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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Herod Layne - In Between Dust Conditions [2008]



Por Sinewave

In Between Dust Conditions é o álbum de estréia da banda Herod Layne, de São Paulo (SP). O álbum foi composto em grande parte via internet, através de arquivos trocados via MSN. Com a entrada do baterista Johnny Dux, as faixas foram re-arranjadas e gravadas em estúdio, com produção de Gustavo “Big” Simão. Os destaques do álbum incluem o single “Walking The Valley”, a nova versão de “Elegy For A Dream”, e a inédita “No Choice”. “Conseguimos reunir cinco músicas que representam muito bem nossas influências, e, apesar de serem bastante distintas entre si, a identidade e o feeling da banda estão explícitos do primeiro ao último ruído”, conta Sachalf.

01. Born From a Dead Phoenix
02. Elegy for a Dream
03. No Choice
04. Prelude for Anticipation
05. Walking the Valley

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Herod Layne - Walking the Valley [2008]

Link oficial 192kbps


Walking the Valley é o EP de estréia da banda Herod Layne, de São Paulo (SP).


1. Walking the Valley
2. Xmass


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Herod Layne - Absentia [2010]

 
Download 320kbps
Do Site Oficial da banda

A banda de post-rock brasileira Herod Layne - Sachalf (guitarras), Elson (baixo, guitarras), Lippaus (guitarras), Johnny (bateria) - anuncia o lançamento do novo álbum, chamado Absentia. O álbum contém sete músicas e tres faixas incidentais, e foi gravado durante o período de seis meses."
Absentia é um trabalho sobre perdas", explica o guitarrista Sachalf. "Passamos por alguns problemas pessoais recentemente, e esses sentimentos foram invariavelmente absorvidos nas canções", completa. "Apesar de ser uma banda principalmente instrumental, tentamos expressar esses sentimentos através da música", diz o baterista Johnny. Tais sentimentos podem ter sido expressados na própria estrutura das canções, já que o álbum traz faixas calmas e ambientes com outras de acentuação mais pesada. "Nós gostamos de extremos", diz o baixista Elson. "Com isso, escrevemos músicas como 'Drug-Induced Inertia' que é mais pesada e com mais guitarras, e 'Absentia', que é meio que um mantra baseado em efeitos de guitarra", completa. O álbum ainda contém longos crescendos no estilo das faixas mais antigas da banda, e também "300-Megaton Lullaby", faixa que traz inesperados vocais. "A música era originalmente instrumental, mas acabamos escrevendo letras e uma linha vocal e vimos que ficaria legal", explica Sachalf.

As imagens que formam o trabalho gráfico foram feitas durante a turnê da banda pelo Canadá, em 2009. A capa é uma casa abandonada encontrada no meio de uma estrada em Ontario. "No momento em que vimos a casa já sabíamos que tínhamos uma capa de um disco, não importa que disco fosse", diz Elson. O trabalho ainda traz uma novidade - Lucas Lippaus (Gray Strawberries, s.o.m.a.) acabou de se juntar à banda para tocar a segunda guitarra.

domingo, 22 de setembro de 2013

Herod - Umbra [2013]



Por Victor de Almeida

“Onde não há luz, não há sombra…”

Uma das poucas bandas que eu conheço bem é a Herod. Acompanho o trabalho deles desde 2010 e posso dizer que vi o Umbra nascer e se transformar. Vi toda a empolgação juvenil (algo muito em falta no cenário musical nacional), dedicação e resistência de uma banda que está junta desde 2006, mas que parece que está começando agora. E eu posso dizer, a Herod está apenas começando.

Minha relação com a banda começou em 2010. Eu lembro do Elson Barbosa me entregando em mãos, aqui em Maceió, uma cópia do CD que a Herod estava lançando. Absentia era um disco de pós-rock composto e gravado por um trio – além do Elson no baixo, a banda contava com Sacha na guitarra e Johnny na bateria. Os temas instrumentais, sem grandes adereços, produções ou orquestras fez minha cabeça durante alguns meses. Tanto que começamos a pensar num plano para trazer o show do disco para Maceió.

Um ano mais tarde, eu produzi a terceira edição do Festival LAB aqui em Maceió e, com a defasagem de um ano, fizemos o lançamento do álbum Absentia, já após a entrada do Lucas Lippaus (guitarra) na banda. Lembro que durante esse show a Herod apresentou uma “música que estaria no novo disco”. A música era “Silencio” e pode ser encontrada em um vídeo do YouTube gravado ao vivo durante o show. Ouvindo agora a versão final gravada, lembro com saudade (e bastante orgulho) do dia em que tiramos algumas lascas de cimento da parede do Armazém Uzina, casa em que realizamos o festival.

Mas de 2011 para cá muita coisa aconteceu. Esbarrando nas dificuldades de toda banda independente, a banda criou seu próprio site para buscar através do financiamento coletivo bancar parte da produção do álbum. O Buzzker foi bem sucedido e gerou uma grana que possibilitaria uma gravação com uma estrutura maior do que eles estavam habituados. E maior também foi o público com o qual tiveram a chance de testar seu repertório novo, frente a trinta mil pessoas, abrindo os shows da turnê brasileira do The Cure no início de 2013.

Umbra nasce, então, como uma obra coletiva. Seja por já trazer, desde o seu começo, a ideologia do crowd-funding ou mesmo pela abertura para participação de outras pessoas dentro do processo de criação do disco. A Herod que você vai ouvir nesse álbum não é um quarteto e, sim, um octeto. Digo isso porque a banda soube aprender com cada uma dessas trocas e tirar o melhor de cada um deles.

Além de produzir o disco, Joaquim Prado também participa tocando sintetizador em “Penumbra”, “Blinder”, “Antumbra” e “Umbra”, bem como, guitarra em “Collapse”, “Limbo” e “Umbra”. Ouvir Jair Naves gritando sem voz, como nos tempos do Ludovic, é um dos presentes que o disco traz. Foram feitos três takes vocais para “Limbo”; No terceiro, Jair já estava sem voz, falhando nos gritos e rouco. É justamente esse take que foi escolhido, casando com o clima claustrofóbico e desesperado da letra. Ainda participam: Cadu Tenório, da banda Sobre A Máquina (RJ), com os noises em “Penumbra”, e Filipe Albuquerque, da Duelectrum (SP), com o vocal em “Blinder”.

Em 05 de setembro de 2013, Umbra vai nascer definitivamente e será lançado para download gratuito pelo selo virtual Sinewave (www.sinewave.com.br). Um disco construído em cima de temas sombrios e pesados, referência ao título que significa “escuridão e sombras” em latim. Umbra também é um álbum baseado em melodias, no lado bonito e obscuro da escuridão, mesclando elementos do pós-rock, drone, rock progressivo e noise. Mixado por Joaquim Prado, no Panda Amarelo Estúdios, e masterizado por Sérgio Soffiatti, em O Grito Estúdios, Umbra também mostra uma evolução técnica no processo de gravação em estúdio. É um álbum que eu acredito ser um divisor de águas na discografia da Herod, mas que também mostra para outras bandas independentes que sim, é possível fazer algo com qualidade técnica superior nesses tempos. As ferramentas estão postas para todos, é saber aproveitar.

Mas acredito que, mais importante do que tudo que eu falei, Umbra não é um álbum que mostra a Herod de hoje. É um álbum que irá mostrar novos caminhos para uma banda que acabou de começar. De novo.


Sacha: guitarras, drone, vocais
Lippaus: guitarras
Elson: baixo
Johnny: bateria