tão distintas e, ao mesmo tempo, próximas, nos shows dessa turnê Delmiro e Fischer prometem muitas surpresas.

- Incluiremos as inéditas "Sonho", do Clare, e "Lágrima azul", um choro-blues de minha autoria - adianta Helio.

- Além de alguns temas de "Symbiosis", apresentamos outras composições que escolhemos na hora. Gostamos de variar, evitando repetir as músicas do nosso repertório - conclui Fischer.



1 My Old Flame
(A. Johnston)
2 Melina Do Rio
(Clare Fischer)
3 P'ro Baden (Homagem para Baden Powell)
(Hélio Delmiro)
4 Lago's
(Hélio Delmiro)
5 Blues in F
(Clare Fischer)
6 Dois por Quatro
(Hélio Delmiro)
7 Carrousel
(Hélio Delmiro)
8 Pensativa
(Clare Fischer)
9 Donna, My Love
(Clare Fischer)
10 Esperando
(Hélio Delmiro)
11 Amor Em Paz
(Antônio Carlos Jobim)
12 Autumn Leaves
(Joseph Kosma)
13 Samba de Uma Nota Só
(Antônio Carlos Jobim)

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Hélio Delmiro - Chama [1984]

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A1 Folha Morta
A2 Cerrado
A3 Ad Infinito
A4 Emotiva N°3
B1 Mulher Rendeira
B2 Quarto Minguante
B3 Tua
B4 Chama


Ficha técnica AQUI.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Hélio Delmiro - Romã In Concert [1991]


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A pedido do colega Raul segue esse belo álbum.


A1 Espada De Fogo
A2 Inaiá
A3 Paz No Coração
A4 Carrousel
B1 Caravan
B2 Romã
B3 Só Saudade
B4 Autumn Leave

domingo, 5 de agosto de 2018

Hélio Delmiro - Compassos [2004]

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Por MauNah em CJUB

O guitarrista Hélio Delmiro lançou seu último CD, Compassos, depois de um razoavel tempo fora dos holofotes - por inúmeros problemas pessoais, Delmiro chegou a passar algum tempo em privação de liberdade, o que acabou dando margem em certo momento, inclusive, a um bonito movimento de seus pares para arrecadar valor que pudesse devolvê-lo à circulação e onde parece, Lulu Santos teria tido um papel muito nobre e mesmo decisivo - e o fez de uma forma soberba. 

Não tendo em mim até agora um de seus maiores entusiastas, já à primeira audição de Compassos comecei a rever meus conceitos. 

HD abre o CD, no qual assina cinco dos doze temas, majoritariamente voltado para interpretações intimistas, com My Favorite Things, clássico de Rodgers e Hammerstein, com uma tocada muito elegante, onde tangencia-se mui suavemente a bossa-nova na abertura e no solo de Bruno Cardozo nos teclados, quando este se utiliza de divisões muito criativas. Delmiro retorna então com timbre sofisticado, arredondando com sua perfeita escolha de notas a esse tema já muito batido, mas que se renova em suas mãos. 

Segue-se então a elegante "Alabastro", de sua autoria, em uma ótima demonstração de como se apresentar com maestria jazzística a um tema totalmente brasileiro. Novamente aqui Cardozo aparece em belo diálogo com Delmiro, presente ao fundo a atuação segura de Jurim Moreira. A se notar, a ausência, na mixagem, do contrabaixo acústico de Jorge Helder, apenas intuído.

Em seguida, a rendição de Hélio Delmiro de Witchcraft, de Leigh e Coleman, é uma das mais elegantes interpretações dessa balada que já tive a oportunidade de ouvir, com a citação explícita de Garota de Ipanema remetendo mais uma vez aos bons tempos e climas da bossa-nova, e suas oitavas "westmontgomerianas" dando ao todo uma sofisticação digna de nota. 

Ponteio, de Edu Lobo e Capinam vem em seguida e interfere no clima até ali contido do CD, permitindo a Cardozo, Hélder - finalmente bem audível - e a Jurim demonstrarem suas qualidades. 

Em outra de suas composições, Esperando, Delmiro demonstra sua total maturidade artística. Embora eu ache questionável a utilização do "pitch bend" no teclado ao longo de toda a boa intervenção de Cardozo, o tema não destoa do clima pretendido. 

Já em Espada de Fogo, também do líder, HD mostra que mesmo em andamentos mais rápidos consegue manter intactos seu lirismo e sua levada impecavelmente limpa, sem ruídos estranhos a afugentar os aficionados por sua arte. Infelizmente aqui se repete o fenômeno da abdução do baixo, pontificando ainda o bom ritmo imposto por Jurim Moreira ao grupo. 

Uma Round Midnight "comme il faut" é a sétima faixa. Clássica, elegante e românticamente executada, e pronto, o recado está dado. 

Segue-se então a faixa TP, provavelmente (e aqui peço o auxílio dos confrades e demais leitores) composta por Delmiro para o jovem e já então incrivelmente promissor Heitor Teixeira Pereira, hoje consagrado por seus anos de participação no conjunto pop Simply Red - onde, a despeito do prestígio jamais conseguiu, a meu ver, demonstrar totalmente sua grande arte - e uma bela carreira de instrumentista em Los Angeles. Jorge Hélder pontua ali com um baixo elétrico, perfeitamente audível nesse tema mais para o fusion, gênero que pontificava na noite "jazzística" do Rio então, e HD aparece solto e criativo, com swinginvejável, utilizando todos os tricks"de seu vasto arcabouço. 

Na faixa seguinte, O Morro Não Tem Vez, de Jobim/Vinícius de Moraes, Delmiro usa com belo efeito a técnica de ferir duas cordas para uma mesma nota, sendo uma delas milimetricamente destoada da sua parceira, criando uma sensação mágica. A levada, próxima ao samba, contrapõe HD, Jurim e Cardozo. O desperdiçado craque Jorge Hélder, infelizmente, resta imperceptível ainda nesta faixa. 

Itapê, de Cardozo, é outro tema intimista de bom desenvolvimento pelo tecladista, complementado sem maiores surpresas por Delmiro. 

Já Compassos, de Delmiro, penúltima faixa do CD, não foge ao clima geral e apresenta o líder em plena forma, alternando os solos entre notas únicas e acordes, sempre criativo na execução. 

Fechando o disco, Hélio Delmiro entoa bastante razoavelmente Ilusão À Toa, em um tributo ao grandecíssimo mas muito pouco reconhecido expoente da boa música produzida no Brasil, o craque Johnny Alf. 

Para quem não amava Delmiro, encontrá-lo em tão boa forma nesse seu Compassos, foi uma bela surpresa, à qual classifico com @@@ e meia.


Ficha técnica AQUI.

sábado, 4 de agosto de 2018

Hélio Delmiro - Emotiva [1980]

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A1 - Marceneiro Paulo
(Hélio Delmiro)
A2 - Esperando
(Hélio Delmiro)
A3 - Epistrophy
(Clarke, Monk)
A4 - Body And Soul
(Heyman, Eyton, Green, Sour)
B1 - Pro Zeca
(Victor Assis Brasil)
B2 - Emotiva N.⁰1
(Hélio Delmiro)
B3 - Tarde
(Marcio Borges, Milton Nascimento)
B4 - Waltzin'
(Victor Assis Brasil)

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Cesar Camargo Mariano e Hélio Delmiro - Samambaia [1981]

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Por mvcosta em Br-Instrumental

Em 1981 foi lançado um dos discos mais importantes de toda a história da música brasileira, reunindo dois dos maiores instrumentistas brasileiros de todos os tempos. Parece exagero? Mas pode acreditar que não é. O disco Samambaia de Cesar Camargo Mariano e Hélio Delmiro é de fato um marco na nossa música e uma gravação absolutamente imprescindível para qualquer músico que queira dominar a linguagem da música brasileira, não somente pianistas e violonistas.

O pianista Cesar Camargo Mariano é, além de grande instrumentista e mestre na difícil arte de acompanhar, excelente arranjador e compositor inspirado. Já o mestre Hélio Delmiro é simplesmente um dos melhores violonistas e guitarristas brasileiros de todos os tempos.

Juntos, fizeram um disco numa época (início da década de 80) em que a música instrumental brasileira vivia um momento único de crescimento e explosão de criatividade, além de uma relativa boa recepção por parte do público, que sempre foi pequeno para essa faixa de mercado, mas nunca tão grande como nesse tempo.

Nessa década surgiram grupos como Medusa, Cama de Gato, Pau Brasil, Pé ante Pé, Divina Increnca, Zona Sul, Banda Metalurgia e SyncroJazz, além de instrumentistas de destaque como Ulisses Rocha, Marco Pereira, Victor Biglione, Ricardo Silveira, Leo Gandelman e Raul Mascarenhas, entre muitos outros.

A bela composição Samambaia, de Cesar Mariano - um tipo de "samba-choro" com harmonia moderna e certa concepção jazzística - tornou-se imediatamente um "standard" da MPB instrumental, sendo regravada por vários artistas.
*Extraído do site do músico Conrado Paulino


A1 Samambaia
A2 Carinhoso
A3 Emotiva Nº 4
A4 Curumim
A5 Das Cordas
B1 Milagre Dos Peixes
B2 Choratta
B3 No Rancho Fundo
B4 Ninhos
B5 Maria Rita