sexta-feira, 24 de abril de 2020

Zé Geraldo - Sol Girassol [1984]

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A1 Sol Girassol
A2 Quem Nasce Zé Não Morre Johnny
A3 Semente De Tudo
A4 Primeiro Pensamento Da Manhã
A5 A Poeira, O Canto E Você
B1 A Fé
B2 Figueira
B3 Luz Ainda Que Tardia
B4 Cobra D'água
B5 O Preço Da Rosa
B6 Asas Partidas

quinta-feira, 23 de abril de 2020


Vivendo do Ócio [2020]

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A banda baiana Vivendo do Ócio lançou, na última sexta-feira (10), seu quarto álbum de estúdio. Autointitulado 'Vivendo do Ócio', o trabalho é o primeiro de inéditas do grupo desde 'Selva Mundo' (2015).

Com produção de Thiago Guerra (Fresno) e Gabriel Zander, o álbum reúne 10 músicas e conta com participação de Luiz Galvão (Os Novos Baianos) e seu filho, Lahiri Galvão, em 'O Amor Passa no Teste'. Fábio Trummer (Eddie) e Levi Siqueira (Cristo Bomba) também colaboraram, respectivamente, com 'Paredes Vazias' e 'Muito'.

O disco passa pelo rock enquanto flerta com elementos de bossa nova, reggae e new soul. Segundo material de divulgação, isso ocorre com a adição dos músicos de apoio Ricardo Braga (percussão), Filipe Pippeta (trompete) e Mário Camelo (sintetizador) nas sessões de gravação, realizadas nos estúdios Costella e Concha, em São Paulo.

"Com a experiência de 13 anos de banda, agora trazemos novos elementos para as músicas - que também são uma espécie de viagem pela sonoridade dos nossos três discos anteriores: 'Selva Mundo' (2015), 'O Pensamento É Um Imã' (2012) e 'Nem Sempre Tão Normal' (2009)", frisou Jajá Cardoso, vocalista e guitarrista. A formação é completa por Luca Bori (baixo e voz), Davide Bori (guitarra) e Dieguito Reis (bateria).



1. Cê Pode
2. O Amor Passa No Teste
3. Paredes Vazias
4. O Agora
5. Massagem de Ego
6. Evolução
7. Nova Ordem
8. Muito
9. II Tempo
10. Vestígios

domingo, 19 de abril de 2020

Marcos Valle - Cinzento [2020]

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Por Marcus Preto em Boomerang Music

Os primeiros dez ou doze capítulos da discografia de Marcos Valle, desde a estreia em 1963 até pelo menos meados dos anos 1970, apresentaram a incrível metamorfose. Filho imediato da eclosão da Bossa Nova, o artista foi encontrando para si, sobretudo a partir de 1969, um universo absolutamente singular dentro da música brasileira. Disco após disco, ele partiu das descobertas aprendidas na escola de Tom Jobim e João Gilberto e combinou a elas elementos que sempre o influenciou, do Rock, do Jazz, do Pop e da Black Music, entre outras referências que emergiam no cenário mundial. Marcos Valle se tornou então um “gênero” da música brasileira – a exemplo do que também aconteceu com Jorge Ben, João Donato, Milton Nascimento e outros geniais artistas-inventores que não se pareciam com nada a não ser com eles mesmos.

É preciso fazer essa introdução biográfica antes de entrar em “Cinzento”, álbum que Marcos Valle lança agora pela Deck. Isso porque o novo trabalho retoma referências musicais e temáticas do auge daquela metamorfose, materializadas à perfeição no LP “Previsão do Tempo”, lançado em 1973 e cultuado pelas novas gerações. Para além das melodias extraordinárias, aquele álbum trouxe a maturação absoluta dos grooves que se tornaram uma das principais marcas do estilo valleano (e descobertos por DJs ingleses nos anos 1990, o que tornou Marcos Valle presença frequente nas pistas europeias). “Previsão do Tempo” era um disco de pouca instrumentação, mas com cada coisa em seu lugar. Grande parte das letras apresentava referências ao momento político conturbado do país que, em 1973, vivia esburacado em uma ditadura militar.

Pois bem. Agora podemos voltar aos nossos dias. Antes mesmo de surgir todo esse seu conceito estético, “Cinzento” nasceu a partir da presença de Marcos Valle na Deck. O músico passou um tempo frequentando os estúdios da gravadora, e entre uma sessão e outra, o produtor Rafael Ramos, diretor artístico da Deck, jogou a semente: “Eu ficaria imensamente feliz se você fizesse um disco aqui. Coloco o estúdio e todos os instrumentos que tenho a sua disposição”. Entre os referidos instrumentos, um piano acústico, um Rhodes e um órgão com caixa Leslie, que resulta naquele som característico dos 1970 que fez a história de Marcos Valle.

Naquele mesmo período, por razões proféticas, Rafael Ramos reeditava pela Polysom, dentro da coleção “Clássicos em Vinil”, justamente o “Previsão do Tempo”.

Marcos pulou de cabeça na criação do novo repertório. Imediatamente, surgiram quatro melodias. E ele gostou de todas. Mas e as letras? Bem, se “Sempre”, o álbum que acabara de fazer para os gringos, era 100% autoral, este iria se pautar pelas parcerias. Foi então procurar, entre os jovens artistas que admira. De cara, se lembrou de Moreno Veloso, Bem Gil, Domenico Lancellotti e Kassin. Os quatro toparam de imediato entrar na viagem e escreveram os versos de, respectivamente, “Redescobrir”, “Se Proteja”, “Pelo Sim, Pelo Não” e “Lugares Distantes”, e era esse o caminho.

A ordem de chegada das novas composições foi exatamente a que segue. Após as melodias enviadas para os quatro jovens compositores, Marcos se lembrou de “Raros Rastros”, uma parceria dele com Zélia Duncan. Fizeram uma música em 2010, mas ela continuava inédita. Até agora. Outra melodia foi enviada na sequência ao irmão Paulo Sergio Valle, ele teria que estar presente no novo álbum, é claro. Paulo Sergio rapidamente enviou os versos de “Nada Existe” e garantiu sua assinatura no novo disco. Em seguida, Marcos criou um samba em 7 por 8, ritmo que lhe remeteu de imediato a outra parceria que havia feito com Jorge Vercillo. Telefonou para o amigo e fecharam mais uma, “Só Penso em Jazz”.

A melodia de “Posto 9” já existia. Havia sido gravada no álbum instrumental “Jet-Samba”, de 2005, pelo qual Marcos Valle ganhou um Prêmio da MPB. Como aquele trabalho havia sido lançado pela gravadora Dubas, Marcos pensou em chamar o dono da empresa para fazer a respectiva letra. Irresponsabilidade nenhuma, já que se trata simplesmente do craque Ronaldo Bastos, que aqui faz uma declaração de amor ao famoso ponto na praia de Ipanema.

Autor deste texto de apresentação de “Cinzento” que você lê agora, fiz a ponte entre Marcos Valle e Emicida assim que soube que haveria um trabalho novo do autor de “Previsão do Tempo”. Sabia que o entendimento entre os dois artistas seria imediato. E até supus que o rapper paulista faria o que ele sempre faz: sintetizar todo o conceito elocubrado em apenas uma frase – ou, nesse caso, em uma única palavra – que acabaria por batizar o álbum (foi assim no “Tribunal do Feicebuqui”, do Tom Zé, e em “A Gente Mora no Agora”, de Paulo Miklos). Aconteceu. “Cinzento” é a primeira parceria entre Marcos Valle e Emicida – que, aliás, participa da gravação, em dueto. Com essa música terminada, os parceiros combinaram a segunda. “Reciclo” ficou pronta com a mesma rapidez e abre o disco. Detalhe: a relação entre os dois compositores se deu com tal fluência que Marcos Valle acabou participando também, como instrumentista, de “Pequenas Alegrias da Vida Adulta”, uma das faixas de “Amarelo”, álbum lançado por Emicida no final de 2019.

À grosso modo, as letras de “Cinzento” dividiram o repertório entre canções políticas e canções de amor. Mas não há qualquer contradição no convívio entre esses dois polos. Segundo palavras do próprio Marcos Valle, “no momento que a gente está vivendo agora, de tanto ódio, de perseguição às artes, de divisões entre pessoas da mesma família por discordâncias políticas, achei que o nome ‘Cinzento’ cabia perfeitamente – e que só o amor vai poder resolver isso”.

Marcos Valle acrescentou às dez parcerias de “Cinzento” duas músicas instrumentais, de autoria dele. “Lamento no Rhodes” tem esse nome porque é toda tocada no Fender Rhodes e sua melancolia soou ao compositor como uma espécie de lamento. Para fechar o álbum, criou uma música curta, pensada para o naipe de metais, que chamou de “Sem Palavras”. Esse nome tem duplo sentido: a) sem palavras por ser uma música instrumental; b) sem palavras porque a censura cala o artista que a crítica.

Duas figuras fundamentais na concepção do som de “Cinzento”, o baixista Alberto Continentino e o baterista Renato “Massa” Calmon estão presentes em todas as faixas. Os dois músicos estiveram ao lado de Marcos Valle em todo o processo de criação de grooves e, segundo o autor, “vestiram a camisa do disco”. Continentino ainda tocou violão em duas faixas (Marcos assumiu o instrumento em outras quatro). Paulinho Guitarra participou na canção “Cinzento”, Jessé Sadoc em “Se Proteja”, “Só Penso Em Jazz”, “Sem Palavras” e Patrícia Alví em “Pelo Sim, Pelo Não”

O álbum, conforme o planejado, foi gravado no estúdio Tambor, da Deck. Depois, ganhou alguns sintetizadores – como o minimoog, o arp e o oberheim, todos característicos dos anos 1970, gravados pelo Marcos no Marini Studio, de Kassin.

A capa partiu de uma sugestão de Rafael Ramos: uma foto em que Marcos Valle surgisse enrolado em um plástico, como se estivesse preso, para representar a arte aprisionada desses momentos em tom de cinza. O compositor comprou imediatamente a ideia, mas algo o incomodava na imagem enclausurada de si mesmo – logo ele que, tantas metamorfoses depois, segue fazendo questão de não se deixar aprisionar a qualquer época ou estilo. A cantora, e, também sua mulher e empresária Patrícia Alví, chegou com a solução: que tal se na contra capa ele surgisse no exato momento em que rasga o plástico que o aprisiona? Fecharam nisso. A foto libertadora é de Jorge Bispo.


1 Reciclo
(Marcos Valle)
2 Se Proteja
(Marcos Valle)
3 Redescobrir
(Marcos Valle)
4 Rastros Raros
(Marcos Valle)
5 Pelo Sim, Pelo Não
(Marcos Valle)
6 Lamento No Rhodes
(Marcos Valle)
7 Cinzento
(Emicida/Marcos Valle)
8 Nada Existe
(Marcos Valle)
9 Posto 9
(Marcos Valle)
10 Só Penso Em Jazz
(Marcos Valle)
11 Lugares Distantes
(Marcos Valle)

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Ana de Oliveira e Sérgio Ferraz - Carta de Amor e Outras Histórias [2019]

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Por Beto Feitosa em Ziriguidum

Duo formado por Sérgio Ferraz (violões de 8 e 12 cordas) e Ana e Oliveira (violino) lança seu primeiro álbum. Em “Carta de amor e outras histórias”, distribuição da Tratore, os músicos passam por composições de Sérgio e de Egberto Gismonti.

A simbiose entre os dois artistas é vigorosa e intensa. Bacharel em Música pela Universidade Federal de Pernambuco, Sérgio tem longa carreira no cenário instrumental participando de grupos e com sua obra solo. Ana é Mestre em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e já se apresentou como solista em diversas orquestras no Brasil e na Europa. O encontro entre os dois aconteceu em 2018 na edição do MIMO em Olinda. Desde então o duo vem se apresentando em importantes palcos cariocas e paulistanos.

O disco traz oito faixas. A obra de Egberto Gismonti está representada em “Frevo”, “Lôro” e um medley que justa “Eterna”, “Carta de amor” e “Cadenza’, essa única composição de Ana de Oliveira no álbum. As demais são assinadas por Sérgio: “Floresta do navio”, “Dia de São Sebastião” e uma série de quatro movimentos chamadas “Suíte armorial” – referência ao Movimento Armorial de Ariano Suassuna. A suíte traz composições com subtítulos os “Mestre Salu” (homenagem ao mestre rabequeiro pernambucano), “Lamento”, “Zumbi” e “Festa na aldeia”. Dois movimentos contam com participação especial de Marcos Suzano.

“Enquanto Ana transfigura seu notável violino numa rabeca mágica, Sérgio usa um violão de oito cordas, com baixos profundos que mostram a essência nacional: é o violão disfarçado numa nova viola nordestina”, define com precisão o maestro Ricardo Tacuchian, que assina texto no encarte do CD.

Sérgio Ferraz e Ana Oliveira compartilham momentos de virtuosismo e emoção no álbum. “Carta de amor e outras histórias” tem alma da música popular e a precisão da escola erudita sem deixar de pulsar.


1. Floresta do Navio
(Sérgio Ferraz)
Editora: Direto-
2. Frevo
(Egberto Gismonti)
3. Eterna / Cadenza  / Carta de Amor
(Egberto Gismonti)
4.Suite Armorial - Mestre Salu
(Sérgio Ferraz)
5. Suite Armorial - Lamento
(Sérgio Ferraz)
6. Suite Armorial - Zumbi
(Sérgio Ferraz)
7. Suite Armorial - Festa na Aldeia
(Sérgio Ferraz)
8. Dia de São Sebastião
(Sérgio Ferraz)
9. Lôro
(Egberto Gismonti)

terça-feira, 14 de abril de 2020

Leo Gandelman - Made In Rio [1993]

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1 Sidewalk (Sunday Afternoon In Rio)
(Leo Gandelman)
2 Inner Feelings
(Leo Gandelman/William Magalhães)
3 Bahia
(Ary Barroso)
4 New Day
(Leo Gandelman)
5 Custom Made
(Leo Gandelman/Torcuato Mariano)
6 One Day, One Song
(Leo Gandelman/Nico Rezende)
7 My Buddy
(Leo Gandelman/William Magalhães)
8 The Long And Winding Road
(Lennon/McCartney)
9 Roots
(William Magalhães)
10 Wonderful City
(André Filho)
11 Give Me A Break
(Leo Gandelman)
12 Quay
(Ronaldo Bastos)

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Leo Gandelman - Visões [1991]

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"Visões" é o quarto disco de estúdio de Leo Gandelman.

1 - Visões
(William Magalhães/Leo Gandelman)
2 - Piratas
(William Magalhães/Leo Gandelman)
3 - Noites sem fim
(William Magalhães/Leo Gandelman)
4 - Ponto de vista
(William Magalhães/Leo Gandelman)
5 - Pra sempre (William Magalhães)
6 - Dunas (Mama reggae)
(William Magalhães/Leo Gandelman)
7 - Molambo
(Jayme Florence – Augusto Mesquita)
8 - Tudo certo (Cancela)
(William Magalhães/Leo Gandelman)
9 - Espíritos da floresta (Leo Gandelman)
10 - Kizumba
(William Magalhães/Leo Gandelman)
11 - Dança na mata
(João Bosco)
12 - De banda
(William Magalhães/Leo Gandelman)
13 - Diana
(Rafael Rabello)

domingo, 12 de abril de 2020

Leo Gandelman - Ocidente [1988]

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1 Sem Destino 
2 Ocidente
3 Pensando Em Você
4 Xafoul
5 No Ar
6 Techno-Macumba
7 Radio Sax
8 Pra Dizer Adeus
9 Saxsambando

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Sioux 66 - Diante do Inferno [320k]

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Banda oriunda de São Paulo e formada no ano de 2011, o Sioux 66 aposta em uma sonoridade baseada na mistura de Hard/Sleeze com Punk que rende um resultado muito interessante em Diante do Inferno, seu debut lançado pela Wikimetal Music. Outro fato muito interessante é a opção feita pela banda por letras em português (muito boas por sinal), uma tendência que vêm crescendo a olhos vistos no cenário do Metal brasileiro. Nesse ponto, fica impossível não nos lembrarmos do saudoso Golpe de Estado, talvez o principal nome do Hard Rock cantado em nossa língua pátria.

Durante a audição do trabalho, inevitavelmente nomes do Hard oitentista como Guns n’ Roses, Aerosmith, Motley Crue e do cenário atual, como Crashdiet ou Hardcore Superstar, virão a sua cabeça. Mesmo a originalidade não sendo o forte do Sioux 66, isso não torna seu trabalho ruim. Ao contrário, a banda se mostra absurdamente competente, praticando um rock bem direto, sujo, energético e com ótimos riffs de guitarra (méritos de Fernando Mika e Bento Mello), algo digno de aplausos. Igor Godói se mostra ótimo vocalista, tanto cantando de forma mais melódica quanto mais rasgada e a cozinha, composta por Fabio Bonnies (baixo) e Gabriel Haddad (bateria), mostra muita competência. Fãs de Hard Rock certamente irão se esbaldar em faixas como “Porcos”, “Mentiras”, “Alma” (onde dão vazão a seu lado mais pesado), “Mundo Resistência” (duvido o ouvinte não se lembrar do Ramones) e as baladas “Seus Olhos Não Brilharão Mais” e “Diversas Palavras”, faixas com um imenso potencial radiofônico e que poderiam tocar em qualquer rádio, mesmo nas mais populares. O trabalho ainda conta com ótima participação especial de Andreas Kisser em “Uma Só Vez”.

A produção, a cargo de Brendan Duffey e Adriano Daga é muito boa, estando no nível do que é produzido hoje em nosso país. Praticando Rock sem um pingo de frescura, o Sioux 66 se saiu muitíssimo bem em seu debut, demonstrando ótimo potencial para crescimento e vôos mais altos. Se você for fã de Hard Rock e não possuir preconceito contra letras em português, Diante do Inferno é uma ótima pedida.


01. Diante do Inferno
02. Porcos
03. Mentiras
04. Você Não Pode Me Salvar
05. Seus Olhos Não Brilharão Mais
06. Alma
07. Uma Só Vez (Part. Andreas Kisser)
08. Labirinto
09. Jack N‘ Me
10. Diversas Palavras
11. Mundo Resistência
12. Outro Lado

terça-feira, 7 de abril de 2020

Álcool - Alta Velocidade [2019]

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Depois do EP, eis o primeiro álbum.


01 V8 (intro)
02 Alta Velocidade
03 Iremos Lutar
04 Falsos Heróis
05 Vítima Noturna
06 A Oferenda
07 Domínios Da Besta
08 Desejos De Poder

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Álcool - Selvagens da Noite [2016]

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Houve um tempo em que tudo o que era rápido e pesado no heavy metal era encaixotado sob o rótulo de speed metal. 

Metallica, Exciter, Helloween, Slayer e Venom compartilhavam esse mesmo selo, mesmo que hoje pareçam tão diferentes em decorrência dos subgêneros que surgiram com o passar do tempo no heavy metal. 

Mas hoje em dia o termo speed metal se tornou quase um sinônimo de quem se dedica ao culto do heavy metal “puro sangue”, consagrando os modos da era de ouro do gênero, quase como uma prática hermética e incorruptível dos mais saborosos e emocionantes clichês da música pesada, exaltando seus excessos e “marcas registradas”.

Sim, existe algo de “ritualístico” nas bandas atuais que se dedicam ao speed metal, com forma e conteúdo, ritos e mandamentos, trajes e simbolismos, como bem mostram os hinos compostos pelas banda paulista Álcool em seu primeiro EP, intitulado “Selvagens da Noite”, já na abertura com “Purgatório”, dramática e melódica como o início de um ritual sombrio e orgástico.

Claro que pelo título é impossível não lembrar do filme “Os Selvagens da Noite” (1979), baseado no clássico literário de Sol Yourick, “Warriors”, sobre uma gangue que precisa cruzar a cidade de Nova York enquanto e caçada pelas demais gangues rivais, tanto pelo título quanto pela arte da capa.

Uma violência das telas e páginas que aqui é equiparada pela musicalidade visceral, de trato old-school nos movimentos velozes, riffs cortantes e virulência rítmica de quem também tangencia o thrash metal, principalmente nos desenhos melódicos, capitalizando energia de bandas tradicionais como Dorsal Atlântica, Overdose, Exciter, Slayer e Celtic Frost.

A faixa “Álcool” tem a forma, conteúdo e simbolismo aos quais eu me referi anteriormente, assim como “Conjuração” corrobora o aspecto ritualístico deste bem feito revival da forma oitentista do heavy metal. 

A musicalidade bem feita e esmerada criada pelo trio formado por Leonardo Araujo (baixo), Igor Senna(guitarra), e Lucas Chuluc (guitarra e vocal), apoiados pelas baquetas de Leonardo Cardoso (músico convidado), camufla a pouca experiência da banda – afinal seus músicos são jovens -, com segurança e conhecimento de causa para a música que se propõem a construir.

Tudo bem! alguns pontos do discurso soam inocentes, mas qual “liturgia”, ou “culto”, não padece deste mal em certos momentos?

Existe muita energia, ódio e agressividade em cada movimento, e principalmente nos solos alucinantes. “Sangue no Altar”, por exemplo, é um thrash metal primal, com velocidade nas guitarras, virulência nas linhas vocais e organicidade pulsante na concisa seção rítmica.

“Selvagens da Noite” é o primeiro EP da banda Álcool, que não deixa a intensidade cair em nenhum momento, eficiente no resultado final, principalmente nas faixas “Extermínio” e na própria “Selvagens da Noite”, com mais dinâmica na estrutura dos arranjos. 

Com o conteúdo latente as obras tradicionais do speed metal, a banda Álcool consegue com este EP apresentar a banda e gerar expectativa pelos seus próximos passos.


1. Purgatório
2. Sangue no Altar
3. Álcool (Iremos Lutar)
4. Conjuração
5. Extermínio
6. Selvagens da Noite


Leonardo Araujo - Baixo
Igor Senna - Guitarras
Lucas Chuluc - Guitarras, Vocais

domingo, 5 de abril de 2020

Toninho Horta e Orquestra Fantasma - Terra dos Pássaros [1980]

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Ídolo de uma legião de violonistas, guitarristas e compositores, o mineiro Toninho Horta, em 1976, estava gravando com Milton Nascimento em um estúdio em Los Angeles, quando Milton ofereceu o que havia sobrado de fitas e horas de estúdio para o amigo. Oportunidade única para dar início, ao que viria ser o seu primeiro trabalho solo. Oportunidade, que Toninho Horta não desperdiçou, logo convidando Ronaldo Bastos para ajudá-lo na produção. Nascia então o álbum "Terra dos Pássaros", assim batizado, homenagem de Toninho Horta, para sua guitarra Gibson. Algumas seções de gravação foram realizadas ainda em L.A., e ao longo dos anos seguintes, em diferentes estúdios entre SP e RJ, e concluído apenas em 1979. O álbum "Terra dos Pássaros" é referência para muitas gerações, reunindo clássicos do repertório do compositor.


1 Céu de Brasília
(Toninho Horta / Fernando Brant)
2 Diana
(Toninho Horta / Fernando Brant)
3 Dona Olímpia
(Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
4 Viver de Amor
(Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
5 Pedra da Lua
(Toninho Horta / Cacaso)
6 Serenade
(Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
7 Aquelas Coisas Todas
(Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
8 Falso Inglês
(Toninho Horta / Fernando Brant)
9 Terra dos Pássaros / Beijo Partido
(Toninho Horta)
10 No Carnaval
(Jota / Caetano Veloso)


Por Tarkin

Nessa é a reedição em CD, 1995, a faixa nove Terra dos Passáros/Beijo Partido diferentemente da edição original em LP, vem como canção única, sendo no LP duas canções distintas;

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Toninho Horta - Once I Loved [1992]

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O guitarrista, compositor, vocalista, arranjador e gente boa Toninho Horta gravou em 1992 uma pérola para o mercado jazzístico internacional, o álbum “Once I Loved” para a Verve. Formato de trio com os virtuoses Gary Peacock, contrabaixo e Billly Higgins, bateria, Toninho e o trio apresentam standards, temas de Wayne Shorter, Milton Nascimento, George Shearing, e Tom Jobim além de três composições do próprio Toninho. Gary Peacock é um contrabaixista que toca de forma pessoal e inconfundível desde os início dos anos 60 quando começou na west coast ao lado de Bud Shank, Barney Kessell e Art Pepper entre outros. Billy Higgins tem passaport carimbado em qualquer boa sessão de jazz. O álbum é todo muito bem produzido e, sobretudo, executado. Obra de arte do início ao fim.


1. Pica Pau
(Toninho Horta)
2. Lullaby of Birdland
(G. Gershwin/G. Weiss)
3. Stella by Starlight
(N. Washington/V. Young)
4. Waltz for Mariana
(Toninho Horta)
5. My Funny Valentine
(L. Hart/R. Rodgers)
6. Isn’t It Romantic
(L. Hart/R. Rodgers)
7. O Amor em Paz (Once I Loved)
(Antonio Carlos Jobim/Vinicius de Moraes)
8. Footprints
(Wayne Shorter)
9. Tarde
(Milton Nascimento/Fernando Brant)
10. Minas Train
(Toninho Horta)

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Alceu, Elba, Geraldo - Grande Encontro 20 Anos [2019]

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CD1-1 Anunciação
CD1-2 Caravana
CD1-3 Me Dá Um Beijo
CD1-4 Sabiá
CD1-5 Papagaio Do Futuro/ Coco Das Serras
CD1-6 Moça Bonita
CD1-7 Sétimo Céu
CD1-8 Dona Da Minha Cabeça
CD1-9 Dia Branco
CD1-10 Só Depois De Muito Amor
CD1-11 Bicho De Sete Cabeças
CD1-12 Chorando E Cantando
CD1-13 Principio Do Prazer
CD1-14 Ai Que Saudade D'Ocê
CD1-15 Chão De Giz

CD2-1 Sangrando
CD2-2 Na Base Da Chinela / Qui Nem Jiló / Eu Só Quero Um Xodó
CD2-3 Ciranda Da Rosa Vermelha
CD2-4 Tesoura Do Desejo
CD2-5 Flor De Tangerina
CD2-6 La Belle De Jour / Girassol
CD2-7 Coração Bobo
CD2-8 Cabelo No Pente
CD2-9 Tropicana
CD2-10 Taxi Lunar
CD2-11 Ciranda Da Traição
CD2-12 Pelas Ruas Que Andei
CD2-13 Banho De Cheiro
CD2-14 Frevo Mulher