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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Minha Fama de Mau [2019]

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Por Renata Nogueira em UOL

As regravações de clássicos de Erasmo Carlos, Roberto Carlos e Wanderléa para a trilha sonora de "Minha Fama de Mau" não ficarão restritas ao filme que chega aos cinemas na quinta-feira (14).

Remasterizadas e com as vozes originais dos atores Chay Suede (Erasmo Carlos), Gabriel Leone (Roberto Carlos) e Malu Rodrigues (Wanderléa), as músicas chegaram ontem aos serviços de streaming.

O disco, que foi gravado antes do início das filmagens e com a presença de Erasmo Carlos, tem 17 faixas. São nove músicas na voz de Chay Suede, seis interpretadas por Gabriel Leone e três por Malu Rodrigues.

No filme, além de cantarem, os atores são acompanhados pela atual banda de Erasmo Carlos, formada pelo maestro José Lourenço (arranjos, órgão Hammond, pianos, harmônica e flauta), Rike Frainer (bateria), Billy Brandão (guitarras, violão e cítara), Pedro Dias (baixo e vocais), Luiz Lopez (violão, voz guia e vocais) e Dirceu Leite (saxes e flautas).

"Queria que as pessoas que assistirem ao filme sentissem a pressão sonora para complementar as alegrias e aventuras que estão rolando na tela. A Jovem Guarda é foda", declara Erasmo Carlos.

O filme "Minha Fama de Mau" retrata desde o início da carreira do Tremendão e sua relação com grandes nomes da música brasileira, como Tim Maia (Vinicius Alexandre).A Jovem Guarda ganha espaço especial na produção, mostrando a relação de Erasmo com Roberto Carlos e Wanderléa.


1. Minha Fama De Mau
2. Festa De Arromba
3. Parei Na Contra Mão
4. Eu Sou Terrível
5. Lobo Mau
6. É Proibido Fumar
7. Prova De Fogo
8. Sentado À Beira Do Caminho
9. Vem Quente Que Eu Estou Fervendo
10. Suzie
11. Meu Anjo Da Guarda
12. Gatinha Manhosa
13. O Calhambeque
14. Devolva-me
15. Pra Sempre
16. Amigo
17. João E Maria

terça-feira, 19 de março de 2019

Egberto Gismonti - Dança dos Escravos [1989]

Mega .flac


Por Márcio de Aquino em Palavras Domesticadas

Na véspera da data de lançamento de mais um disco - "A Dança dos Escravos", Egberto Gismonti ganharia destaque na edição de 17/12/89 do jornal O Globo, numa entrevista em que fala de seu novo trabalho. Seria o segundo disco lançado pelo músico naquele ano. A matéria, intitulada "Samplers fora da tomada", é assinada por Helio Muniz:

"Egberto Gismonti tirou os samplers da tomada e está lançando um LP sem acompanhamentos eletrônicos. Em 'A Dança dos Escravos' as engenhocas high-tech foram banidas. O disco é de Egberto Gismonti e seu violão, está pronto há sete meses, foi gravado na Suécia e lançado em toda a Europa. Aqui no Brasil, 'A Dança' chega às lojas amanhã, com 200 mil cópias vendidas, segundo a EMI-Odeon.

Apesar da expectativa de sucesso, Gismonti não vai fazer nenhuma turnê nacional para divulgar este que é o seu segundo lançamento em menos de um mês. O primeiro foi 'Kuarup', com a trilha sonora do filme de Ruy Guerra, que ele considerou 'uma ação entre amigos'.

Completando 21 anos de carreira, Gismonti diz que a trilha é um dos trabalhos mais bonitos de sua vida, mas admite ser parcial quando faz coisas com os amigos. E em 'Kuarup', Gismonti é amigo de todo mundo. Antonio Callado foi o primeiro a entrar no circuito, em 1968, quando lançou o romance 'Quarup' e pediu ao compositor para musicar o livro. Depois chegou Ruy Guerra, que encomendou a trilha sonora. Por último, veio Mário de Aratanha, dono da Kuarup Discos, gravadora que lançou o LP.

São grandes as diferenças entre os dois trabalhos. Enquanto em 'Kuarup' há duas orquestras - uma é a Transarmônica D'Amla D'Omrac, modo como Egberto chama seus samplers e computadores - na 'Dança dos Escravos' o músico optou pela simplicidade. Para Gismonti, cada trabalho nasce de uma forma diferente, não há fórmulas ou caminhos a serem seguidos:

- 'A Dança' é meu primeiro disco com violão puro, e estou muito ligado nele. Mas não significa que vou trabalhar sempre assim. Meu próximo disco pode ser completamente diferente. Gosto de experimentar e adoro os instrumentos eletrônicos.

Os compromissos internacionais não deixam muito espaço em sua agenda. Ele viaja para os Estados Unidos e Canadá no final de março, numa grande turnê. Volta em julho, toca por aqui e em outubro vai ao Japão e à Austrália.

- O desgaste existe, mas me divirto muito também. Numa hora, desço no aeroporto de Tóquio, com violão do lado, depois estou no piano na Austrália. Isso é gozado. E não me impede de compor, porque faço música em qualquer canto, não tenho frescura para criar.

Egberto Gismonti é o artista brasileiro que mais faz shows no exterior e um dos mais respeitados pela crítica internacional. Apesar disso, ele diz que quanto mais viaja pelo mundo, mais se considera um cidadão de Carmo, um lugarejo perdido na fronteira do Rio de Janeiro com Minas Gerais:

- Lá eu me sinto reconhecido sem precisar fazer nada. Sou só um sujeito que conhece todo mundo e é lembrado como o 'filho de mestre Antonio'. Essa é a minha forma meio irracional de encarar certas coisas. Aliás, tem horas em que o racionalismo só atrapalha.

A conversa volta sempre para o tema preferido de Egberto: os amigos.

- Considero o filme o melhor do mundo e a trilha sonora uma das melhores coisas que fiz porque estava entre amigos. Para mim, amigo não erra nunca, tudo o que eles fazem é o melhor que existe.

Num ano normal, Egberto Gismonti faz quase 200 shows pelo mundo inteiro. Ele não considera muito, mesmo para quem garante detestar o esquema do show business. A explicação é muito simples. Depois de conseguir da EMI os direitos de comercialização de seus discos no exterior, ele tem que tocar mais. Quando termina um trabalho, o esquema de lançamento envolve mais de 20 países:

- Eu não faço música para a maioria. Meus discos atingem um consumidor específico, uma minoria. Tenho que chegar junto desse público em todos os cantos do mundo. E sendo dono dos direitos de comercialização eu mesmo tenho que vender o trabalho.

Ele acredita que esse será o método do futuro. As grandes gravadoras vão transformar em distribuidoras levando o mercado fonográfico a se especializar mais, com os autores fornecendo o trabalho pronto. "


A1 2 Violões (Vermelho)
A2 Lundu (Azul)
A3 Trenzinho Do Caipira (Verde)
A4 Alegrinho (Amarelo)
B1 Dança Dos Escravos (Preto)
B2 Salvador (Branco)
B3 Memoria E Fado (Marrom)


Mais detalhes sobre o álbum AQUI.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Marcus Viana - Maktub [2001]

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Por RPB

Uma vez mais, Marcus Viana une sua música às belas imagens de Jayme Monjardim. Essa bem sucedida parceria iniciada em 1989, já realizou trabalhos como Pantanal, Ana Raio e Zé Trovão, Chiquinha Gonzaga, Terra Nostra e Aquarela do Brasil. Desta vez Marcus assina a produção musical da nova super produção da TV Globo – O Clone – criando toda a trilha sonora instrumental. Além de várias canções-tema dos personagens, o compositor responde pelo tema de abertura, pelo tema de amor do casal principal (na mesma linha da bela música Amor Selvagem (de Pantanal) Jade e Lucas e pelo grande tema da saga.

Na elaboração da trilha sonora de “O Clone”, Marcus mergulhou na cultura e na música do norte da África e do Oriente Médio, utilizando vários instrumentos árabes e indianos, fundindo elementos étnicos, modernos e sinfônicos. Os grupos Sagrado Coração da Terra e Transfônica Orkestra dão o toque de modernidade à trilha.

A música de abertura da novela – Sob o Sol - é interpretada pelo Sagrado Coração da Terra, tendo sua nova cantora, Malu Aires, como solista. Além da abertura, Malu canta em árabe a música Maktub, fio condutor de toda a trama. A Miragem, o grande sucesso musical da novela e tema romântico do casal principal, é interpretado por Marcus Viana. Destaque também para a trilogia Maktub (I, II e III) que mergulha mde cabeça na melodia oriental. Há espaço também para temas de cunho moderno, como Kyrie e Ísis (no estilo Enigma). Sete veús remete a Eagles. Novamente o clima de Pantanal é revisitado em Entre dois mundos.

Um dos trabalhos temáticos mais consistentes do compositor, só ficando atrás de Pantanal - Suíte Sinfônica, mas ambas já entraram para a história da música popular brasileira. Se alguém pedir a trilha sonora da novela para você, não pense duas vezes e compre este disco.

Músicas

1 - Maktub I
2 - A Miragem
3 - Oração da manhã
4 - Kyrie
5 - Areias
6 - O Espelho
7 - Sete véus
8 - Entre dois mundos
9 - Maktub II
10 - Jornada da alma
11 - Espiritual
12 - Ísis
13 - A viagem pelo rio sagrado
14 - Kheops
15 - Hino ao sol
16 - Kana Maktuben
17 - Danças sagradas de ïsis
18 - O espírito do deserto
19 - A barca de Rá
20 - Maktub III
21 - Sob o sol

Músicos

Marcus Viana - violino acústico, violino elétrico de 5 cordas, violoncelo, piano, teclados, esraj, flauta indiano, samplers e percussão
Malu Aires - voz

Músicos convidados:

Ana Angélica R. Viana - harpa
Augusto Rennó - violão
Carlos Ernest Dias - oboé

domingo, 25 de junho de 2017

O Tempo e O Vento [2013]

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A trilha sonora de "O Tempo e o Vento", filme dirigido por Jayme Monjardim, foi criada ao longo de sete meses intensos de trabalho e dedicação. Gravada com a Orquestra Sinfônica de Budapeste e com o Coro adulto e infantil, o disco contém 15 faixas, entre elas uma inédita composta e interpretada por Maria Gadú especialmente para o filme. Alexandre Guerra, arranjador de todas as faixas, se inspirou nas visitas ao set de filmagem para a criação das músicas, o que torna a trilha ainda mais interessante.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Marcus Viana - Pantanal Suíte Sinfônica [1990]

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Nova edição remasterizada, incluindo o tema de abertura e "Amor Selvagem". O primeiro CD solo de Marcus Viana, originalmente lançado em 1990 no rastro do sucesso da novela, traz sua trilha sonora instrumental numa bela produção, marcando definitivamente o estilo sinfônico do compositor.

Musica composta, orquestrada e executada por Marcus Viana

Uma novela de Benedito Ruy Barbosa
Direção Geral: Jayme Monjardim

Marcus Viana – Violino elétrico zeta de 5 cordas, piano digital e sintetizadores

Participações Especiais:
Em “A Glória das Manhãs” e “Paz” – Sagrado Coração da Terra
Em “Pulsações da Vida” – Marco Antônio Botelho (Bateria)
Gil Amâncio (Atabaques e blocos de madeira)
Guda (atabaques)

Gravado em 16 canais e mixado digitalmente no estúdio Sonhos e sons, exceto “Pulsações da vida”, no estúdio Bemol
Técnico de Gravação: Dirceu Cheib

Remasterizado em 24 bits – Sonic Solutions 2001 por Evandro lopes

Fotos de Capa e Contracapa: Haroldo Palo Jr.
Arte: Angel Guzman e Luis Cláudio Viana

Gravadora: Sonhos & Sons


01 - Pantanal
02 - Pulsações da Vida
03 - O Espírito da Terra
04 - Amor Selvagem
05 - Onça Pintada
06 - Noite
07 - Reino das Águas
08 - Paz
09 - Pantanal (Instrumental)
10 - Respiração da Floresta
11 - A Glória das Manhãs
12 - Sinfonia

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Marcus Viana - Sete Vidas, Amores e Guerras [2003]


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A trilha sonora da minissérie "A Casa das Sete Mulheres", criada e produzida por Marcus Viana. O disco conta com as participações vocais de Adriana Mezzadri, Flávio Venturini, Agnaldo Rayol e Carla Villar. Traz também diversos temas utilizados durante série e ainda inéditos em CD.

01 - Sinfonia Platina
02 - Na Vastidão dos Pampas
03 - Por Honra e Glória
04 - Cavalgando pela Liberdade
05 - Sete Vidas
06 - Do Amor e da Guerra
07 - Minuano
08 - Cavalo Baio
09 - Prenda Minha
10 - Rio Grande
11 - A Retirada
12 - Uma Voz no Vento
13 - Tema da Batalha
14 - Il Dio dei Buoni
15 - Cristais
16 - Do Amor e da Guerra II
17 - Prenda Minha II
18 - Vidas, Amores e Guerras

sábado, 16 de julho de 2016

Menino do Rio [1981]

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A1 –  De Repente, Califórnia interpretado por Ricardo Graça Mello
(Lulu Dos Santos, Nelson Motta )
A2 –  We Got The Beat interpretado por Go Go's
(C. Caffey )
A3 – Tesouros Da Juventude interpretado Lulu Santos
(Lulu Dos Santos, Nelson Motta)
A4 – Corpos De Verão interpretado Bebel
(Guilherme Arantes, Nelson Motta)
A5 – Perdidos Na Selva interpretado Gang 90 & Absurdettes
(Julio Barroso)

B1 – Garota Dourada interpretado Radio Taxi
(Lee Marcucci, Nelson Motta, Wander Taffo)
B2 – Sob O Azul Do Mar interpretado Ricardo Graça Mello
(Nelson Motta, Wander Taffo)
B3 – Our Lips Are Sealed interpretado Go Go's
(J. Wiedlin*, T. Hall)
B4 – Turbilhão De Emoções interpretado Guto Graça Mello
(Guto Graça Mell)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Esquadrão da Morte [1976]

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Na década de 70, era mais cuidadosa a elaboração artística brasileira, isso sendo na música, no teatro, na literatura, na dramaturgia, no cinema… Nisso, haviam as espetaculares trilhas sonoras, das quais sou vidrado. Em meu acervo tem algumas que recomendo, e desta vez indicarei uma das que mais gosto que é a do filme O Esquadrão da Morte de 1976 – um filme de Carlos Imperial, estrelando Carlos Vereza, Stênio Garcia, etc… Um disco que não é tão fácil assim de se encontrar, tive a sorte de conseguir de um acervo de rádio uma cópia em estado razoável, toca perfeitamente e tem um set primoroso.

Pois bem, a trilha foi composta pelo gênio Zé Rodrix ( exceto a faixa Mundo que é de Zé Rodrix e Carlos Imperial e declamada por Carlos Vereza) e executada por sua banda Agência de Mágicos. Boa parte do repertório é instrumental, com notável influência de trilhas norte-americanas da época – à la 007: cheia de grooves, baladas, climas… Lançado pela gravadora RCA, mesmo Zé Rodrix sendo da EMI Odeon, pela qual foi gentilmente cedido. Linda capa assinada pelo grande ilustrador Benício, a qual também seria a arte do cartaz do filme.

O disco é todo fantástico, uma pedrada atrás da outra, em destaque: Esquadrão da Morte – faixa que abre o disco, uma espécie de tema de perseguição, bem nervosa essa faixa. Assalto, faixa 3 do lado B, uma progressão harmônica de apenas uma sequência, porém, cheia de improvisos jazzísticos – com solos de flauta, trompete, saxofone… E a terceira é a logo após de Assalto, que se chama Esconderijo, esta tem uma pegada bem “groovada”, com um baixo pesado, um moog de fundo e um piano elétrico fazendo a base.

Gostaria muito de assistir o filme, mas o mesmo, não sei por qual motivo, é tão difícil de encontrar quanto o disco.

Então é isso, ta aí minha dica de um disco sensacional que não pode deixar passar quando vê-lo por aí, ouso em dizer que é a melhor trilha que tenho em meu acervo. Vou ficando por aqui, até a próxima com mais um papo sobre meus discos. Forte abraço!


A1 Esquadrão Da Morte
(Zé Rodrix)
A2 Um Homem É Um Homem É Um Homem
(Zé Rodrix)
A3 Chorinho Pro Tio
(Zé Rodrix)
A4 Tema De Amor
(Zé Rodrix)
A5 Bolero De Mangaratiba
(Zé Rodrix)

B1 Motoqueiros
(Zé Rodrix)
B2 Mundo!
(Zé Rodrix/Carlos Imperial)
B3 Assalto
(Zé Rodrix)
B4 Esconderijo
(Zé Rodrix)
B5 Rhumba
(Zé Rodrix)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Johnny Love [1988]

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Trilha sonora do filme "Johnny Love" cujo astro principal foi o indefectível Maurício Mattar. No disco o vocal principal é dividido entre Sérgio Dias e uma vocalista chamada Mariza Belmont. Este trabalho gerou um show que fez Sérgio voltar a suas origens roqueiras e entre os músicos que acompanharam a temporada de duas semanas no teatro "Tereza Rachel", no Rio de Janeiro, estava de volta um velho companheiro, Rui Motta na bateria e com a presença de uma vocalista que roubou o show, uma loirinha espevitada com uma voz maravilhosa que ninguém conhecia mas que após uns dois anos ficou muito conhecida na "terra brasilis". Seu nome: Deborah Blando.


A1. Intro Dance 
(Sérgio Dias) 
A2. Prisioneiro do Amor
(Sérgio Dias)
A3. Deixa o Mundo Explodir
(Sérgio Dias)
A4. Panic Dance 
(Sérgio Dias)
A5. Aonde os Sonhos Vão Te Levar
(Sérgio Dias)
A6. Perseguição I
(Sérgio Dias)

B1. Paixão (Tema de Jô)
(Sérgio Dias)
B2. Perseguição II
(Sérgio Dias)
B3. Encurralado
(Sérgio Dias)
B4. Love Theme
(Sérgio Dias)
B5. Pesadelo
(Sérgio Dias)
B6. Aonde os Sonhos Vão Te Levar
(Sérgio Dias)

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Che - Sexy 70 [2004]

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Inspirado na postagem Porn Soundtracks - The X-Rated Music do colega Javanes no blog Valvulado.


Por Tribuna do Norte

Quando adolescente, 12 ou 13 anos, Alexandre Caparroz se escondia todas as sextas-feiras, às 23 horas em ponto, para sintonizar na TV Record. Sem som - para não ser descoberto pela mãe e as irmãs - ele assistia à sessão Sala Especial. Agora, é curioso que a homenagem do músico e produtor à seleção de filmes safadinhos, ingênuos e, por que não?, transgressores seja justamente uma trilha sonora fictícia para as chamadas pornochanchadas -Sexy 70 (YB Music).

Música que ouviu baixinho, mas que marcou - não só ele, mas toda a geração. Lá pelo início dos anos 80, ditadura ainda de pé, deusas como Helena Ramos, Matilde Mastrangi, Aldine Muller e Vera Gimenez desfilavam na TV de calcinha e sutiã em filmes que começaram a ser produzidos na década de 70. Entre beijos e provocações de galãs heavy metal como Paulo César Peréio, Raul Cortez e Nuno Leal Maia, se deixava ver um seio - um de cada vez, a mando dos censores; e um naco de bunda - ela toda, jamais.

Mas valia a pena: na segunda-feira, o filme apresentado na Sala Especial era o assunto que dominava as rodinhas dos meninos nas escolas por aí. "Era uma semana inteira esperando para ver pelo menos um peito", lembra Caparroz, o Che. "Naquela época, não tínhamos videocassete. Então, tudo era totalmente restrito à TV aberta e não havia nada parecido com a Sala Especial. Hoje em dia, tem peito fácil, no horário nobre."

De início, a idéia de Che era fazer uma pesquisa e regravar as músicas originais dos filmes. "Descobri que não havia fonogramas, as músicas só estavam nos filmes, não foram gravadas numa trilha sonora, como a gente vê hoje", explica. "E os filmes não tinham temas musicais muito definidos, era tudo meio desordenado. Não é como somos acostumados hoje. Dá a impressão de que as músicas eram feitas às pressas, ainda que muitas tenham qualidade."

Se era impossível resgatar a trilha original, Che partiu para a ficção. E com Mulher Objeto (de Silvio de Abreu, 1981) na cabeça, o seu preferido, recriou o clima musical dos filmes com capricho. "Aquela sonoridade dos filmes era muito específica da época, por causa dos instrumentos, da evolução tecnológica. Eram os tempos dos pianos elétricos, se usava muito órgão, arranjos ainda muito orquestrados", observa Che.

"E as trilhas das pornochanchadas se inspiravam muito nas comédias italianas, (Henry) Mancini, por exemplo."

Em Sexy 70 - que tem o hilariante subtítulo Music Inspired by The Brazilian Movies of the 1970's - Che toca praticamente todos os instrumentos. E de um jeito retrô autêntico, traz de volta o pai do easy listening, do lounge. Música boa de ouvir e trilha perfeita para certas ocasiões, digamos, especiais.

"Como não sou da música eletrônica, tentei fazer o mais acústico possível", diz. "O disco é bastante tocado, usei poucos samples, só alguns timbres."

O disco é todo instrumental, mas tem as participações arrasadoras de Helena Ramos e Peréio, que entram com textos rasgados, despudorados - e alguns gemidos, claro.

Ela, ainda com voz de veludo, sussurra na apresentação das 17 faixas: "Sexy 70, o seu prazer é nosso". Os textos, à moda dos filmes, foram criados por Che. "Sobe aí, que eu te levo para tomar um sorvete", provoca Peréio. Os nomes das músicas são títulos de pornochanchadas - Mulher Objeto - ou inspirados nelas - Um Grapete Antes, Um Cigarro Depois, homenagem a Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois.

Criada na Boca do Lixo - onde hoje está instalada a "cracolândia", no centro de São Paulo -, a pornochanchada foi mais do que enxovalhada pelos intelectuais de plantão. Mesmo sob protestos e o olhar atento dos censores da ditadura, conseguiu produzir uns 600 títulos, que mesclavam picardia, peitinhos (sem silicone) e boa dose de humor para contar histórias de adultério, amor, loucuras mil. Comparados aos pornôs de hoje, soam ingênuos.

"Genitália, nem pensar. Bunda não podia aparecer inteira. Mas a gente contornava a legislação - e os filmes tinham muito tesão", lembra Peréio. "A Embrafilme era muito voltada para o Rio e não distribuía os filmes. Aqueles filmes eram muito rejeitados por serem feitos em São Paulo."

Modelito à la cafajeste, com bigodão descaradamente falso, Che prepara agora os shows do disco. Terá banda e três músicas cantadas - Rio Babilônia já é certa. "A proposta vale por causa do humor mesmo. Não tinha pretensões comerciais, fiz pelos amigos", diz. "Para quem tem mais de 30 anos, fica essa lembrança."


1.Intro/A jeitosa do morro
2.Helena x Aldine
3.A babilônia de David
4.Desejos ardentes
5.Vinheta
6.Pixoxó em lua de mel
7.Vera, a diaba loira
8.Simplesmente Glória
9.Mulher objeto
10.Um Grapete antes, um cigarro depois
11.O eterno pecado horizontal
12.Suite para Peréio
13.Sala especial
14.Tá tudo errado porra!
15.Pixoxó remix
16.Babilônia dub version
17.Ainda te pego (bônus track)

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Fica Comigo Essa Noite [2010]

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Adaptação livre da peça homônima escrita por Flávio de Souza, o filme de João Falcão conta a história de amor entre Edu, músico e vendedor de gibis e Laura. Para conquistá-la ele a convida para um show de sua banda, 171 e lá os dois começam a namorar. Músicas de Robertinho de Recife.


1. Abertura dos mistérios  (Robertinho de Recife)
2. Fica comigo essa noite/Passagem dos sonhos (Adelino Moreira, Nelson Gonçalves, Robertinho de Recife)
3. Briga de rua (Robertinho de Recife)
4. Misterium tremendus (Robertinho de Recife)
5. Comuniom mortus (Robertinho de Recife)
6. Você e o seu amor (Robertinho de Recife)
7. Dé-jà-vu I/Dé-jà-vu II - Clarice (João Falcão, Robertinho de Recife)
8. Fica comigo esta noite (instrumental) (Adelino Moreira, Nelson Gonçalves)
9. Guitarra quebrada
10. Incorporium
11. Tema dona Mariana
12. Fica comigo esta noite (instrumental Bandoneon)  (Adelino Moreira, Nelson Gonçalves)
13. Felizes para sempre (Robertinho de Recife)
14. Suspense no ar (Robertinho de Recife)
15. Fala descarrego (Robertinho de Recife)
16. Spiritum (Robertinho de Recife)
17. Mambo mambo (Robertinho de Recife)

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sessão de Terapia [2014]

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Por Katy Freitas no Território da Música

O seriado brasileiro de grande sucesso, “Sessão de Terapia”, ganhou um CD de sua trilha sonora. As músicas que tocaram nas duas temporadas da série exibida pelo canal GNT, foram compostas e gravadas pelo músico e produtor Plinio Profeta.

“Sessão de Terapia” é uma adaptação da série israelense “Be Tipul”, escrita por Hagai Levi, e conta com a direção de Selton Mello, que também dirigiu sua trilha sonora ao lado de Plinio. 

“O trabalho com Plinio vem de longa data. Começou no cinema e se estendeu à série. Nosso desafio era encontrar os tons de cada personagem. Como ser comovente sem ser melodramático? Uma vez que passamos ao largo do que seria uma trilha melosa, chegamos ao terreno da delicadeza, no qual ele é faixa-preta”, comenta Mello.

Plinio Profeta produziu o álbum “Falange Canibal”, de Lenine, que ganhou o Grammy Latino de melhor álbum, além de já ter trabalhado com artistas como O Rappa, Tiê, Lobão e Pedro Luís. Na área de trilha sonora, ele já produziu música para filmes como “Cilada”, de José Alvarenga, “É aí, Comeu?”, com texto de Marcelo Rubens Paiva e “Minha Mãe É Uma Peça”, de Paulo Gustavo.


1. Uno
2. Fuerza Bruta
3. El Pasado
4. Birdy
5. Perdona
6. Sinistri
7. Amnesia
8. Naufrágio
9. Piaget
10. Depressed Mode
11. Efectos
12. O Tempo
13. Be'Tipul (versão Plinio Profeta)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Tropicália [2012]

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A pedido do internauta Rochacrimson vem essa postagem que entre tantas outras estava perdida na "lista de postagens obrigatórias" contida no limbo cerebral afetado desse postador que vos escreve. Curioso foi o fato que a trilha sonora ter sido lançada antes mesmo do documentário ao qual ela remete.

Segue as canções e seus interpretes:

1. Alfômega – Caetano Veloso (1969)
2. Quero Sambar, Meu Bem – Tom Zé (1968)
3. A Voz Do Morto – Os Mutantes e Caetano Veloso (1968)
4. São São Paulo – Tom Zé (1968)
5. Coração Materno – Caetano Veloso (1968)
6. The Empty Boat – Caetano Veloso (1969)
7. Fuga n° II – Os Mutantes (1969)
8. London London – Caetano Veloso (1971)
9. Dois Mil E Um – Os Mutantes (1969)
10. Tropicália – Gilberto Gil e Caetano Veloso (1967)
11. A Minha Menina – Os Mutantes (1968)
12. Domingo No Parque – Gilberto Gil (1968)
13. Alegria, Alegria – Caetano Veloso (1967)
14. Baby – Gal Costa, Caetano Veloso (1968)
15. Divino Maravilhoso – Gal Costa (1969)
16. Panis Et Circenses – Os Mutantes (1968)
17. É Proibido Proibir – Caetano Veloso e Os Mutantes (1968)

sexta-feira, 14 de março de 2014

Durval Discos [2002]

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Por Marcos R T em Dizz Music

Durval Discos é praticamente uma trilha sonora, e sua história pode ser contada de dois lados – como nos discos de vinil – o lado A e o lado B. O lado A é simplesmente a vida de um proprietário de uma típica e tradicional loja de discos do bairro de pinheiros em São Paulo, onde seu estilo de vida é remetido aos saudosos anos 70, quando os próprios discos foram objetos de desejo e também um presente de luxo. O Filme se passa em 1995, época em que a indústria fonográfica decidiu parar de fabricar os bolachões e aderir definitivamente à febre do CD. Durval (Ary França) fez resistência e decidiu não comercializar o tão falado CD – que para ele era algo inferior ao LP. Durval Discos é aquela típica loja de bairro, onde há vinte ou trinta anos atrás eram vistas em várias esquinas – contendo cartazes, discos e souvenires nas paredes. A loja fica junto a casa, onde mora com sua mãe Carmita (Etty Fraser), que de vez em quanto transita pelas prateleiras de discos com sua vassoura. Levando o estabelecimento de forma pacata, Durval guarda suas relíquias – e com a venda em baixa conta com fregueses ilustres. O Ambiente é preenchido com LPs de artistas nacionais e internacionais, mas sua trilha com pérolas da MPB acaba sendo um ponto alto do filme. O Lado B começa a mudar a vida dessas duas pacatas pessoas, quando aparece Célia (Letícia Sabatella) aceitando trabalhar de doméstica na casa por um mísero salário – que não chamou à atenção dos dois. Já no segundo dia, Célia pede uma folga e não aparece mais, deixando Kiki (Isabela Guasco) e um bilhete. Os três acabam se envolvendo num laço familiar onde a história toma outro rumo, ganhando uma trilha mais tensa, quando a personalidade de ambos começa a mudar, se prendendo um ao outro, motivados pelo aparecimento de Kiki. Durval não consegue conter seu ciúme, enquanto dona Carmita lembra a mãe dominadora de Norman Bates no filme Psicose –, e isso só é lembrado pelo tom obsessivo que a história vai trilhando. As coisas só pioram quando eles assistem um noticiário de TV. A Trilha sonora do lado A foi escolhida pela diretora do filme Anna Muylaert e pelo produtor musical Pena Schmidt, e o lado B composto por André Abujamra – que participou do filme com o personagem Fat Marley. O DJ Theo (Theo Werneck) é o cara que compra os dois LPs de Tim Maia, a qual imunização racional (Que Beleza) é tocada duas vezes no filme, e não está na trilha sonora original. Só é tocada duas vezes a “Mestre Jonas”, na versão dos Mulheres Negras e na versão de Sá, Rodrix e Guarabyra. As Brasileiríssimas “Preta Pretinha” e “Besta é tu” dos novos baianos. “London London” de Caetano Veloso, cantada na voz de Gal Costa. Num olhar atento ao filme, seus fregueses de 1995 pareciam debochar o fato de Durval resistir ao CD. Mas se o filme for visto hoje, a profecia do vendedor parece ter concretizado – e é uma situação que virou o jogo. Ponto para o LP.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Bufo & Spallanzani [2001]

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A trilha sonora de Bufo & Spallanzani marca uma dupla reestréia do ex-guitarrista do Legião Urbana – como compositor solo e como autor de música para cinema. Um tipo de música, aliás, a que seus fãs não estavam acostumados. Transitando entre o eletrônico e o acústico, Dado Villa-Lobos concebeu um score que, embora sem trair suas raízes no rock, atua com sutileza sobre as imagens e as expectativas do público. Uma percussão aliciante, combinada com guitarras e ruídos eletrônicos, ajuda a compor o mix de realismo urbano e mistério policial buscado pelo diretor Flávio R. Tambellini. A trilha fez o hit Dentro de Ti, interpretado pela saudosa Cássia Eller, e lançou no mercado um novo autor cheio de talento e personalidade. (Academia Brasileira de Cinema)
Faixas


1 Piretrum partenium (Dado Villa-Lobos)
2 O mal é contagioso (Fausto Fawcett, Dado Villa-Lobos, Gustavo Dreher)
3 Bufo & Spallanzani: dentro de ti (Humberto Effe, Dado Villa-Lobos)
4 Bocaina (Dado Villa-Lobos, Gustavo Dreher)
5 Polaroid e pistola (Dado Villa-Lobos)
6 Persecution (Gustavo Dreher)
7 A valsa (Humberto Effe, Dado Villa-Lobos, Gustavo Dreher)
8 O teclado sintético (Dado Villa-Lobos, Gustavo Dreher)
9 Natureza (Humberto Effe, Dado Villa-Lobos, Gustavo Dreher)
10 Spallanzani (Dado Villa-Lobos, Gustavo Dreher)
11 O apartamento de Ira (Dado Villa-Lobos, Gustavo Dreher)
12 Boate estaca (Dado Villa-Lobos, Gustavo Dreher)
13 Galeria Menescal (Dado Villa-Lobos, Gustavo Dreher)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Cidade de Deus [2002]

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Por Sinapse Online
publicado em 29 de outubro de 2002 na Folha de S.Paulo

Duas partes distintas compõem a trilha sonora de "Cidade de Deus" —longa-metragem de Fernando Meirelles e Kátia Lund escolhido para representar o Brasil com uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2003.

A primeira é um samba-funk instrumental, em seis faixas originais, cujo ápice de ritmo e velocidade é "Morte Zé Pequeno", a música mais curta do CD, de 1min10seg de duração. Essa parte foi composta por Antônio Pinto e Ed Côrtes, que trabalharam juntos na trilha de "Abril Despedaçado". A segunda parte é de gravações de "malandros" como Cartola (com "Preciso Me Encontrar" e "Alvorada), Wilson Simonal (com a ótima "Nem Vem que Não Tem") e Raul Seixas (com a clássica "Metamorfose Ambulante"). Sete faixas das que mais tocaram no Brasil dos anos 60 e 70.

Em ambos os casos, o que se pretende, com relativo sucesso, é trazer o discurso de morros cariocas, seja pelos clássicos das rádios de ontem (e suas letras), seja pelo simples ritmo. Integrado à linguagem do filme, a ginga e o batuque mostram que nem sempre é necessário uma orquestra para conseguir uma boa trilha.

Para finalizar o CD, o remix "Batucada" transforma o samba-funk das composições originais em um samba-tecno, sem decepcionar, e sugere que, em um mercado cheio de estilos repetidos e copiados, a graça pode estar justamente em combinações aparentemente incompatíveis.



1 - Alvorada
Escrita por Cartola, Carlos Cachaça e Hermínio B. Carvalho.
Interpretada por Cartola.

2 - Azul da Cor do Mar
Escrita e interpretada por Tim Maia.

3 - Dance Across the Floor
Escrita por Harry Wayne Casey e Ronald Finch.
Interpretada por Jimmy Bo Horne.

4 - Get Up I Feel Like Being Like (Sex Machine)
Escrita por James Brown, Bobby Byrd e Ronald R. Lenhoff.
Interpretada por James Brown.

5 - Hold Back the Water
Escrita por Randy Bachman, Robin Bachman e Charles Tuner.
Interpretada por Bachman-Turner Overdrive.

6 - Hot Pants Road
Escrita por Charles A. Bobbit, James Brown e St. Clair Jr. Pinckney.
Interpretada por JB's.

7 - Kung Fu Fighting
Escrita e interpretada por Carl Douglas.

8 - Magrelinha
Escrita e interpretada por Luiz Melodia.

9 - Metamorfose Ambulante
Escrita e interpretada por Raul Seixas

10 - Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (Casinha de Sape)
Escrita e interpretada por Hyldon.

11 - Nem Vem Que Não Tem
Escrita por Carlos Imperial.
Interpretada por Wilson Simonal.

12 - O Caminho do Bem
Escrita por Sergio, Beto e Paulo.
Interpretada por Tim Maia.

13 - Preciso Me Encontrar
Escrita por Candeia.
Interpretada por Cartola.

14 - So Very Hard to Go
Escrita por Emilio Castillo e Stephen M. Kupka.
Interpretada por Tower of Power.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Wood & Stock – Sexo, Orégano e Rock’n’Roll [2007]

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De Deck

Disco que reúne o fino da psicodelia musical brasileira, a trilha sonora do filme “Wood & Stock – Sexo, Orégano e Rock’n’Roll” une representantes da música setentista, como Rita Lee, Tom Zé, Novos Baianos e Arnaldo Baptista, a novos representantes da lisergia musical, como Júpiter Maçã e Mopho. Um deleite aos ouvidos de quem curte rock e MPB de todos os tempos.

1. Um Lugar do Caralho - Júpiter Maçã
2. Woody Woodpecker - Arnaldo Baptista
3. Um Oh! E um Ah! - Tom Zé
4. Quando Você Me Disse Adeus - Mopho
5. A Marchinha Psicótica de Dr.Soup - Júpiter Maçã
6. Hulla-Hulla - Rita Lee
7. Canção Para Dormir - Júpiter Maçã
8. Ferro Na Boneca - Novos Baianos
9. Paranormal - Matheus Walter
10. Querida Superhist X Mr.Fro g- Júpiter Maçã
11. As Mesmas Coisas - Júpiter Maçã
12. Chão de Estrelas - Rita Lee
13. The Freaking Alice (Hippie Under) - Júpiter Maçã
14. Eu Vou Me Salvar - Rita Lee

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Marília Pera - Feiticeira [1975]

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Por Mauro Ferreira
publicado em 28 de agosto de 2011 no Notas Musicais

Em 1975, Marília Pêra teve a primazia de lançar o cantor e compositor carioca Eduardo Dussek em disco. Então ilustre desconhecido, Dussek teve sua marchinha Alô Alô Brasil gravada com esfuziante alegria pela atriz-cantora e incluída no álbum de estúdio que registrava músicas do espetáculo Feiticeira. Com sua mistura de música, poesia e teatro, Feiticeira foi fracasso histórico na trajetória gloriosa de atriz. A mistura de música, poesia e teatro - urdida em roteiro assinado pelo diretor Fauzi Arap com Nelson Motta, sob a direção de Aderbal Jr. - descontentou o público, à época mais seduzido por espetáculos engajados (o próprio Nelson Motta considera hoje que o tom íntimo e pessoal do espetáculo era inadequado para aqueles tempos de resistência). Mas o fato é que o disco é bom. A oportuna chegada de Feiticeira ao CD - em reedição produzida por Thiago Marques Luiz para a gravadora Joia Moderna, do DJ Zé Pedro, fã do disco - atesta que os poderes musicais de Feiticeira foram subestimados por público e crítica em 1975. Ouvido 36 anos após sua fracassada edição original, o disco resiste bem ao tempo e se revela até visionário pela reunião em sua ficha técnica de talentos emergentes. Com interpretação precisa da atriz, que expõe a fragilidade e a força aparente do narrador da letra, a paranoica O Medo - uma das poucas músicas que expressava o sentimento da face mais consciente de um Brasil amordaçado pela ditadura - evoca algo dos cantadores nordestinos e, não por acaso, é da lavra de Alceu Valença, então pouco conhecido, apesar de na época já ter no currículo dois álbuns, um deles dividido com Geraldo Azevedo, adaptador do repente A Natureza (Zé Vicente da Paraíba e Passarinho do Norte). Também em início de carreira, Azevedo toca violão na faixa, uma das melhores do disco, como enfatiza com razão o DJ Zé Pedro no texto que escreveu sobre Feiticeira para o encarte da reedição. O disco foi produzido por Guto Graça Mello e Nelson Motta, autores de cinco das 13 músicas do álbum. A melhor delas é o bolero A Cara do Espelho, que - também não por acaso - passaria 23 anos depois pelo crivo severo de Nana Caymmi, que reviveu o tema em seu álbum Resposta ao Tempo (1998). Já Dança da Feiticeira é valorizada pela participação de Walter Franco, então em seu auge criativo, enquanto o rock Avô do Jabor - assinado somente por Nelson - teve seu pegada anos 50 realçada na gravação feita por Marília com o lendário trio Vímana, formado por Lobão, Lulu Santos e Ritchie, três nomes que o Brasil ouviria com atenção a partir da década de 80. Mas os tempos eram outros e Estado de Choque capta a agonia dos porões sangrentos do país em gravação pontuada pelo trompete de Márcio Montarroyos (1949 - 2007). Parceria de Jards Macalé com Duda que seria incluída por Macalé em seu álbum Contrastes, de 1977, Sem Essa reverbera essa mesma tensão típica dos claustrofóbicos anos 70. Mas Feiticeira tem também leveza. É com suavidade vocal que Marília Pêra caiu no Samba dos Animais (Jorge Mautner) e ressaltou o clima bucólico de Bentevi, tema da dupla Luhli e Lucina, convidada da faixa. Em contrapartida, a atriz-cantora abriu a voz e a veia histriônica ao reviver Canção pra Inglez Ver com toda a verve exigida pela música de Lamartine Babo (1904 - 1963). Enfim, Feiticeira tinha, sim, poderes musicais que foram (injustamente) desprezados em 1975, mas que saltam aos ouvidos nesta bem-vinda reedição de 2011. Não os subestime...

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Somos Tão Jovens [2013]

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Thiago Mendonça busca Renato Russo em trilha de Somos tão jovens 
Por Marcos Sampaio
publicado em 27 de junho de 2013 no O Povo On Line

Um dos filmes mais aguardados de 2013, Somos tão jovens (Antonio Carlos Fontoura) contou a história do ídolo Renato Russo (1960 – 1996), desde sua adolescência até a formação da Legião Urbana. A difícil tarefa de reviver uma das vozes mais poderosas do rock nacional caiu sobre os ombros de Thiago Mendonça, ator carioca que já tinha interpretado o sertanejo Luciano em 2 filhos de Francisco. Cumprindo bem sua tarefa, Thiago construiu bem seu Renato Russo, apesar das muitas cobranças que já eram esperadas. Com o mesmo cuidado e responsabilidade usados nas telas, ele agora assume o papel do cantor na trilha oficial do filme, lançada pela gravadora Universal. Claro que, nem de longe, a reinterpretação de clássicos da Legião por parte do elenco de Somos tão jovens se equipara aos originais. No entanto, creio, não era essa a intenção da homenagem. Ainda mais, colocar Thiago para cantar Que país é esse?, Fátima, Eu sei e outras canções foi uma atitude acertada e corajosa. Se tivessem trazido os registros originais da Legião, a trilha de Somos tão jovens não passaria de uma coletânea. Além de Thiago Mendonça, também participam das 17 faixas do disco Nicolau Villa-Lobos (filho do Dado), Carlos Trilha (fiel colaborador dos legionários), Dengue (baixista da Nação Zumbi) e outros. Em alguns momentos, o disco Somos tão jovens é até capaz de empolgar, como na instrumental Benzina. Ou seja, se você é um fã ardorosa da Legião, pode comprar e elogiar. Se não, assista o filme e ouça os originais.

Veja as faixas da trilha sonora de Somos tão jovens:

1. Tempo Perdido ... Thiago Mendonça
2. Ainda é Cedo ... Thiago Mendonça
3. Benzina ... Instrumental
4. O Reggae ... Instrumental
5. Tédio (Com Um “T” Bem Grande Pra Você) ... Thiago Mendonça
6. Tic-Tac ... Instrumental
7. Por Enquanto ... Thiago Mendonça
8. Piano Tempo ... Instrumental
9. Taguatinga – Variação Sobre Faroeste Caboclo ... Instrumental
10. Eu Sei ... Instrumental
11. Movimento do Tédio ... Instrumental
12. Blitz da Rockonha ... Instrumental
13. Rock N’ Roll Rocket ... The Royal Bastards
14. Geração Coca–Cola ... Instrumental
15. Que País é Esse? ... Instrumental
16. Fátima ... Instrumental
17. Variação Sobre Tempo Perdido ... Instrumental

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Meu Nome Não é Jhonny [2008]

 


Por Catia Dechen 
publicado em 28de fevereiro de 2008 no Território da Música

A trilha sonora de “Meu Nome não é Johnny” é fiel. Ao escutá-la, é possível rever o filme mentalmente. Até mesmo a canção “Outra Vez” entrou na trilha com a voz de Selton Mello, da mesma forma interpretada no filme. Além disso, o próprio João Estrella, personagem principal do filme, apresenta sua composição “Para Onde se Vai”.

Na tela, uma das festas patrocinadas por João Estrella teve como fundo musical “It’s a Long Way”, de Olivia Broadfield. A música “deprê” interagiu perfeitamente com as cenas que mostram um bando de jovens alucinados, viajando pelos caminho tortuosos da cocaína.

A história de João Estrella se passa no Rio de Janeiro dos anos 80, época marcante para a música e de grandes transformações culturais. Dessa forma, não poderiam faltar as grandes referências como Titãs e Lobão.

Entre músicas incidentais e grandes ‘hits’, a história de João Estrella é contada com harmonia no pop nacional e internacional.

A trilha nos leva por uma deliciosa viagem, passando pela urbanidade de Sá, Rodrix & Guarabyra, pelo pop de David Bowie, além de new wave, rock’n roll e até o romantismo de Roberto Carlos. Enfim, toda a rica diversidade característica dos anos 80, além das composições do produtor Fabio Mondego.

Vale a pena ver e ouvir “Meu Nome não é Johnny”.