quarta-feira, 23 de março de 2016

Baden Powell - O Som De Baden Powell [1968]

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A1 - Canto De Ossanha
A2 - Tristeza
A3 - Manhã De Carnaval
A4 - 'Round Midnight
A5 - Invenção Em 7 1/2

B1 - Canto De Xangô
B2 - Percussão E Batuque
B3 - Lamento
B4 - Saravá
B5 - Das Rosas

Ficha ténica AQUI

quinta-feira, 17 de março de 2016

Marcus Viana - Pleiadian Connections [2015]

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Inspirado nas tradições esotéricas que falam do contato dos humanos com a energia espiritual da constelação dos Plêiades, Marcus Viana criou um ambiente sonoro com mantras e ritmos propícios para práticas de meditação e canalização. Utilizando sintetizadores e instrumentos acústicos e eletrônicos, o compositor recria o melhor da “space music ”, com reminiscências xamânicas, maias e orientais.

1 - Orion Calls
2 - No Tempo
3 - Pleyone
4 - A Fonte das Estrelas
5 - Mayan Clock Chant
6 - Contacting
7 - Argo Navis
8 - Nebulae
9 - Pleiadiana
10 - Galaxy Temples

Composição, performace e produção por Marcus Viana

quarta-feira, 16 de março de 2016

Egberto Gismonti [1969]

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Por zecalouro* em Orfãos do Loronix

Aqui vamos nós com outro bom álbum patrocinado pela Jorge Mello, que é o primeiro LP deEgberto Gismonti, gravado pela Elenco em 1969. Se você está acostumado com álbuns Egberto Gismonti lançados após sua saída do Brasil, você vai ter uma surpresa com esse presente . Gismonti canta e toda e a atmosfera é a Bossa Nova, embora lançado em um momento em que o movimento já havia perdido seu impulso. 

Apresentando uma mistura de faixas vocais e instrumentais com arranjos de Egberto Gismonti em todas as faixas e tocando piano, violão e órgão. Há dois convidados muito especiais, Dulce Nunes cantando com Egberto Gismonti em Clama Claro e Durval Ferreira tocando violao em Pr'um Samba. Toda a recursos de sessão acompanhados pelo renomado Wilson das Neves e Sérgio Barroso.

*tradução e adaptação livre.


A1 - Salvador
A2 - Tributo A Wes Montgomery
A3 - Pr'um Samba
A4 - Computador
A5 - Atento, Alerta
A6 - Lírica II (Pra Mulher Amada)

B1 - O Gato
B2 - Um Dia
B3 - Clama-Claro
B4 - Pr'um Espaço
B5 - O Sonho
B6 - Estudo N.o 5


Ficha Técnica AQUI

terça-feira, 15 de março de 2016

Egberto Gismonti - Circense [1980]

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Por Eduardo Rodrigues em Boca Fechada

Egberto Gismonti é um dos músicos mais “fuçadores” e genias que a música popular brasileira deu aos nossos ouvidos. Compositor e arranjador de sucesso, Gismonti fez diversas esperimentações unindo à música dodecafônica – que teve contato ao estudá-la na Europa, antes de iniciar sua carreira discográfica – com a música regional brasileira. Começou sua carreria no fim dos anos 60, fortemente influenciado pela bossa nova, tendo composto arranjos para a cantora Maysa em seu primeiro disco. A bossa nova foi deixada de lado na década seguinte, dando vazão somente às músicas instrumentais.

Circense, disco de 1980, é dessa fase do compositor carioca. Traz uma estrutura musical leve, com temas bem construídos, experimentando as possbilidades harmônicas dos ritmos brasileiros. O conceito do álbum: o circo, é bem representado nos temas, personagens e acontecimentos relatados, e que permeiam o mundo circense; deixando de lado somente os sentimentos alegres, mais recorrentes ao tema, e enaltecendo a melaconlia, solidão e plastiscidade, muitas vezes maquiadas.


Ficha Técnica AQUI

segunda-feira, 14 de março de 2016

Naná Vasconcelos - Saudades [1979]

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Nana Vasconcelos: berimbau, percussão, voz, gongos
Egberto Gismonti: super guitarra 8 cordas em 4
Membros da Orquestra Sinfónica da Rádio Stuttgart, conduzida por Mladen Gutesha

A1 - O Berimbau
(Naná Vasconcelos)
A2 - Vozes (Saudades)
(Naná Vasconcelos)


B1 - Ondas (Na Óhlos De Petronila)
(Naná Vasconcelos)
B2 - Cego Aderaldo
(Egberto Gismonti)
(Naná Vasconcelos)
B3 - Dado
(Naná Vasconcelos)

sexta-feira, 11 de março de 2016

Naná Vasconcelos - Fragments: Modern Tradition [1997]

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1 - Vento Chamando Vento
2 - Mundo Verde
3 - Landscape Of Memory: Sertão Das Memórias, 
4 - Cavaleiros Do Apocalipse, Aboio, Xaxado, Batalha Do Nego Santo, Morte Do Nego Santo
4 - Forró Para Antero
5 - Vozes
6 - Let's Go To The Jungle
7 - Marimbariboba
8 - Caminho Dos Pigmeus
9 - Gorée


Naná Vasconcelos: Percussão.
Romero Lubambo: Guitarra (Faixa 4).
Cyro Baptista: Pandeiro (Faixa 4).
Pamela Driggs: Vocal (Faixa 4).
Egberto Gismonti: Cordas (Faixa 5).

quinta-feira, 10 de março de 2016

Naná Vasconcelos - Sinfonia e Batuques [2011]

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Por Bruno Negromonte em Musicaria Brasil

Naná dispensa apresentações. Exímio músico, Juvenal de Holanda Vasconcelos que é popularmente conhecido por Naná vem de uma carreira discográfica desde 1972, quando lançou AfricaDeus juntamente com Novelli e Nelson Ângelo. Daí em diante Naná fixou morada em Nova York por um tempo e seu talento ganhou o mundo.

Mas voltemos ao projeto atual e a constante prática experimentalista que permeia e caracteriza a obra do virtuoso percussionista pernambucano. Faz parte desse seu novo álbum arranjos geralmente incomuns em trabalhos discográficos. E isso talvez seja a assinatura tão peculiar e o que chega a distinguir, caracterizar e definir Naná como um dos maiores do mundo em sua atividade musical.

Em Sinfonia e Batuques, Naná trás cordas, instrumentos sinfônicos e fricção da água (por incrível que pareça!) como artifício percussivo. Busca trazer nessa sua mais recente obra as raízes da música pernambucana quando toca maracatu e também procura dar ênfase a elementos eruditos, pois tem como convidado Orquestra Experimental de Câmera.

No álbum Naná também gravou três composições de sua filha pianista Luz Morena, de 11 anos, e uma faixa com um coral infantil, Menininha nagô (homenagem a Mãe Menininha de Gantois), que abre o disco. Há a utilização de experiências áquaticas como Lamentos e Batuque das Águas (esta é um medley com uma canção do Milton Nascimento gravada pelo próprio Naná em Bush Dance.

Enfim, o álbum transita pelo maracatu, pelo samba, música de câmara e xaxado. Há gravações de temas de sua própria autoria e de compositores como a já citada Luz Morena, do compositor angolano Kituche e de seu conterrâneo J. Michiles.

A versatilidade de Naná é mais uma vez posta em prova e mais uma vez Naná se supera e faz de sua dádiva aquilo que deve ser verdadeiramente chamada de música.

Salve Pernambuco! Salve a música! Salve Naná!

terça-feira, 8 de março de 2016

Gabriel Yang - Poeira [2015]

Por Gabriel Yang

Eis o meu primeiro trabalho autoral, a maioria das faixas foi executada com guitarras artesanais construídas a partir de material reciclado. Aqui misturei um pouco das coisas que gosto, desde sonoridades mais roqueiras até nuances da cultura de raiz da minha região. Espero que curtam!

Ficha técnica:
Gabriel Yang _ Vocais, gaita, guitarras, kazoo;
Ricardo Pinheiro _ Bateria;
Participação especial de Anderson Camelo tocando resonator e cantando na faixa "A Peleja do Mefisto" e Kazane cantando em "Blues do Meliante".

Produção geral, edição e mixagem _ Gabriel Yang.



segunda-feira, 7 de março de 2016

Tim Maia [1976]

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Por Vitor Ranieri em Soul Art

O ano era 1976. Após desencantar-se com a Cultura Racional, energia motriz de Tim Maia Racional Volume 1 e Volume 2, o mestre mergulhava de nariz novamente nos prazeres da vida. Neste disco, Tim Maia e a Vitória Régia trazem a melhor mistura do groove com o samba soul, especialidade da casa.

Dance enquanto é tempo, primeira faixa do disco, ilustra bem o clima que está por vir. “Vê se deixa essa tristeza, bicho/ Pega a dama e vem dançar/ Até eu que estava nessa, bicho/ Decidi vou me soltar”. Seguindo a linha positivista, É preciso amar encanta como balada lisérgica, aquecendo os bons ouvidos e os bons pensamentos para as canções que estão a caminho.

Enquanto isso, do outro lado do mar do Rio de Janeiro, alguns países do continente africano passavam por um período conturbado de segregação racial e violência. Após dizer que em Guiné Bissau, Moçambique e Angola estava tudo numa boa, Tim canta seu apoio a seus irmãos de cor, pedindo luta e resistência (“Sei que és do som/Não és de matar/Mas não vás deixar pra lá”). Rodésia (antigo nome da nação hoje chamada de Zimbábue) traz Tim tocando flauta e uma sonoridade inspirada da banda Vitória Régia.

A quarta pérola do disco é um funk de primeira com resquícios dos ingredientes racionais. Márcio Leonardo e Telmo, que dão nome à faixa, são respectivamente Léo Maia e Carmelo Maia, filhos do Síndico. A tal SEROMA (iniciais de Sebastião Rodrigues Maia), onde seus filhos “vieram pra brincar”, era o selo de Tim.

Na sequência, duas pedradas! Sentimental traz todo o peso emocional de Tim Maia, abrindo suas defesas em um groove com o selo Vitória Régia de qualidade. Nobody Can Live Forever pode ser considerada a sombra do hinoImunização Racional. Toda a sua frustração com a seita Racional e as crenças religiosas está expressa nestes versos que dizem que ninguém pode viver pra sempre, e que, em sua opinião, essa conversa de céu e inferno é uma grande besteira.

Em Me enganei, Tim canta a decepção de um amor que se acaba e o fim de sonhos e planos criados em cima de um outro alguém. A faixa seguinte é um aperitivo para o sensacional disco de 1978, o “What’s going on” de Tim Maia. Manhã de sol florida, cheia de coisas maravilhosas é uma das maiores declarações de amor à vida que eu já ouvi. Com um arranjo que atinge o fundo da alma, Tim consegue traduzir fielmente o clima de esperança e alegria que se sente quando se está apaixonado pelo lado bom da vida.

A nona faixa do disco é o “gospel ao contrário” Brother, Father, Sister and Mother, onde Tim pede para seus irmãos acordarem e pararem de perder seu tempo em igrejas e com crenças do tipo. A próxima música é simplesmente genial! Batata-Frita, o Ladrão de Bicicletas é um groove aparentemente non-sense que nos leva em uma viagem até os anos 70. Para maior entendimento da mensagem, vale ressaltar que a “bicicleta” citada na música é um tipo famoso de LSD.

Na última faixa deste disco, que é um dos meus três preferidos de Tim, The Dance is Over encerra o espetáculo. Como diz o refrão, a dança acabou e é hora de enfrentar a realidade. Um samba soul de respeito, com distorções de guitarra e tudo que se tem direito, finalizando uma das grandes obras do Síndico.


FICHA TÉCNICA

Tim Maia – 1976 – Polydor

A1 - Dance enquanto é tempo
A2 - É Preciso Amar
A3 - Rodésia
A4 - Márcio Leonardo e Telmo
A5 - Sentimental
A6 - Nobody Can Live Forever

B1 -  Me Enganei
B2 - Manhã De Sol Florida Cheia De Coisas Maravilhosas
B3 - Brother, Father, Sister And Mother
B4 - Batata Frita, O Ladrão De Bicicleta
B5 - The Dance Is Over

Produção executiva: Seroma
Arranjos: Tim Maia, Miguel Cidras e Arthur Verocai
Engenheiro de som: Ary Carvalhaes
Mixagem: Tim Maia e Ary Carvalhaes
Corte: Luigi Hoffer
Capa: Aldo Luiz e Jorge Vianna
Fotos: Orlando Abrunhosa

Tim Maia: Bateria, percussão, guitarra, flauta e vocais
Reginaldo Francisco: Teclados e vocais
Carlos Simões: Baixo
Antonio Pedro: Baixo “funky machine”, percussão e vocais
Paulinho Batera: Percussão e bateria
Paulinho Roquete: Guitarra ritmo
José Mauricio: Guitarra ritmo
Paulo Ricardo: Guitarra solo, percussão e vocais
Antônio Claudio, Luiz Mendes Jr. e Gastão Lamounier: Vocais

domingo, 6 de março de 2016

Um Suspiro de Rock [2015]


Documentário sobre a cena de Rock em Teresina-PI na primeira década dos anos 2000. Explora o período através do ponto de vista de alguns artistas que fizeram parte daquela efervescência musical. 

Filme apresentado como trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo da UFPI. Aprovado com nota máxima.

Direção, roteiro e edição: João Victor Rolim
Orientação: Prof. Dr. Achylles Costa
Assistente de Produção: Mariana Campelo

quarta-feira, 2 de março de 2016

Alexandre Guerra - Ballet de Azul e Vento [2014]

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Foram as trilhas para o cinema que, em um primeiro momento, atraíram o compositor Alexandre Guerra para o universo da criação musical. Aluno, no Brasil, de Hans-Joachim Koellreutter, estudou também nos Estados Unidos, onde trabalhou com música para cinema. Sua primeira trilha seria para Monteiro Lobato: furacão na botocúndia, documentário de Roberto Elisabetsky, início de uma trajetória que hoje inclui longas de ficção, animações e séries de televisão. Guerra, no entanto, nunca deixou de lado a criação de peças sinfônicas - e o disco revela um pouco desses dois aspectos de sua carreira como compositor. Ballet de azul e vento, O voo majestoso de um solitário e Ao encontro do azul marinho foram gravadas com a Orquestra Sinfônica de Budapeste, regida pelo próprio autor. Já as demais faixas, com destaque para Humor e Fantasia para flauta sobre o Rio de Janeiro, foram registradas no Brasil, com orquestra de câmara formada por destacados músicos, entre eles o flautista Rogério Wolff e o fagotista Fábio Cury.


1. Ballet de Azul e vento
2. Partidas e Reenvontros
3. Tema Singelo
4. Lembranças para Flauta
5. Passado Presente
6. Tarde em Paz
7. Fantasia para Flauta sobre o Rio de Janeiro
8. Flauteando Allegremente
9. Humor
10. Beleza Natureza
11. Ponte para a Solidão
12. O Voo Majestoso de um Solitário
13. Longe Alguém Caminha
14. Ao Encontro do Azul-Marinho