quinta-feira, 27 de junho de 2019

Sérgio Benchimol - A Drop In The Ocean, An Ocean In A Drop [2004]

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Este é o primeiro trabalho da carreira-solo de Sérgio Benchimol, guitarrista, tecladista e saxofonista das bandas Semente e True Illusion. A banda que toca neste CD, formada por músicos com bagagem progressiva e jazzística, demonstra muito entrosamento e segurança na execução das músicas. O produção deste CD é um trabalho em conjunto de Sérgio Benchimol, David Ganc (que assina todos os arranjos de sopros e violoncelo) e Fabrízio de Francesco. A gravação e masterização foram feitas no Estúdio Overseas e a capa e o encarte são de autoria de Daniel Geller. 

Na verdade o CD começou a tomar forma em 2.001, quando Benchimol redescobriu composições antigas e começou a rearranjá-las com Ganc, logo após o reencontro dos mesmos para os show das bandas Semente e True Illusion no Rio de Janeiro, no Museu Nacional de Belas Artes, na ocasião das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. 

O CD segue um conceito de dualidade herança da época do vinil), como já demonstra o título. Basicamente divide-se em duas partes. A primeira (o lado A) é um pouco mais “leve”, onde predom

inam piano e violão, com presença constante de bateria, flauta, violoncelo, percussão e oboé. O mellotron e o saxofone aparecem em alguns solos e bases. Vai até a oitava música. A segunda parte já é um pouco mais pesada, com uma fusão perfeita de rock e jazz. Guitarra, moog e saxofone juntam-se à bateria, com andamentos e compassos complexos, lembrando um pouco a escola britânica Canterbury dos anos 70, com leves toques de jazz. Enfim, o CD é uma fusão perfeita de rock, jazz, folk (atenção para 49a porta, com bandorim, flauta e guitarra) com espaço para alguns improvisos. 


1 Terral
2 Jonelas Do Ceu
3 Memorias De Viagens
4 Bamibdar
5 Toca Da Cigarra
6 Bossa Rio Jazz Walz
7 Jardim Dos Delicias
8 Maracatu
9 Maria
10 The Hunt
11 Falling Times
12 Exodus
13 A Drop In The Ocean
14 A Rocha E O Mar
15 Unpack Bagus
16 Estrelas Do Amanhecer
17 49 Porta
18 Carrossel
19 The Last Call

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Meireles e Os Copa 7 - Tropical [1969]

Mega .flac

A1 Sombrero Sam
(Charles Lloyd)
A2 Taboo
(Margarita Lecuona)
A3 The Jody Grind
(Horace Silver)
A4 Fuego
(Donald Byrd)
A5 Barefoot Sunday Blues
(Ramsey Lewis)
B1 The Gringo
(Horace Silver)
B2 Tropical
(J. T. Meirelles)
B3 Poinciana
(Buddy Bernier, Nat Simon)
B4 On Green Dolphin Street
(Kaper, Washington)
B5 Summertime
(Dubose Heyward, George Gershwin)

domingo, 23 de junho de 2019

Meirelles e Os Copa 5 - Esquema Novo [2005]

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Por Luiz Fernando Vianna em Folha de S. Paulo

Atento às invenções, J.T. Meirelles renova seu som histórico

João Theodoro Meirelles tinha apenas 23 anos quando fez para o primeiro disco do então Jorge Ben, "Samba Esquema Novo", alguns arranjos, entre eles o de "Mas que Nada", uma das músicas brasileiras mais gravadas no mundo. Hoje, 42 anos depois, ele lança o CD "Esquema Novo" para evocar o momento histórico e, como o título deixa claro, mostrar que está sempre se renovando.

"É diferente daquela época porque agora existem outros ritmos, outros instrumentos, o piano elétrico, e eu utilizo tudo isso", diz J.T. Meirelles, saxofonista, flautista, compositor e um dos criadores do samba jazz. Sua capacidade de avançar sem deixar de ser fiel às invenções de quatro décadas atrás fica clara na faixa-título, em que dá uma roupagem funk à famosa introdução de "Mas que Nada".

O mesmo pode-se dizer de "Aboio", "Solo", "Neurótico", "Quintessência", temas seus que ele já tinha gravado ou que constam de discos de parceiros de samba jazz, como o baterista Edison Machado e o pianista Sérgio Mendes, que em 1964 registrou "Neurótico" ao lado do Bossa Rio.

"Esse disco [de Mendes] tem aquele famoso subtítulo: "Você ainda não ouviu nada!". E não dá para ouvir nada mesmo, porque o Sérgio, como queria tocar em rádio, só deixou os músicos fazerem uns solos curtos", afirma ele, que em todas as 12 faixas abre espaço para improvisações.

Meirelles é muito sincero no jeito de falar, talvez por não ter muito a perder. Com os arranjos que fez nos anos 60 e os discos "O Som" (64) e "O Novo Som" (65), poderia ter se consagrado. Mas acabou ficando em segundo plano na história da bossa nova.

Em 2001, foi redescoberto tocando na loja de discos Modern Sound, no Rio, e reengrenou a carreira. A Dubas relançou em CD seus dois discos clássicos e gravou um novo "Samba Jazz!!" (2002). "Resolvi assumir minha porção de músico instrumental brasileiro e botar meu time em campo, senão ia ficar tocando em barzinho por dez merrecas. Em relação ao que era, minha profissão acabou", diz ele, que toca este fim de semana no Sesc Pompéia.

Mas as palavras enganam. Meirelles gosta muito de fazer shows, e muito dos arranjos que executa em "Esquema Novo" são frutos de suas apresentações, como os de "Vera Cruz" (Milton Nascimento) e "Casa Forte" (Edu Lobo). Recriou "Naima", de John Coltrane, acrescentando trompete e mais leveza à versão original.

Sua constante renovação também está nos músicos que o acompanham. Por trás da marca Copa 5, como sempre batizou seu conjunto, hoje estão artistas bem mais jovens que ele. O grande som de Meirelles é sempre um novo som.



1 Asa Delta
2 Aboio
3 Esquema Novo
4 Vera Cruz
5 Kary E Oka
6 Céu E Mar
7 Naima
8 Solo
9 Neurótico
10 Capitão Do Mato
11 Casa Forte
12 Quintessência

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Meirelles e Os Copa 5 - Samba Jazz!! [2002]

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1 Pinta Lá
2 Beco do Gusmão
3 Senzala
4 Copa 5
5 Mandinga
6 Última Página
7 Não Tem Caô
8 Sudeste
9 Samba Jazz
10 Lembranças

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Camille Claudel - Angústia [2019]

Link oficial


Por Mário Alencar

A atmosfera clássica no shoegaze de ''Angústia'', o 2o disco da banda Camille Claudel, de Volta Redonda (RJ). Reverbs lado a lado de delays, chorus, formando mil paredes de fuzz que ultrapassam os vocais ecoando sussurros em português. 

Camille Claudel é a junção do que é o post-rock atual com o shoegaze ''dazantigas'', ou o shoegaze que poucos realmente conhecem: Flying Saucer Attack, Astrobrite, Lilys, sem esquecer que Camille Claudel também é noise pop em algumas passagens, como a ''doce trip'' introspectiva de ''Mais um Cigarro'', vai fazer com que você recorde sim de My Bloody Valentine, Cocteau Twins, Slowdive. 

O EP que compõe 5 faixas com letras existenciais abordando os temas morte, solidão e esquecimento, horas noise, horas post-rock, horas dream pop, até um clima de post-metal vai entrar nesses ares, conhecem Jesu?! Nas faixas mais longas, como a que leva o nome do disco, inicia-se numa introdução suave e melancólica sem desligar os pedais de distorções que logo mais a canção entra num estado de raiva e insanidade e assim, ela retorna para o seu berço pleno, que chama a atenção do ouvinte convidando-o para dançar consigo mesmo ao belo coro que diz: ''No último dia, o seu peso era tão leve - Eu te carreguei e te deixei lá sozinha'' enquanto que uma batida firme e marcante leva ao fim do registro. 

''Angústia'' marcará uma era no cenário do ''rock triste com guitarras à frente de tudo''. É um EP que te provoca arrepios e calafrios numa madrugada intensa, analisando num contexto poético da coisa! 

A banda é formada por Frederico Griman (Guitarra e vocais), Luiza Griman (Contrabaixo), Túlio Freitas (Bateria) e Rafael Inácio (Guitarra), e merecem os méritos pelo trabalho em ''Angústia''; com certeza deixarão um legado nesses tempos de hoje da música subterrânea e artística. 


1. Imundice
2. Mais Um Cigarro
3. Outra Mente
4. Caracol
5. Angústia

terça-feira, 11 de junho de 2019

Kingargoolas - Dr. Gori Is A Tiki [2018]

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Surf music direto de Guarapuava/PR.


1. Dr. Gori is a Tiki
2. O Álibi De Abnadabe
3. Redemption Road
4. Gimme Gamma Ray

segunda-feira, 10 de junho de 2019

The Mullet Monster Mafia - I - И - F - E - R - И - O [2019]

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Aquele surf music que eu respeito.


1. Speed Surfing Demons
2. Porno Diesel
3. Dust Rain
4. Goats Eyes
5. Viciado
6. Milestone
7. Zorch X-99
8. A Revolta Dos Mandis
9. Black Coffin Board
10. Surfing Punk Zombies
11. Fishwater Cataia
12. O Ataque Das Muié Abêia
13. I.N.F.E.R.N.O.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Os Replicantes - Histórias de Sexo & Violência [1987]

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Dois fatos curiosos sobre esse álbum. Esse é o primeiro registro da banda em que há composições de Wander Wildner. E segundo o wikipédia a canção Adultera sofreu censurada antes de ser lançada, fazendo que fosse gravada somente o refrão da música. O Relicário do Rock Gaúcho disponibilizou a letra:

Você Mulher solteira
Só pensa em se casar
Ter um pênis só para si
Constituir um lar

Adúltera, adúltera, adúltera, adúltera

De dia lava louça
De noite quer trepar
Seu homem está cansado
De tanto trabalhar

Adúltera, adúltera, adúltera, adúltera




A1 Chernobil
(Heron Heinz, Wander Wildner)
A2 Sandina
(Jimi Joe)
A3 África Do Sul
(Carlos Gerbase, Heron Heinz)
A4 Mistérios Da Sexualidade Humana
(Carlos Gerbase, Heron Heinz)
A5 Adúltera
(Zico)
A6 Sexo E Violência
(Carlos Gerbase, Claudio Heinz, Heron Heinz)
A7 Passageiros I
(Carlos Gerbase, Claudio Heinz, Heron Heinz, Wander Wildner)
B1 Astronauta
(Carlos Gerbase, Wander Wildner)
B2 Festa Punk
(Carlos Gerbase, Claudio Heinz, Heron Heinz)
B3 Nicotina
(Claudio Heinz)
B4 Amor Eu Preciso
(Carlos Gerbase, Heron Heinz)
B5 Tom & Jerry
(Carlos Gerbase, Claudio Heinz, Heron Heinz)
B6 Mentira
(Claudio Heinz, Heron Heinz, Wander Wildner)
B7 Passageiros II
(Carlos Gerbase, Claudio Heinz, Heron Heinz, Wander Wildner)