sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Long Life Music Festival - 08/10/2011 em Maringá


O Long Life Music Festival é um Festival de Música e Cultura, que acontece há 2 anos aqui em Maringá, reconhecido e apoiado, constando inclusive no calendário oficial de eventos da prefeitura.

Considerado pela mídia e crítica como o maior Festival de Rock do interior do Paraná, tendo como participação as bandas nas edições anteriores Velhas Virgens, Raimundos, Motorocker, Matanza e mais de 40 bandas regionais e nacionais.

Esse ano vão se apresentar as bandas: Velhas Virgens, Cachorro Grande, The Beatles Cover – Star Beetles (Buenos Aires, Argentina), Tusq (Alemanha), Super Joe – Foo Fighters Cover, Banda Super Joe, Kicking Bullets, Janis Joplin Cover, Sapato Baixo, e  Performance Teatral “A origem do rock” com Chuck Berry + Elvis Presley Cover.

O evento tem duração de 12 horas, com a presença em média de 10 bandas, se revezando numa estrutura de 2 palcos com grande qualidade técnica de som e iluminação.

MAIS INFORMAÇÕES ACESSE:
www.longlifemaringa.com.br

República - We Don´t Need a 303 (clipe)



Os "tiozões" mostram o que falta em uma banda de rock hoje em dia - Guitarra.
A título de curiosidade, essa é a banda República, que teve início em 1991 e que foram influenciados por bandas como Metallica, Led Zeppelin, Deep Purple, AC/DC, Black Sabbath e os nacionais Ira!, Paralamas do Sucesso, Titãs e Ultraje à Rigor. Ou seja, só a nata!

O novo disco da Banda República já está sendo produzido, e seus integrantes são:

Luiz Fernando Vieira (Vocais e Guitarra)
Jorge Marinhas (Vocais e Guitarra)
Marco Vieira (Vocais e Baixo)
Guto Marinho (Vocais e Bateria),

Bem que esses caras poderiam tocar no Rock in Rio no lugar de vários "personagens" em uma noite de Rock.

Locais para visualizações e audições:
Myspace oficial: http://www.myspace.com/republicabrasil
Twitter: http://www.twitter.com/BandaRepublica
Youtube: Republicabrasil

P.S. Desculpem pelos "tiozões" hehe

Leno - Vida e Obra de Johnny McCartney [1971]

Yandex 128kbps


Por Casa de Rock

Uma das mais incríveis histórias e um dos mais raros CDs da indústria fonográfica brasileira. Tudo começou em 1971, Leno que fazia dupla brega com Lilian Knapp sai em carreira solo e conhece um produtor chamado Raulzito. Juntos começam a compor para o que seria o terceiro disco do artista. Com participações de Renato & Seus Blue Caps, A Bolha, Golden Boys entre outros e produção a cargo do Raul Seixas, o disco estava fadado a virar um clássico instantâneo. No entanto, a gravadora veta 5 das 12 músicas por acharem inviáveis para cena musical da época e o projeto é arquivado. Em 1995 o jornalista Marcelo Fróes encontra as matrizes originais vasculhando o acervo da Sony Music e liga pra Leno que aceita de imediato remasterizar pessoalmente o material. O CD sai em tiragem ínfima e nunca mais é visto. 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Diapasão - Opus I [2006]

Download

Diapasão


Primeiro álbum do grupo mineiro Diapasão gravado em 2005 e lançado em 2006, com a primeira formação do grupo (Gustavo Amaral – Baixo e violão / Fabiano Moreira – Bateria / Rodrigo Lana – Teclado e Piano).

Nesse período o grupo tinha explícitas influências de Rock Progressivo, música clássica, pitadas de jazz e um pouco da música brasileira. Foi gravado no estúdio Eliérim - BH, com apoio do selo carioca Masque Records.

Todas as composições do disco são de Rodrigo Lana.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Falece Redson Pozzi, vocalista do Cólera

Morreu nesta quarta-feira, 28, Edson Pozzi, o Redson, ao centro da foto, guitarrista e cantor da banda de punk rock brasileira Cólera.
Redson, ao centro, era vocalista e guitarrista da banda de punk rock - Reprodução/ Facebook
O anúncio foi feito nesta manhã na página oficial do Facebook do grupo. "QUERIDOS que acompanham a história do Cólera: infelizmente nosso amigo Redson partiu... Será lembrado eternamente pela grande obra e motivo maior de sua vida: o Cólera! Fica em paz, meu amigo: FAMÍLIA CÓLERA ETERNAMENTE!", dizia a mensagem.

O músico tinha 49 anos e tocava ativamente na banda. O motivo da morte não foi revelado. O horário e local do velório serão informados em breve, de acordo com Renata Lacerda, que acompanhava o Cólera. Ela agradeceu em nome do grupo e dos familiares o apoio dado pelos fãs.

A banda Cólera surgiu em 1979 e em 2009 saíram em turnê comemorativa dos 30 anos de carreira.
 de: Estadão

Gloria: crônica de uma vaia anunciada


 *Jotabê Medeiros 
26/07/2011

Suado que nem um lutador de sumô, o vocalista Mauricio Vieira, o Mi, da banda Gloria, sai do palco enquanto seus colegas trocavam de guitarra e baixo para tomar um copo d’água. Um copinho que ele abriu com uma batida de polegar, sem olhar para o objeto. “Tá bem? Tá bem? Dá pra continuar?”, perguntava um dos seus produtores.

Ofegante, Mauricio fez que sim com a cabeça, mas pareceu nem olhar para o interlocutor. Estava em transe. A banda que até uns 5 anos atrás pegava busão na periferia de São Paulo para ir à Galeria do Rock, ouvir os discos dos caras que os inspiravam (Slipknot, Metallica, Motörhead) estava, agora, abrindo a noite para seus ídolos.

De cima do Palco Mundo, dava para sentir o nervosismo de Mi, Elliott (guitarra), Peres Kenji (guitarra), Jhonny (baixo) e Eloy (bateria). Afinal, havia umas 100 mil pessoas à sua frente, gente que passou três dias acampada ao relento, na chuva, para ver o Metallica. Gente que não parecia disposta a tolerar enganação. “Emo é tudo igual”, bradava um sujeito com a camiseta do Motörhead na fila do Bob’s. “Tem mais é que se f…”.

Mas o Gloria gostaria de discutir esse rótulo com o cara na plateia. “Existe uma diferença, NX Zero não é igual ao Fresno, que não é igual ao Gloria, que não é igual ao Restart e todo mundo acaba associando as bandas da mesma geração e acabam achando que é tudo igual”, disseram, certa vez, em entrevista ao site Oba Oba.

Ok, mas o Gloria facilitou. Afinal de contas, quem mandou batizar uma música com o título A Arte de Fazer Inimigos? (foi a 11ª do seu repertório de 12 canções sob o fio da navalha dos fãs do metal pesado). Ao longo do seu show, o telão tentava ajudar com umas imagens de mistério de filme de terror (símbolos satanistas, números 666 na tela), e as músicas hospitalares como Anemia e Sangue se sucediam.

“Vai pagar por me conhecer”, diz outra canção que o Gloria enfiou no repertório. Ameaça ou propaganda de companhias telefônicas? No meio da plateia, dava para ver um ou outro dedo médio em riste, mas quando Mi Vieira ia para a beirada e jogava seu estilo headbanger moicano para cima da multidão, funcionava muito.

O retrato do show estava na cara do Gloria quando tudo terminou. Enquanto o pessoal da produção arrastava sua bateria para fora, e os instrumentos de Coheen and Cambria e Slipknot começavam a ser montados no palco, eles se abraçavam com os roadies e pulavam euforicamente. “Vocês conseguiram, velho! Vocês conseguiram!”, berrava um produtor.

Aparentemente mais calmo, mas não menos suado, Mi confessava: “Eu tô há um ano sem dormir por 
causa desse show”, disse. “Claro que a gente tava com medo, são algumas das maiores bandas do planeta. Teve um início de vaia, mas depois a gente virou”, afirmou.

No Rio de Janeiro, na noite de ontem, enfiados no meio do público do Motörhead com suas cervejas, alguns garotos paulistanos tatuados estariam com caras mais felizes do que o pessoal ao redor. Eles atravessaram um campo minado e saíram ilesos.
de: Estadão  

Visualmente Glória não perde para nenhuma caricatura de banda pesada. Tem moicano, som pesado, tatuagens, gritaria exagerada e outro elementos típicos. Defeito é ser reconhecido como uma banda emo pelos metaleiros, coisa que não é verdade absoluta, já que seu estilo é conhecido com Screamo, que é na verdade uma "mistureba" de hardcore, metal e emo (rá, achamos o erro).

Vale lembrar que os covers que realizaram do Pantera foram bem executados e o público aprovou, revelando assim que a banda não é de toda ruim. Quem sabe no futuro com um melhor linguagem nas canções com letras menos emotivas e banda consiga ao menos se distanciar do rótulo de banda emo.

Clipe - A Banda Mais Bonita da Cidade - A Balada da Contramão (3D)


O quinteto curitibano lançou hoje o seu primeiro clipe oficial, chamado “A Balada da Contramão”. O vídeo foi patrocinado pela LG e foi todo gravado pelo celular Optimus 3D. Para quem não tem o óculos especial, basta desativar o botão no youtube que o vídeo pode ser exibido em qualidade normal.
A música faz parte do primeiro álbum da Banda Mais Bonita, todo feito através de financiamento coletivo dos fãs, formato também conhecido por Crowdfounding. O disco já foi gravado e encontra-se em fase de finalização

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Acidogroove - Talvez Hoje Eu Tope Um Plural (2011)



Depois de três EP´s a banda mineira Acidogroove lança esse bom álbum que lembra Strokes e Los Hermanos pós-"Bloco do Eu Sozinho". Vale a pena a conferir.


Abaixo algumas opiniões da mídia especializada:


“A banda produz uma música densa, com qualidade instrumental, letras inteligentes e ótimos vocais. Dona de um som próprio e original, o que, aliado ao talento musical e poético, é o que certamente explica uma estréia tão promissora". (Fernando Rosa - Senhor F). 

"Os uberabenses do Acidogroove sabem como misturar boas pitadas de Los Hermanos, Strokes e a “mineirice” que tanto os caracteriza. Mas, na verdade, eles dizem que o som da banda é feito de “momentos”, já que o ouvinte nunca sabe o que esperar". (Leandro Carbonato - Trama Virtual)


"A identidade visual soma pontos para os músicos que já estão mais do que prontos para enfrentar qualquer tipo de audiência. Pode ser low profile, estampada no xadrez das camisas dos meninos do Acidogroove, que fez um dos shows mais redondos do festival." ( Revista Laboratório Pop)

"Um show competente de uma banda que ainda tem muito a crescer no cenário." (Revista Urbanaque)

"Cada refrão do CD Talvez hoje eu tope um plural, da banda Acidogroove, é uma boa pedida para quem gosta de músicas que mais parecem estar inseridas em livros de poesia." (Revista Noize) 

domingo, 25 de setembro de 2011

Os 50 discos indies mais importantes dos últimos 10 anos

* Fernando Pessoa

Dez anos se passaram desde que o disco '90 Graus', dos gaúchos Walverdes foi lançado pelo selo Monstro Discos, de Goiânia. Ambos, selo e disco, eram ilustres desconhecidos no país, mas sinalizavam novos tempos. O selo Monstro Discos afirmou a idéia da independência como uma possibilidade real. Os gaúchos mostravam que era possível fazer rock com identidade e qualidade. O mundo mudou, novas tecnologias surgiram, mas um verdadeiro catálogo de clássicos sobreviveu ao tempo.

Neste mesmo ano de 1998, os alagoanos do Mopho, produziram outro marco independente, a sua primeira demo, ainda em cassete, que resultou no disco lançado em 2000, pelo selo Baratos Afins. Apresentado ao país pelo Zapp!, editado por Ricardo Alexandre, no Estadão, e por Senhor F, em matéria assinada por Fernando Naporano, o disco demarcou uma nova era para o rock nacional, chegando a conquistar fãs como Darian Sahanaja, dos Wondermints, que, depois, mixou o remake de 'Smile', de Brian Wilson. 

Nessa mesma época, discos de bandas como Astromato, Vídeo Hits e Os Pistoleiros, em diferentes praias, mostravam que haviam novos caminhos para o rock nacional. Ainda, na virada de século, vieram outros discos clássicos, como os primeiros dos gaúchos Cachorro Grande e Bidê ou Balde e dos /brasilienses cariocas Autoramas. Bandas então desconhecidas como Pelebrói Não Sei também lançavam futuros clássicos. Artistas como Frank Jorge, Júpiter Maçã e Wander Wildner, por sua vez, ganhavam um novo fôlego para suas carreiras.

No meio do ainda confuso caminho entre o independente e o "mainstream" que marcou esse início de década, os cariocas Los Hermanos produziram o mais importante disco da década, 'Bloco do Eu Sozinho'. Lobão também deixou sua marca com 'A Vida é Doce' e grupos como Mundo Livre S/A, Nação Zumbi e Cordel do Fogo Encantado transitaram entre os dois mundos. Já em meados da década, songwriters como Beto Só deram as caras com ótimos discos, enquanto dezenas de grupos, como Faichecleres, Pipodélica e Phonopop também lançaram discos fundamentais para aquele momento. 

O "Top-50" de Senhor F destaca ainda discos que, apesar de pouco conhecidos, conquistaram seu espaço pelo ineditismo e qualidade, do que são exemplos Os Pedrero, Grenade e Galinha Preta. Outras bandas como Eletrola, Repolho, StereScope, Dead Billies, e seus respectivos discos, por exemplo, cumpriram o papel de introduzir suas regiões no caldeirão nacional que se afirmava. Bandas como MQN e Thee Butchers' Orchestra, por sua vez, garantiram a presença do rock mais visceral na cena. 

Mais recentemente, bandas como Superguidis, Violins e Vanguart reafirmaram que a fonte da nova música jovem nacional é a cena independente. As novas tecnologias, por outro lado, facilitaram a produção, do que é um dos exemplos mais destacados o disco de estréia dos Superguidis. Por outro lado, com uma sucessão de discos importantes, a goiana Violins mostra que, além do "hype", é fundamental um repertório criativo e consistente de canções. A maioria desses discos ficou restrito a um público especializado, mas isso não torna menor esse conjunto de obras. Ao contrário ...

'Top 50' independente (1998-2008) - em ordem alfabética

1.Acabou La Tequila – O som da moda (RJ)
2.Astromato – Melodias de uma estrela falsa (SP)
3.Autoramas – Stress, depressão e síndrome de pânico (RJ)
4.Beto Só – Lançando sinais (DF)
5.Bidê ou Balde – Se o sexo é o que importa, só o rock é sobre o amor! (RS)
6.Bois de Gerião – Bois de Gerião (DF)
7.Brincando de Deus – Brincando de Deus (BA)
8.Cachorro Grande – Cachorro Grande (RS)
9.Cordel do Fogo Encantado – Transfiguração (PE)
10.Eletrola – Eletrola (PA)
11.Faichecleres – Indecente, imoral e sem-vergonha (PR)
12.Frank Jorge – Carteira nacional de apaixonado (RS)
13.Galinha Preta – 3 em 1 (DF)
14.Grenade – Is an out of the body experience (PR)
15.Júpiter Maçã – Uma tarde na fruteira (RS)
16.Laranja Freak – Brasas lisérgicas (RS)
17.Lobão – A vida é doce (RJ)
18.Los Hermanos – O Bloco do eu sozinho RJ)
19.Los Pirata – Los Pirata (SP)
20.Los Porongas – Los Porongas (AC)
21.Mopho – Mopho (AL)
22.Móveis Coloniais de Acaju – Idem (DF)
23.MQN – Hellburst (GO)
24.Mundo Livre S/A – Carnaval na Obra (PE)
25.Nação Zumbi – Fome de tudo (PE)
26.Os Atonais – Em amplitude modulada (RS)
27.Os Gianoukas Papoulas – Panorâmica (SP)
28.Os Pedrero – Hard rock dreams … (ES)
29.Os Pistoleiros – Os Pistoleiros (SC)
30.Pelebrói Não Sei – Positivamente mórbido (PR)
31.Phonopop – Já não há tempo (DF)
32.Pipodélica – Simetria radial (SC)
33.Prot(o) – Prot(o) (DF)
34.Relespública – E o rock and roll Brazil!? (PR)
35.Repolho – Repolho (SC)
36.Retrofoguetes – Ativar Retrofoguetes! (BA)
37.Sapatos Bicolores – O Clube quente dos Sapatos Bicolores (DF)
38.StereoScope – Rádio 2000 (PA)
39.Suite Super Luxo – El Toro! (DF)
40.Superguidis – Superguidis (RS)
41.The Dead Billies – Heartfull sessions (BA)
42.The Maybees – The Maybees (SP)
43.Thee Butchers’ Orchestra – Golden hits by ...
(SP)
44.Vanguart – Vanguart (MT)
45.Vídeo Hits – Doces, refrescos e tratamentos dentários (RS)
46.Violins – A redenção dos corpos (GO)
47.Volver – Canções perdidas num canto qualquer (PE)
48.Wado – Cinema auditivo (AL)
49.Walverdes – 90 graus (RS)
50.Wander Wildner – Paraquedas do coração (RS)

*Fernando Pessoa é editor chefe da Senhor F.


Em breve estarei disponibilizando parte desse material aqui no blog. 

Engenheiros do Hawaii - Longe Demais Das Capitais [1986]

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Estar longe demais das capitais, nas entrelinhas, pode significar estar longe dos grandes centros urbanos, detentores de uma maior visibilidade cultural. Mas quando a banda gaúcha Engenheiros do Hawaii lançou Longe demais das capitais, em 1986, significava, na verdade, estar presente de corpo e alma aqui no Brasil, precisamente em Porto Alegre.

A banda começou sua trajetória na Faculdade de Arquitetura de Porto Alegre, quando três jovens se uniram para tocar durante uma greve na instituição, em 1985. Humberto Gessinger (guitarra e voz), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Maltz (bateria) formaram um dos mais notórios power trios do rock nacional.

Nesse período, a gravadora BMG decidiu lançar uma coletânea chamada Rock Grande do Sul e a banda acabou sendo escalada. Com a repercussão alcançada entre as músicas da coletânea, veio a oportunidade de lançar, em 1986, o primeiro LP, puxado pelos sucessos Toda forma de poder (incluída na trilha sonora da novela global Hipertensão), Segurança e Sopa de letrinhas. A banda, então, deu início à sua trajetória pelo Brasil.

“Talvez este seja um dos discos menos datados dos Engenheiros, um dos mais verdadeiros. Não tivemos tempo para deixá-lo artificial, foi um retrato fiel da banda, ela mesma. Um retrato fiel do que estávamos fazendo na estrada para sobreviver. O disco tem uma realidade, uma urgência”, acredita o baterista Carlos Maltz.
por: Backstage

Capital Inicial canta para Sarney no Rock in Rio

sábado, 24 de setembro de 2011

Fernando Vidal - Funk Van [2006]

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Excelente guitarrista carioca que já gravou com inúmeros artistas. Esse ótimo trabalho é o seu primeiro álbum solo.

Abaixo segue reportagem da revista BackStage, feita por Miguel Sá, sobre o então lançamento do Funk Van:

"Início de maio no Rio de Janeiro. Em uma das grandes lojas de livros e CDs do Centro da cidade, o som das bases funkeadas e dos solos precisos que saía do segundo andar atraíam a curiosidade de quem passava na calçada. Quem subia, podia ver um pocket show de Fernando Vidal. O músico tocava o repertório do CD que o lança em carreira-solo. No espaço reservado para a apresentação, Fernando se empenhava tal qual estivesse em um show para milhares de pessoas em algum grande palco ou em uma sessão de estúdio com algum dos astros pop brasileiros com quem costuma tocar.

Dias depois, na sala de trabalho que mantém em seu apartamento, o guitarrista recebe a Revista Backstage. Ele nem precisa explicar muito de onde vem a sua música. Nas paredes, pôsteres com fotos de Jimi Hendrix mostram qual é a fonte musical de Fernando. O metrônomo e as partituras sobre a mesa de trabalho demonstram que a espontaneidade no palco vem de muito estudo. São quatro horas por dia contadas em um cronômetro. Os estudos envolvem transcrições que vão de Scott Henderson a John Scofield, aulas de harmonia por correspondência com Charlie Banacos – que é, por exemplo, professor do guitarrista Mike Stern – e estudos de técnica. Uma disciplina aperfeiçoada nos tempos em que estudou no Guitar Institute of Technology, o GIT, nos EUA.

O artista

O CD Funk Van é do novo selo da Blues Times Records, de Big Joe Manfra; o Blues Times +. Não é a primeira oportunidade que Fernando teve de fazer um disco-solo. “Em 92, já com Marina e Fernanda Abreu, recém-saído da banda de Ed Motta, eu tinha uma oportunidade de gravar na EMI. Eu era garoto e não ligava para isso”, conta o músico, que estava satisfeito, na ocasião, tocando com artistas. Mas, de um tempo para cá, começou a pensar diferente, seja pela experiência acumulada, que acaba fazendo nascer uma necessidade artística de expressão, seja pela vontade de ter mais independência na vida profissional. “O artista ganha 70 mil em três shows em um mês. No mês que vem, pintam três shows em Rondônia, você vê o cara falando que não está a fim de ir. E para que o artista vai? Para deixar de ver a família?”, ressalta. “(O músico) tem de ter algo seu”, diz referindo-se ao fato de ter um trabalho próprio.
O fato é que a estrada percorrida deu experiência suficiente ao músico para que ele chegasse hoje em condições de fazer um álbum-solo. O trabalho atual começou a surgir em 2000, quando Fernando trabalhou na trilha do filme Amores Possíveis, de Sandra Werneck. “A trilha é do violonista João Nabuco”, relembra Fernando. João falou com Fernando que haveria uma música mais funkeada e pediu que ele arregimentasse uma banda para fazer a música. “Chamei o César Faria Bodão, irmão do Vitor Faria, que tocava no Conexão Japeri e toca batera com a Fernanda Abreu, e o Bom Bom, baixista que tocava com Ed Motta. Quem cantava era Seu Jorge. Depois, começamos a nos encontrar esporadicamente em estúdio”. O resultado foi o CD Funk Van, lançado em setembro do ano passado no Mistura Fina, Rio de Janeiro. 
É claro que o álbum não poderia ter sido feito sem a ajuda dos amigos. “Gravei no estúdio do Chico Neves, tive um preço maravilhoso no Classic Master, do Carlos Freitas. Evaldo Luna (técnico de som) mixou no estúdio do qual é sócio com Zeca Baleiro, e eu virei dono do meu código de barra”, comemora Fernando.

Na hora de montar o show, Fernando não dispensa algumas cartas na manga, como cantar – e bem - a música Wind Cries Mary, de Jimi Hendrix. “Vou fazer um show instrumental e ainda tenho a chance de cantar e tocar as músicas do Hendrix? Por que não? Isso aumenta o meu território”, diz o guitarrista. Fernando ainda enfatiza a importância da canção. “Eu adoro a guitarra, mas adoro a canção. O Jimmy Hendrix tocava, mas tinha Little Wing e Wind Cries Mary”.

O disco

O trio básico que toca com Fernando nos shows é formado pelo baixista André Vasconcelos e pelo baterista Mac William, mas o disco teve a participação de 19 músicos. São 19 faixas, entre músicas e vinhetas, com a participação de diversos amigos, como o tecladista Márcio Lo Miranda, que fez a vinheta Vida mixando a guitarra de Fernando com uma base eletrônica. Os destaques ficam para a música-título do disco Funk Van, que começa com um harmônico do baixista Maurício Oliveira. Como não poderia deixar de ser, a música é um belo funk suingado, com um groove forte e um solo no qual os efeitos da pedaleira de Fernando são bastante bem usados. A vinheta Scolaxo é uma improvisação poderosa de Vidal com o baterista Mac William. Já a música Sônia, feita em homenagem à mãe do guitarrista, tem um certo sabor do guitarrista Robson Jorge, que fez uma das mais famosas duplas de trabalho com o arranjador Lincoln Olivetti, na década de 80, antes de morrer. 

No fim, o CD é uma bela mistura das referências do guitarrista, como Jimi Hendrix, Scott Henderson, John Scofield, Lulu Santos e o já citado Robson Jorge. Tudo misturado com a marca de Fernando Vidal, que dá a dica para quem quer se destacar, seja com um trabalho- solo ou seja em gigs com outrosartistas. “O lance é batalhar e fazer algo diferente. O que tenho de diferente é o meu ídolo Jimi Hendrix. Através dele, fui para outras como ScottHenderson, John Scofield, John Coltrane, Tower of Power. Isso tudo estudo, transcrevo e está na minha música”, diz o guitarrista. “Lancei o disco no Mistura fina em 14 de setembro com 190 pessoas, lotado. Graças a Deus, todo mundo que está vendo está gostando. Já tenho músicas para o próximo. Isso é que me dá orgulho”.

O sideman

Até lançar o seu disco-solo, rolou muita estrada para Fernando Vidal. O primeiro trabalho que colocou Fernando no circuito das grandes gigs foi em 1986, com a cantora Via Negromonte. A partir daí, o guitarrista tocou com Ed Motta na turnê dos discos Conexão Japeri e Contrato com Deus até o disco Ed Motta ao vivo. A história de como o músico começou a tocar com Ed Motta é bastante interessante. O cantor gostou tanto de Fernando que o chamou para a turnê do Conexão Japeri sem sequer um ensaio. Ele tocou com uma guitarra extra, com “carta branca” de Ed Motta, ao lado do amigo Luis Comprido. “Ele estava recém estourado com Manuel”, relembra Fernando. 

Paralelo a isso, Fernando continuava a tocar com outras pessoas, e foi nessa que ele participou de um dos primeiros shows de Fernanda no antigo Aeroanta, em São Paulo, no fim da década de 80. A conseqüência foi a sua participação no primeiro disco da cantora, lançado em 1990, o Sla Radical Dance Disco O sideman Club e nos outros trabalhos de Fernanda Abreu. Como uma coisa leva a outra, a cantora Marina se entusiasmou com o guitarrista em um show no Morro da Urca, no Rio de Janeiro. O guitarristaentão gravou em três faixas do disco Marina Lima, passando a atuar também com ela. No trabalhocom Marina, Fernando ainda trabalhou como coprodutor, arranjador, compositor e instrumentista no disco O Chamado, de 1993.

No decorrer da carreira, Fernando ainda atuou
com diversos outros artistas, como Gabriel, o Pensador, Netinho, Lenine, Fat Family, Daniela Mercury e Luiz Melodia. Fernando tem um carinho especial pela gravação que fez com Cássia Eller no especial para o canal Multishow Submarino Amarelo. “Na minha opinião, era a maior cantora da geração dela”, enfatiza o guitarrista.

Fernando Vidal é endorsado por Groove, Crafter, Warm Music e Santo Ângelo. Para saber mais sobre o músico, acesse e www.fernandovidal.com.br.
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Hoje tem Grupo Sambô em Maringá...

Nas várias temporadas que trabalhei como locutor nas rádios internas dos clubes "Thermas de Maringá"(Solar Das Águas Quentes) e Tropical Waterpark, me lembro que a música que você vai poder conferir em um dos vídeos abaixo era uma das que eu mais gostava de tocar no domingão pela manhã, a Alcione com sua voz potente faz uma interpretação belíssima desta canção composta por Edson Conceição E Aloísio, quando o Pedro, um amigo meu lá de Curitiba e que sabe que eu gosto muito de curtir nossa MPB, me perguntou se eu iria ver o show do Sambô hoje em Maringá, eu fiquei até envergonhado, pois eu nem sabia da existência deles, o Pedro me enviou um link, e de um link eu fui para o outro e emfim, conclui que se hoje eu não tivesse compromisso com a Audio Produções, este seria um show que eu gostaria muito de ir ver...
Uma roda de amigos, todos músicos profissionais e com a mesma intenção: tocar um samba de primeira, em volta de uma mesa, batendo papo. Assim nasceu o Sambô.
Uma mistura de muita experiência profissional e de muita vontade de se divertir. Mas essa mistura não parou por aí.
Aproveitando o conhecimento em outros ritmos, principalmente o Rock e o Pop, e as características diferentes de cada um do grupo, surgiu o que o Sambô chama de "Rock-samba". Músicas como "Mercedes Benz" da Janis Joplin, "Rock'n Roll" do Led Zeppelin ou "I feel good" de James Brown, são cantadas por Daniel San (voz e pandeiro) com sua voz característica de rock e acompanhadas por cavaquinho, tan-tan, rebolo...instrumentos típicos de uma verdadeira roda de samba. O Sambô ainda conta com Sudu Lisi na bateria, Ricardo Gama no teclado, Júlio Fejuca no cavaquinho, guitarra e banjo, Max Leandro no surdo e rebolo e a alegria e o swing de Zé da Paz no pandeiro. Tudo isso misturado com um repertório de samba escolhido a dedo.
Fonte: Site do Sambô, acesse, clique aqui
Sambô E Luciana Mello interpretando literalmente numa roda de samba, um clássico do nosso samba, o vídeo é ótimo, fantástico
Rock Das Aranhas - Composição: Claudio Roberto e Raul Seixas

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nantes - Alvorada [2010]



Curitiba, Rio, Salvador, Recife, São Paulo, Goiânia, Porto Alegre, Cuiabá e Brasília. As capitais do rock são bem conhecidas pelo circuito independente brasileiro e acabam sendo o território central para novas bandas começarem suas andanças. Mas o Brasil e todas as suas capitais têm sempre aquela surpresinha guardada do Oiapoque ao Chuí, do Acre ao Sergipe.
 
Justamente no menor estado brasileiro é que nasceu uma das mais empolgantes bandas dessa ótima safra de jovens com pé nos anos 60 e 70. Nantes é o fruto de um misto de Brian Wilson (lá no Beach Boys; fase Pet Sounds) com o frescor indie do Fleet Foxes e uma magia sonora nascida nos coros altamente cantáveis e grudentos criados por Arthur Matos, o vocalista, violeiro e compositor de Alvorada, o álbum de estréia da Nantes.
 
As canções contam paisagens sonoras que se assemelham à trilha sonora de qualquer ouvinte solitário na rua, que questiona seu momento ou certo acontecimento. São respostas em acordes dissonantes para perguntas que temos medo de saber a resposta, que ganham forma entre bandolins e acordeons, entre mellotron e glockenspiel, e com baixos, guitarras e baterias de uma banda diferente sonoramente, mas profissionalmente tão intensa como os Mutantes ou o Wilco. Profissionalismo que começa desde a beleza estética assinada pelo ilustrador Thiago Neumman, a confiança prática em sua própria produção do disco e coragem de expor sentimentos em palavras como "encaro em meus olhos que ainda são, estes que me encaram, para não esquecer de você", presente na canção Velha Estante.


Rafael Eugênio é o responsável pelos pianos e orgãos de Os Castelos, que segundo o excêntrico crooner curitibano Giancarlo Rufatto, é a "Champagne Supernova da Nantes", em alusão a um dos clássicos dos anos noventa criado pelos irmãos Gallagher e seu Oasis. Já o baixista Lelo Soares é o criador das linhas que dão o ritmo à De Volta a Saturno, uma canção daquelas que você decora os 'papapa' e sai assobiando por aí. Ravy Bezerra dedicou suas baquetas a simplicidade de À Espera do Sol: uma canção que traduz a esperança de alguém com dúvidas pelo mundo. O slide ao estilo George Harrison é a mais preciosa impressão sonora deixada por Fabrício Rossini em Velha Estante, junto com todos os corais que enchem A 8º Capela e Um Dia Na Vida, mostrando a marca que a banda deixa em nossos bem tratados ouvidos.
 
Esses sons deliciosos que recheiam seus fones de ouvido vieram de sergipanos sinceros para com suas canções, que desenham sentimentos e os nomeiam como Bem Vinda Chuva, A Marcha e Talvez você possa cantar; que dedilham seus acordes para letras cotidianas em formatos de poemas modernos, dedicados a pessoas que, como eu e você, estamos dispostos a entender que música não tem fronteira de estado ou país e que o que nossos ouvidos desejam são apenas vozes doces que a Alvorada tem a nos oferecer.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tim Maia Vale Tudo - O Musical



Em 2007 foi lançada uma das biografias mais interesssantes da música brasileira: Vale Tudo - A Fúria e o Som de Tim Maia. O livro de Nelson Motta de imediato foi aclamado pela crítica e público ao esmiuçar a vida do ídolo e amigo com um texto leve e irreverente, recheado de histórias engraçadas que cobriram a vida do cantor carioca. O sucesso também se refletiu nas vendas, e a partir do êxito do Best-Seller, que reacendeu o interesse do público pela obra de Tim, foi programado um filme sobre o músico e toda a sua discografia foi relançada, com direito a um disco inédito e outros nunca lançados em CD, pela Abril, com todos os álbuns vendidos em bancas de revistas a preços populares.

O diretor João Fonseca não era íntimo da obra de Tim Maia: ''ouvi quase tudo e fiquei louco pela música de Tim Maia. Por este talento dele de pegar uma frase simples e transformar em algo sofisticado''. Fonseca, que já trabalhou em dois musicais das quase trinta peças do currículo, aproveitou o 'auê' em torno do músico e decidiu fazer a Tim Maia Vale Tudo - O Musical, inteiramente baseado no livro de Nelson Motta, que assina o roteiro da peça.

Logo de cara, enfrentou o desafio de achar alguém que pudesse interpretar o desregado, malandro e irreverente personagem principal. A solução veio com o jovem de 23 anos Tiago Abravanel, neto de Senhor Abravanel, que nos domingos atende por Sílvio Santos. ''Ele mal abriu a boca e eu já sabia que seria ele'', contou o diretor, que resolveu o problema da diferença étnica entre ator e personagem com uma grande equipe de maquiagem - o processo de transfiguração de Tiago demora no mínimo duas horas.

O espetáculo mostra a vida de Tim desde os doze anos de idade, quando entregava as marmitas do pai e ganhou a alcunha de 'Tião Marmiteiro' até sua morte com 55 anos em 1988, incluindo a sua banda da juventude Sputniks, que tinha também Roberto Carlos, sua viagem aos Estados Unidos, a fase em que mergulhou de cabeça na seita esotérico-religiosa Energia Racional e o fim da sua carreira afundado em tristeza profunda e cada vez mais viciado nas drogas, que consumia em escalas industriais. Além de Roberto, parecem também outras figuras da MPB que estão ligadas a Tim: Elis Regina, Erasmo Carlos, Jorge Ben, Chico Buarque, Edu Lobo e o próprio Nelson Motta.

Tudo é contado com bom humor que torna o show envolvente e divertido até para aqueles que nunca ouviram falar do Síndico. Entre os momentos que se ressaltam estão a hilária imitação de Roberto Carlos por Reiner Tenente (que também interpreta Motta); o desfile das tiradas clássicas de Tim, como ''Não fumo, não bebo e não cheiro. Só minto um pouquinho''. As cenas de abuso das drogas, como quando Tim distribui LSD aos funcionários da gravadora e faz o que chamava de 'triatlo' - uma maratona de maconha, cocaína e whisky - fazem o público chorar de rir.

Mas apesar do estilo escrachado e da vida carregada de anedotas, o musical não é cômico. Graças ao ótimo elenco, que canta e atua com destreza (além de Abravanel, destaca-se Izabela Bicalho, que interpreta Elis Regina no belíssimo dueto em ''These Are The Songs) e a fidelidade aos relatos de quem acompanhou de perto a vida do personagem principal, o que se tem é uma reprodução do que foi a vida de Tim Maia. As palavras de seu filho Carmelo podem descrever melhor: ''não vi um ator no palco imitanto Tim Maia, eu vi o meu pai''.

Alfa Eden - No Princípio [2010]



João Elias é um cover conceituado do Raul Seixas que decidiu que pode mais e lançou um projeto de inéditas. Chamou alguns amigos e formaram a banda Alfa Eden que lançou bom álbum em 2010 entitulado "No Príncipio". As apresentações da banda, além do trabalho autoral, mantêm o show cover do Raul, até porque fica difícil se libertar desse estigma já que o timbre de voz do João é praticamente o mesmo do seu ídolo. Banda paranaense.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Os 10 álbuns mais vendidos no Brasil !!!

Desafio a você tentar a acertar metade da lista. Para facilitar então, desafio você acertar, em vez do álbum mais vendido, o nome de ao menos três artistas da lista. Uma dica, se você colocou Roberto Carlos na lista, "Perdeu playboy".





10º. Terra Samba ao vivo e a cores (Terra Samba, 1998) – 2.450.411
 
A banda de samba/pagode/axé se formou em 1991, mas foi em 1997/98 que estourou. Esse disco traz a versão ao vivo para a música “Liberar Geral”, que diz (umas 30 vezes): “Nada mal/ Curtir o Terra Samba não é nada mal/ Que legal/ É só entrar no clima e liberaaaar geral”.







9º. Mamonas Assassinas (1995) – 2.468.830

Foi o álbum de estreia e o único de estúdio da banda, que morreu em um acidente de avião em março do ano seguinte (1996). Em 1998 e 2006 foram lançados discos com versões ao vivo das músicas do primeiro.









8º. Xou da Xuxa (Xuxa, 1986) – 2.689.000

Foi o terceiro álbum de estúdio da Rainha dos Baixinhos, lançado junto com o programa de mesmo nome. Ela aparece na capa com uma blusa rosa transparente, o que causou certa polêmica na época. A clássica “Parabéns da Xuxa” (aquela do “Hoje vai ter uma feeesta…”), que sempre rolava em festas infantis, está lá.






7º. Um sonhador (Leandro e Leonardo, 1998) – 2.732.735

Lançado no ano em que Leandro morreu, o disco traz algumas das músicas mais famosas da dupla.











6º. Xegundo Xou da Xuxa (Xuxa, 1987) – 2.754.000

Depois de “bolo, guaraná e muito doce pra você”, Xuxa lançou o Xegundo Xou da Xuxa. Esse disco tem a música “Festa do Estica e Puxa” e “O Circo”, famosa nas festinhas com palhaços irritantes (quem não lembra de “Vem a foca com a bola no nariz, o elefante bancando o chafariz. Vem a macacada toda de uma vez”?).






5º. Xou da Xuxa 4 (Xuxa, 1989) – 2.920.000

Está ali “Tindolelê”, um clássico da infância cheio de onomatopeias misteriosas: “Eu quero ver/ Tindolelê/ Nheco nheco/ Xique xique/ Balancê”.










4º. Só Pra Contrariar (1997) – 2.984.384

Quarto álbum de estúdio do grupo de samba/pagode de Uberlândia. Tem a música “Mineirinho”, que quase todo mundo dançava nos churrascos da vida. Com o sucesso, eles foram convidados a gravar um álbum em espanhol, que vendeu 700 mil cópias nos países latinos.







3º. Leandro e Leonardo (1990) – 3.145.814

“Pensa em mim/ Chore por mim/ Liga pra mim/ Não, não liga pra eeeeele….”. E comemore com eles. O clássico “Pensa em mim” ajudou o quarto álbum de estúdio da dupla a ocupar a terceira posição entre os mais vendidos.









2º. Xou da Xuxa 3 (Xuxa, 1988) – 3.216.000

O disco da Xuxa mais bem posicionado no ranking do top 10 dos mais vendidos. “Ilariê” e “Brincar de Índio” ajudaram o Xou da Xuxa 3 a desbancar os outros três álbuns do TOP 10. O hit “Ilariê” ficou em 1º lugar por 12 semanas nas paradas brasileiras.









1º. Músicas para louvar o Senhor (Padre Marcelo Rossi, 1998) – 3.228.468 

 E o disco mais vendido…. é divino. Com esse álbum, o primeiro da carreira de Marcelo Rossi, o padre do movimento Renovação Carismática Católica passou a frequentar religiosamente os programas de auditório para cantar seus sucessos e mostrar coreografias. Ele já gravou outros 8 álbuns em estúdio desde então.







Obs: Os números se referem às vendas dos discos na época em que foram lançados e não incluem dados de relançamentos.
 
Fonte: Os 10 Mais, de Luiz André Alzer e Mariana Claudino. Editora Agir.
       

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Gerson King Combo [1977]

Download 128kbps


Esse é o primeiro álbum de uns dos maiores nomes da "black music" nacional, ganhando no meio a alcunha de "James Brown Brasileiro". Gravou quatro álbuns ao longo da carreira.

Tem os exageros do James e é tão bom quanto.

Anoxika - Mr. Otário (clipe)


Banda paulista que me foi apresentado por um amigo virtual (valeu Office/Wagner). No myspace da banda ela está descrita como pop/rock mas eu acrescento hardcore nesses rótulos (detesto rótulos). 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Caixa embala em outubro seis álbuns feitos por Celly entre 1959 e 1968


Fenômeno de popularidade na pré-história do pop rock brasileiro, a cantora paulista Celly Campello (1942 - 2003) vai ter reeditados os seis álbuns que lançou pela gravadora Odeon entre 1959 e 1968. Alguns com direito a faixas-bônus, os discos vão ser embalados em reedições remasterizadas na caixa "Estúpido Cupido", produzida por Marcelo Fróes para seu selo Discobertas. Nas lojas em outubro de 2011, a caixa agrupa os álbuns "Estúpido Cupido" (1959), "Broto Certinho" (1960), A Bonequinha que Canta (1960), "A Graça de Celly e as Músicas de Paul Anka" (1961), "Brotinho Encantador" (1961) e "Celly" (1968). Este último álbum é bem raro.
De uma época em que o rock era somente por diversão.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Julinho Marassi e Gutemberg

A Dupla (aos desavisados, não é sertanejo)
Conhecidos como a dupla nº1 da Região Sul Fluminense, Julinho Marassi e Gutemberg trazem na bagagem shows para públicos superiores a 30.000 pessoas. Eles já estão juntos desde 1990. Fizeram, neste período, grandes parcerias e amizades no meio. Seus primeiros shows eram chamados de "Espetáculos da Música Popular Brasileira", hoje levantam a galera e as casas noturnas por onde tocam. Com um repertório variado que mescla suas composições, sucessos da MPB do passado e do presente, a dupla nº 1 da Região Sul Fluminense já representou o Brasil no exterior, abriu shows de grandes estrelas e não tem limites.
Julinho Marassi e Gutemberg fazem, em média, seis shows por semana e ainda encontram tempo para dedicar-se a projetos sociais e assistenciais a menores carentes.
Fazem bem porque fazem o que gostam.
Fonte: O próprio site da dupla.
Aos Meus Herois - Uma singela homenagem aos grandes interpretes e compositores da nossa MPB

A letra desta música é ótima, quer conhecer melhor a dupla, baixar outras músicas?
Acesse o site www.adupla.com/2010/page/ ou clique aqui e vá direto ao set list no site deles, ouça e baixe as músicas que você quiser.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Möhr's Circle - II [2010]


É quase impossível achar qualquer informação sobre essa banda na internet, então minhas informações são precárias.

O projeto foi idealizado pelo guitarrista Jefferson Kleen dividido em sete álbuns passando por vários estilos musicais entre quais: progressivo, vintage, medieval, country, pop rock, lírico e outros. O álbum II segue mais a linha do rock progressivo com passagem pelo medieval.


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Caça Níqueis - Caça Níqueis [2008]


Primeiro álbum dessa banda paulista. É um rock/blues com uma boa pegada. A versão de Garçon (é com n mesmo) do Reginaldo Rossi ficou muito boa. Diversão garantida.

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Oswaldo Montenegro - Quebra Cabeça Elétrico [2009]



Quebra Cabeça Elétrico mostra Oswaldo Montenegro, sempre visto como grande compositor, como o intérprete poderoso que sempre foi. Visitando canções do amigo Alceu Valença, além dos quase contemporâneos Belchior, Ednardo e Fagner, Montenegro - desta vez com banda e arranjos pesados - trocou a viola de 12 pela guitarra e mistura a aridez nordestina que o impregnou em Brasília, com o rock que sua geração absorveu.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Falecimento de Manito, 09/09/2011


Morreu hoje, aos 68 anos, o músico Antônio Rosas Seixas, o Manito, que foi saxofonista da banda "Os Incríveis" e que participou também da fundação do grupo de música instrumental "Saxomania" junto com o músico João Cuca. Manito sempre foi lembrado por solos inesquecíveis durante a Jovem Guarda, época em que "Os Incríveis" se firmaram como uma das mais importantes bandas do País. Inspiraram e ainda inspiram muitos jovens com a sua música. Manito tratava desde 2006 de um câncer na laringe, o que o afastou dos shows com o "Saxomania" devido ao duro tratamento de quimioterapia. 

"O tumor voltou em 2010", explicou hoje Lucinha, companheira há 13 anos do músico, que morreu em casa nesta tarde. "Em maio, ele foi operado. Mas ele já tinha feito radioterapia e a pele estava afetada, com dificuldade para cicatrizar, e ele tinha problemas hepáticos. Vivemos com empenho para ele se recuperar, tivemos momentos animadores. No fundo, eu sei que foi uma grande libertação. Ele sempre foi um grande guerreiro. Isso foi uma libertação e está sendo recebido com muita alegria. Já está dando o tom. Com certeza, está em uma luz muito aconchegante e recebendo os últimos momentos das pessoas que o quiseram muito bem." Ele deixa cinco filhos. Três do primeiro casamento, dois do segundo.

Lívio Benvenuti Júnior, o Nenê, contrabaixista da banda "Os Incríveis", lamentou a morte do amigo. "Ele foi para o outro lado porque estava sofrendo muito. Eu acompanhei toda a trajetória, foi muito difícil para ele. Graças a Deus, ele se foi. É muito chato isso, um grande amigo, perdi um grande cara, é muito difícil. Mas venho chorando faz tempo de vê-lo definhando. Mas, graças a Deus, ele vai lá para cima", disse o músico. Os detalhes do velório e do enterro estão sendo organizados agora pela família.

"Ele se libertou da matéria, que já estava muito sofrida. E foi apresentar seu show em outras esferas. Deixou muitas coisas boas, engrandeceu a música e trouxe um modo novo de tocar sax, inspirou muita gente. É uma pessoa sempre grandiosa, de muita ética, honestidade. Passou muita alegria para as pessoas. Morreu aos 68 anos, 64 anos de música. Começou a tocar aos 4 anos e, aos 5, já ajudava com as despesas de casa", lembrou Lucinha, muito emocionada.

Ludov - Minha Economia [2011]

Se existe um grupo capaz de lidar bem com registros menores e uma quantidade limitada de faixas, este é o Ludov. Melhor exemplo disso está no singelo Dois A Rodar, de 2003, um concentrado de sete pequenas composições que evidenciavam toda a habilidade da banda em produzir músicas marcadas por uma linguagem comercial ao mesmo tempo em que longe dos delírios redundantes e pouco inventivos da música pop convencional. Primeiro trabalho em estúdio desde que a banda largou o nome de Maybees e passou a compor exclusivamente em português, o EP e seu pequeno arsenal de hits foram fundamentais para apresentar o trabalho do grupo paulistano ao mundo, fazendo deles um dos grandes expoentes do rock alternativo nacional naquele momento.


Passados quase dez anos desde que tão importante registro foi apresentado ao público, inaugurando uma série de três competentes registros em estúdio – O Exercício das Pequenas Coisas (2005), Disco Paralelo (2007) e Caligrafia (2009) -, a banda paulistana proporciona mais um pequeno catálogo de doces composições. Embora o amontoado de quatro faixas pareça pífio perto da grandiosa coleção de competentes canções que o grupo vem colecionando desde 2002, cada mínimo verso exaltado através do competente Minha Economia EP (2011, Independente) se revela com uma importância indescritível para a história do grupo, quatro verdadeiros clássicos que vem para engrandecer a já grandiosa carreira da banda.

Como já era de se esperar, os sempre relevantes versos gerados através da parceria entre Habacuque Lima e Mauro Motoki aqui ganham um sentido melhor delineado, com a dupla costurando de forma precisa as palavras de quatro verdadeiras crônicas musicadas. Mais de 20 minutos de composições tomadas por um toque românico, melancólico, mas sem exageros e dono de pequenos exercícios existencialistas, faixas que de maneira precisa parecem se encaixar no cotidiano de qualquer indivíduo, passando a quase mística sensação de que todas as músicas foram construídas especialmente para o ouvinte.


A sempre forte voz de Vanessa Krongold aqui segue acompanhada de uma instrumentação perceptivelmente renovada, com a banda não poupando no uso das guitarras rasgadas, algo bem perceptível através de músicas como O Salto A Queda, em que a linha de baixo de Bruno Serroni aos poucos abre espaço para que o duo de compositores e também guitarristas possam de forma fenomenal se apresentar. Muito mais do que um simples registro moldado para presentear os fãs enquanto um novo álbum full lenght não é lançado, Minha Economia fornece material para exaustivas audições, com o Ludov em poucos minutos relembrando o quanto ainda é algumas das bandas mais importantes do rock independente nacional.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Camila Camila também vira cerveja !!!

Do blog oficial da micro cervejaria Bamberg:
"Como disse no último post o nome da nossa Bohemian Pilsen seria uma surpresa. Ela chamará Camila, Camila, em homenagem a música da banda de rock Nenhum de Nós.
Quando fazemos uma cerveja a idéia é que as pessoas bebam ela por muito tempo, sem que ela se torne cansativa e repetitiva, este é um grande desafio, assim também foi o pensamento dos adolescentes, na época ainda desconhecidos, que a 25 anos atrás escreveram a letra desta música.
Indignados com a agressão que uma amiga deles sofria do namorado escreveram e letra e a melodia, mas no refrão não poderiam colocar o verdadeiro nome da amiga agredida, pois seria um grande constrangimento à ela. Foi então que em um dia chuvoso a água invadiu o chão do estúdio que ensaiavam, e pra secar as poças colocaram jornais velho,  quando tocavam o refrão sem a letra, em um dos jornais  no chão tinha o nome de um filme Camila, era o que bastava.
Desde então em todos os shows do Nenhum de Nós a música Camila, Camila foi tocada e cantada por todos, da mesma forma que esperamos que a nossa Camila, Camila seja bebida ao longo dos próximos anos por muitas pessoas.
A personagem da música, teve um final feliz, hoje ela tem 42 anos e não conviveu muito tempo com seu agressor, por causa da idade dela calculei a lupulagem da cerveja para 42 IBU.
Por que Camila, Camila? Antes de qualquer coisa o Nenhum é uma banda formada por bebedores de boa cerveja, todos eles influenciado pelo expert em cerveja e baterista Sady, uma pequena homenagem da Bamberg aos amigos do Nenhum de Nós, espero que eles gostem.
Por que uma Bohemian Pilsen? É uma cerveja que ao mesmo tempo ela é delicada e forte, com personalidade, mostra pra que veio, como a personagem da música foi.
O rótulo dela é uma interpretação da música feito pelo design gráfico André Clemente. Abaixo o nosso artista explica o rótulo. Esse é o Clementão que eu conheço, sempre mandando muito bem."
clique na imagem para ampliar e entender a simbologia do rótulo.