sábado, 29 de abril de 2017

Raimundos - Acústico [2017]

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Nessa sexta-feira, 28/abr, a banda Raimundos lançou nas diversas plataformas digitas o seu novo álbum Ácustico,

Gravado em Curitiba o álbum contém 27 canções e conta com diversas participações.

Em maio banda realizará três shows de lançamento do trabalho, sendo dia 5 em Paulínia, dia 6 em São Paulo e dia 7 em Jundiaí. 

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Luizinho e seus Dinamites - Choque Que Queima [1964]

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Por Camarada em Thee Garage Blogs

O grupo Luizinho & Seus Dinamites foi formado na cidade do Rio de Janeiro por Luizinho (vocais e guitarra), Jair (guitarra base), José Antônio (baixo), Carlinhos (bateria) e Euclides (guitarra). Luizinho nos anos 50 participou do Blue Jeans Rockers, um dos primeiros conjuntos de rock do Brasil, ao lado de Lafayette, que na década seguinte moldaria a sonoridade típica da Jovem Guarda com o seu inconfundível órgão Hammond. Euclides mais adiante também tocaria no The Pop's. Lançado em 1964 pela RCA Victor, o Lp Choque que Queima é recheado de rock and roll e instrumentais. O disco é um exemplo típico da sonoridade que rolou entre o fim da febre Elvis e o começo da era Beatles e Jovem Guarda, onde quem dominava eram os Ventures e os Shadows (ex-Drifters) de Cliff Richard, junto com as reminiscências do rock dos anos cinquenta e o twist. Luizinho & Seus Dinamites vêem de uma época na qual os rockers brasileiros tinham, muitas vezes, que construírem os próprios instrumentos usando os mais diversos componentes. Choque que Queima possui temas próprios como Dinamite, versões instrumentais para The Ventures (Ventures Twist) e versão em português para Down The Line de Cliff Richard and the Shadows, batizada aqui de Carango Twist. Esse álbum resume toda a discografia da banda, mas ainda tem-se notícia de um compacto solo que Luizinho gravou em 1967. Choque que Queima foi reeditado em vinil pela Bruno Discos nos anos 90, mas ainda hoje é um álbum obscuro do rock brasileiro. Obscuro e fenomenal!



A -. Dinamite
A2 - Choque que Queima
A3 - Ventures twist
A4 - Eu Vou à Lua
A5 - As Estações
A6 - Apache
B1 - A Raposa e o Corvo
B2 - Carango Twist
B3 - Bongo Blues
B4 - Uma Voz na Solidão
B5 - Lâmpada do Amor
B6 - Guitar Twist

sábado, 22 de abril de 2017

DJ Nirso - Nirsópolis [2017]

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Por DJ Nirso*

Tenho muito orgulho de te apresentar o meu novo ep, Nirsópolis, lançado pela Sonido Trópico.

Composto e gravado durante a grande seca em São Paulo, o álbum reflete o que poderia ser uma nova civilização do deserto crescendo no meio das florestas tropicais da América do Sul.
Passando por todas as fases da seca (Calor e La Seca) e mostrando o fumo ritual (La Tronca) que traz a chuva renovação (La Lluvia).

Junte-se a esta viagem épica!
*tradução livre


sexta-feira, 21 de abril de 2017

Vitalism - Causa [2015]

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Vitalism é uma banda progressiva/djent, com influências de heavy metal em geral.

Fundada pelo guitarrista Ed Garcia em julho/2014. Banda é caracterizada por riffs pesados, seguido por melodias intensas e cativantes.


quinta-feira, 20 de abril de 2017

Os Selvagens - Don't Leave Me Now [1971]

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Por Hedson Souza em La Playa Music - Oldies

Nesta postagem, apresentamos outro álbum da banda brasileira Os Selvagens.

Desta vez, trata-se do álbum intitulado "Don't Leave Me Now", lançado em 1971, pela gravadora CBS, com o selo Epic. O disco foi produzido por Rossini Pinto, que também foi autor de algumas canções e versões. Destaco as versões de Cat Stevens, com a música Mundo Selvagem - Wild World, de Bob Dylan com Você Falhou - If Not For You e de Michael Nesmith (The Monkees), com a versão Tempo Perdido - Silver Moon.


A1 - Don't Leave Me Now
A2 - A Moca Do Vestido Vermelho
A3 - Mundo Selvagem
A4 - Se Eu Não Voltar
A5 - Voce Falhou
A6 - Carcereiro
B1 - Deixe Estar Como Está
B2 - O Velho Tiago
B3 - Sinto Muito
B4 - Vá Dizer A Ela
B5 - A Sua Mãe
B6 - Tempo Perdido

terça-feira, 18 de abril de 2017

Os Selvagens [1970]

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Por Hedson Souza em La Playa Music - Oldies

Ao vento do Movimento Jovem Guarda, muitas bandas surgiram de forma meteórica e não se firmaram no contexto musical da época. Uma desses grupos foi Os Selvagens, que surgiu no Rio de Janeiro no final dos anos 1960, no pós Jovem Guarda, sob a produção de Rossini Pinto. 

Provavelmente se tivesse surgido alguns anos antes poderia ter melhores oportunidades. Outro fato que foi manifestado em publicações do ramo foi quanto a falta de esforços da gravadora na divulgação do grupo.

Sua proposta inicial visava realizar uma fusão de estilos do Pop com o Soul, o que não ocorreu na prática, ficando no pop jovem guarda da época. Sua formação original era composta por Marcos (vocal), Antonio (guitarra), Ciro (órgão), Afonso (baixo), Tinho (sax e vocal) e Ivo (bateria). Também fizeram parte do grupo Hildon Souza e Michael Sullivan.

O álbum desta postagem é o segundo da banda, lançado em 1970, pela gravadora CBS, com o selo Epic. O disco contém as seguintes músicas:


A1 - Juro (Groovin') (Out On Life)
(Bobby Charles, versão Rossini Pinto)
A2 - Maria José
(Dom)
A3 - Você Já Não É Meu Grande Bem
(Alvaro Menezes)
A4 - Não Vou Negar (Heaven Knows)
(D. Walsh, H. Price, versão Rossini Pinto)
A5 - Você Não Liga Pra Mim (Green Tambourine)
(Paul Leka, Shelley Pinz, versãon Rossini Pinto)
A6 - Deixa Pra Lá (Swingin Tight)
(B. Barash, M.Barkan, versão Rossini Pinto)
B1 - Sabes Que Eu Te Amo (Baby I Couldn't See)
(Myers, Worsley, versão Rossini Pinto)
B2 - Sou Timido (Soy Timido)
(Manuel Najar, versão Rossini Pinto)
B3 - Meu Êrro
(Reinaldo Rayol, versão Rossini Pinto)
B4 - Não Devia Ver Você Passar (Who'll Stop The Rain)
(J. Fogerty, versão Rossini Pinto)
B5 - Coração De Pedra
(João José, Pedro Paulo)
B6 - Vem Ficar Comigo (Rainy Jane)
(Greenfield, Sedaka, versão Rossini Pinto)

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Os Jovens [1966]

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A1 - Se Você Me Abandonar 
(Rossini Pinto)
B1 - Eu Não Sei
(Francisco Fraga)

Os Jovens - Apresentando Os Jovens [1965]

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Por Hedson Souza em La Playa Music - Oldies

Há pouco material disponível para pesquisa, em livros ou internet sobre a dupla brasileira, Os Jovens, que fez relativo sucesso, principalmente entre os anos 1965 a 1969, por ocasião do movimento Jovem Guarda. 

Sabe-se que era a dupla era formada por Francisco Fraga e João José, tendo gravados vários compactos e apenas um álbum Long Playing, em 1967. Suas gravações tiveram o acompanhamento do grupo Renato e Seus Blue Caps. Passaram por três grandes gravadoras que foram a CBS, Polydor e RCA.


A1 - Quero Falar Com Você
A2 - Sofrendo Por Amor
B1 - Louca Paixão
B2 - Sinto-me Feliz

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Leo Gandelman - Origens [2011]

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Por João Luiz Sampaio

Voltar às origens, no caso de Leo Gandelman, é antes de mais nada lembrar daquelas manhãs de sábado e domingo nas quais, ainda menino, era acordado pela música que vinha da sala, onde a mãe tocava com amigos ou trabalhava com seus alunos; o pai, o maestro Heinrich Gandelman, também ajudava a fazer da música presença constante. E não por acaso Leo descreve os momentos musicais como os mais especiais de sua infância. Momentos dos quais não participava apenas como ouvinte. O piano ele estudoudesde pequeno, mas não só. Com a flauta doce, foi solista da Sinfônica Brasileira aos 15 anos – e, em um conjunto dedicado à música barroca, tocou até viola da gamba.

A carreira de concertista parecia o caminho natural – mas, talvez pela rebeldia da adolescência, ele acabaria em outras paragens. Leo foi fotógrafo, trabalhou com cinema. Até que a música o chamou de volta, agora com o saxofone. Foi para os EUA, estudou composição em Berklee. Voltou ao Brasil no final dos anos 70, dedicando-se ao jazz e à música instrumental – e o resto é história: ou melhor, um dos capítulos mais marcantes da história da música brasileira. Como arranjador, produtor e saxofonista trabalhou em mais de 800 gravações, além dos onze discos solo, gravados a partir do fim da década de 80, que levam a algo como 500 mil cópias vendidas durante a carreira.

O passado clássico parecia adormecido quando, em 1999, ele recebeu um convite do maestro Silvio Barbato, então à frente da Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília: ser solista da “Fantasia para Saxofone e Orquestra”, de Villa-Lobos. Projetos dos anos seguintes – e o desejo do intérprete de continuar se aventurando por este repertório – são talvez o melhor testemunho do sucesso da empreitada. Leo passou a atuar como solista ao lado de grupos como a Sinfônica do Estado de São Paulo e a Petrobrás Sinfônica, com a qual inclusive gravou o “Concertino” de Radamés Gnatalli, regido por Isaac Karabtchevsky. Estabeleceu ainda parceria com as pianistas Estela Caldi e Maria Teresa Madeira, com quem formou um duo regular que lhe permitiu trabalhar sistematicamente o repertório clássico para saxofone e piano.

Levando tudo isso em consideração, é possível entender “Origens” de duas maneiras distintas, que dialogam entre si: o disco é ao mesmo tempo o retrato privilegiado do recente trabalho do artista e uma volta à sua origem na música. Leo selecionou para o álbum compositores fundamentais da música de concerto brasileira no século 20 – Villa-Lobos, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga e Radamés Gnatalli –, além do francês Jacques Ibert. Além do momento histórico, há uma característica comum que os une de maneira particular: a liberdade com que trabalharam os mais diferentes materiais musicais na criação de suas obras, desde elementos do folclore e da música popular até os principais gêneros da tradição musical ocidental.

Transitando ele também, ao longo da carreira, entre o erudito e o popular, é tentador definir Leo Gandelman como o intérprete ideal dessas obras. O raciocínio, em si, não está equivocado – e a experiência musical do artista com certeza o prepara de maneira especial para esse repertório. Mas a excelência de sua interpretação tem outras e mais importantes justificativas. A construção sensível das linhas melódicas no Villa-Lobos; o virtuosismo que jamais abre mão da musicalidade no Ibert; a construção das atmosferas musicais da “Brasiliana” de Gnatalli; a musicalidade solta e envolvente em Nazareth e Chiquinha Gonzaga – todos esses elementos mostram conhecimento da partitura, da linguagem específica de cada autor e, acima de tudo, a capacidade de dialogar com elas de modo extremamente pessoal. Acima de qualquer rótulo, é isto, afinal, que se espera do grande artista – e que dá a ele a capacidade de reinventar o repertório a que se dedica.


1. Fantasia Para Saxofone Soprano
2. Concertino Para Sax Alto
3. Brasiliana 7 
4. Quatro Canções Da Floresta Do Amazonas
5. Brejeiro
6. Gaúcho (Corta-Jaca)

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Leo Gandelman - Vip Vop [2012]

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Por Marcos Sampaio em O Povo

Tenório Jr, Dom Um Romão, Edison Machado. Até o Sérgio Mendes, bem antes de fazer uma parceria milionária com Will.I.Am. É longa a lista de músicos brasileiros que fizeram história nas décadas de 1950 e 60 com um som sincopado, dançante, cheio de suingue, que ficou conhecido como sambajazz. Tal qual escrito, trata-se de uma fusão da liberdade do jazz com o molejo do samba. Sofisticados e bons de improviso, boa parte desse time acabou encontrando admiradores nos Estados Unidos e na Europa. Diante de propostas tentadoras, poucos voltaram para o Brasil. Ainda hoje, discos hoje raros do Som 3, Zimbo Trio e Os Cobras valem ouro em sebos internacionais.

Para o saxofonista Leo Gandelman, a produção instrumental brasileira desse período é importante pela quantidade, pela qualidade e pela criatividade. Como apresentador do programa Instrumental MPB, na rádio MPB FM, ele pode confirmar isso sempre que pedia para um convidado trazer seus discos preferidos ao estúdio. A playlist só dava o balanço do sambajazz. A medida que aquele som ia se tornando mais familiar, ele foi começando a responder com seu próprio instrumento e assim nasceram as canções do seu mais recente disco, Vip Vop.

Com nove composições inéditas, em parceria com o pianista David Feldman, e uma releitura de Reza, de Edu Lobo e Ruy Guerra, Vip Vop mergulha numa época em que os instrumentistas reinavam acima dos cantores. “O sambajazz surgiu como uma forma muito palatável para os músicos. A composição brasileira ganhou um refresco muito grande e nesse momento ela se fixou como uma grande opção musical. Em meados de 1960, quando começou o cancionismo, os músicos brasileiros saíram viajando e ganhando muito”, lembra o saxofonista que passou cerca de três anos ouvindo a nata do gênero.

Ao lado de um quarteto formado por Alberto Continentino (baixo), Renato Massa (bateria), Serginho Trombone (trombone) e David Feldman, e alguns convidados, Leo Gandelman parece voltar décadas no tempo ao mostrar seu Vip Vop, apesar de não ter tido intensão de prestar tributo ou homenagem. “Não tive que vestir roupa de época. Não tenho a pretensão de fazer como era feito na época. Pra mim é uma coisa muito espontânea, é uma visão pessoal. Até por que, até hoje, (o sambajazz) é atual”, explica.

Se aventurar na música já faz parte da carreira de Leo Gandelman. Eclético bem antes desse termo se tornar banal, ele já acompanhou quase todo mundo na música brasileira, de Paralamas do Sucesso a Leny Andrade. Do pop ao erudito, ele adquiriu um traquejo para passear entre os estilos, sempre dando uma assinatura própria ao som. Por isso mesmo, ele renega imediatamente quem tem como única referência para o sax os chatos solos do Kenny G. “Costumo dizer: não faça do seu instrumento uma arma, a vítima pode ser você. Eu mesmo faço vários trabalhos diferentes com o sax. Existe um universo de coisas para o saxofone. Realmente, acho uma pena que as pessoas tenham uma visão tão limitada sobre o instrumento”.

De fato, voltando alguns discos para trás, Leo Gandelman lançou em 2011 o disco Origens, onde se debruça sobre temas eruditos ao lado da pianista Maria Tereza Madeira. No mesmo ano, participou do disco Memphis Blues, de Cindy Lauper. Antes ainda, em 2008, ele reuniu um time de cantores populares – de Lirinha a Luiz Melodia – num repertório bem Bossa Nova e MPB. Depois de três anos “cozinhando”, ele então voltou com este Vip Vop, que logo no título brinca com as siglas “very important people e very ordinary people. “Nessa era de celebridades a jato, hoje um vip vira vop, depois vop vira vip, e somem num vapt vupt”.


1 - Sinal Vermelho
2 - Nego Tá Sabendo
3 - Vip Vop
4 - Luz Azul
5 - Lançamento
6 - Numa Boa
7 - Neshama (Para o meu Pai)
8 - Camisa 7
9 - Reza
10 - Alma Cubana

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Cassiano - Cedo ou Tarde [1991]

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Por Mauro Ferreira em Notas Musicais

Um dos gênios da soul music nacional, Cassiano esboçou a partir da década de 70 uma carreira fonográfica que logo empacou, após três álbuns lançados entre 1971 e 1976. Cedo ou Tarde - o disco do artista ora reeditado na série Caçadores de Música, da Sony Music - foi tentativa vã de trazer Cassiano à tona com regravações de suas principais músicas em duetos com notórios admiradores de sua obra. Lançado já no formato de CD em 1991, para festejar os 20 anos da edição do primeiro LP do compositor de Primavera, Cedo ou Tarde aglutinou participações de peso na ficha técnica. A começar por Marisa Monte, convidada da boa faixa-título. Discípulo ardoroso do mestre, Ed Motta soltou a voz em Know-How. Já Luiz Melodia dividiu Salve Essa Flor com Cassiano, engrossando time que contou também com Djavan (em Coleção, um dos poucos hits populares do compositor), Claudio Zoli (em A Lua e Eu, o outro sucesso de Cassiano) e Sandra de Sá (numa esmaecida Primavera). Prefira os álbuns da década de 70...


1 - Eu Amo Você
2 - Primavera (com Sandra De Sá)
3 - Salve Essa Flor (com Luiz Melodia )
4 - Bye Bye (com Karla Sabah )
5 - Rio Best-Seller
6 - Cedo Ou Tarde (com Marisa Monte )
7 - Setembro
8 - Coleção (com Djavan )
9 - A Lua E Eu (com Claudio Zoli)
10 - Know-How (com Ed Motta )
11  - Intro III

sábado, 1 de abril de 2017

Camarones Orquestra Guitarrística - Feeexta [2017]



Por Paulo Floro em O Grito!

Com dez anos de carreira, a potiguar Camarones Orquestra Guitarrística ainda mantém a instiga de fazer um tipo de rock independente cujo suporte principal é colocar o pé na estrada. Uma das bandas mais ativas do país, o Camarones segue em turnê e lança o terceiro álbum, Feeexta. Mas eles chegam agora menos despretensiosos e com um desejo grande de experimentar dentro de seu som.

A celebração dá o tom nesse registro que é todo talhado para funcionar bem no palco. Ainda misturando rockabilly com surf music e ska, o trabalho é mais dançante que os anteriores, mas mantém a mesma base sonora do grupo, que é bastante orientada pelas guitarras pesadas. Este é também o primeiro registro com o novo guitarrista, Alexandre Capilé (do Water Rats/Sugar Kane). O álbum traz ainda participações especiais de Rick Mastria (Dead Fish), David Datcho (Los Tormentos) e Arnauld Merckling (Dot Legacy). Feeexta mostra uma clara evolução no som do Camarones, que agora estão mais diversificados nos arranjos e no ritmo. Em Rytmus Alucynantis tínhamos um som mais moncórdico, engessado até.

Agora temos uma miríade de humores que vão desde a animada “Discopunk”, com sua cara de trilha sonora de filme de ação até “Datcho Reverb” e “Earlyrichard”, em que o grupo explora outros movimentos, desacelerando e apostando em uma proposta mais cadenciada. É interessante o quanto a banda despertou para as possibilidades de experimentar em seu gênero. Agora já estabelecidos como nomes importantes do rock brasileiro, o grupo pode se arriscar por novos caminhos.