Mostrando postagens com marcador Pepeu Gomes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pepeu Gomes. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Os da Bahia - Fobus In Totum / Nem Sei De Mim [1970]

Yandex 192kbps


Por Ariel Fagundes em Noize

Antes dos Novos Baianos surgirem e conquistarem o Brasil com sua psicodelia, os irmãos Pepeu Gomes e Jorginho Gomes já eram músicos fenomenais. Ao lado do seu irmão Carlinhos e de um vocalista chamado Lico, essa dupla que depois tocaria com Moraes Moreira e cia. formou no fim dos anos 1960 um grupo chamado Leif’s. Hoje, a banda é pouco conhecida, mas na época ela se destacou por sua fúria e virtuosismo, especialmente entre os outros músicos, que lhe respeitavam muito. Tanto que o grupo foi chamado por Caetano Veloso e Gilberto Gil para ser a banda de apoio do lendário show Barra 69 que a dupla fez em Salvador pouco antes de ser mandada para seu exílio em Londres pela Ditadura Militar.

Infelizmente, esse disco do Caetano e do Gil é um dos raros registros da sonoridade do Leif’s. Em 1970, a banda gravou um compacto com a gravadora Beverly que nunca chegou às lojas, pois foi feito apenas para circular entre as principais rádios do país. Porém, em uma atitude de extremo desrespeito, a gravadora ignorou o nome do grupo e lançou o disco como se eles se chamassem Os Da Bahia, fato que revoltou Pepeu e seus colegas. Só há alguns meses esse compacto histórico foi relançado através de uma iniciativa do selo Psico BR, capitaneado pelo designer Fabricio Bizu. A trajetória meteórica do Leif’s, que acabou com o nascimento do Novos Baianos, foi o fio condutor da conversa que você lê AQUI.


Lado A
Fobus In Totum
(Lico, Pepeu)

Lado B 
Nem Sei De Mim
(Lico, Pepeu)


Carlinhos - baixo
Jorginho Gomes - bateria
Lico - guitarra, vocais
Pepeu Gomes - guitarra, vocais

domingo, 27 de agosto de 2017

Pepeu Gomes - Um Raio Laser [1982]

Yandex 320kbps


Por jpbueno em Um Disco Por Dia

Era uma modorrenta terça-feira (o dia internacional do Nada a Acontecer), tava eu todo pimpão dando expediente no office quando chega uma informação via email que o honorável guitarrista, cantor, compositor e baiano Pepeu Gomes, teria grande parte de sua obra solo relançada em CD.

Munido dessa informação, me perguntei: Why?

Munido dessa mesma informação, consultei os botões da camiseta: Quem a essa altura do campeonato iria parar sua vida e comprar um disco de Pepeu?

Muito intrigado e muito curioso, fui atrás pra saber o que sairia, afinal, vai que…. né?

Fui lá eu pesquisar um pouquinho e não é que eu descobri que tinha um monte de gente querendo botar as mãos nesses discos!!! Vá entender, pensei comigo novamente.

Pesquisando a fundo, não é que tem uns discos bons esse danado de Pepeu?

Pepeu sempre foi um guitar hero terceiro-mundista muito bem quisto em todas as praças musicais mundo afora, agora… se ele tinha feito alguma coisa que preste… era outra conversa…

Entonces, capturei esse Um Raio Laser no meio de outros e a bizarrice da capa, que mostra nosso Hendrix tupiniquim com um cabelo e uma mexa verde de dar inveja aos astros do forró eletrônico nowadays, só é superada pela contra capa suprema desse mesmo quitute, com o astro de corpo inteiro soltando um raio laser tosco de sua guitarra “blade-runneriana”.

Coragem irmão, felizmente a bizarrice acaba no campo estético, porque o disco é bom, espantosamente bom.

Pode parecer viagem, mas dá para sacar uma forte presença de Prince circa 1999 ou Around The World In A Day nos momentos mais pops desse álbum. Não era facil escapar da influencia do senhor “púrpura” nos early eighties.

Funk e swingue oitentista de primeira se unem a uma guitarra aguda e frenética para compor este belíssimo exemplar de pop nordestino legitimo e redondo. Um Raio Laser é uma bobagem ensolarada muito bem informada musicalmente e que sobreviveu bem ao tempo.

Tirando os discos ao vivo, que eu não pego bem de jeito nenhum, o relançamento dessa discografia foi deveras oportuna e serve para jogar luz a um momento obscuro do pop brazuca: O pop dos anos 80 feito por artistas com mais de 30 anos. Há mais nessa cumbuca para revirar, mas bateu uma preguiça e eu vou é dar uma espreguiçada…


A1 Fazendo Musica,Jogando Bola
A2 Um Raio Laser
A3 Sonhar
A4 No Céu Do Arpoador
A5 Sabor De Salsa
A6 Planeta Vênus
B1 O Som Esta Solto
B2 Delicado
B3 Agogô (Pra Ralph McDonald)
B4 Olodum Origem Negra Nagô
B5 Faveleira

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Pepeu Gomes - Geração do Som [1978]

Mediafire 192kbps


Por Eduardo Rodrigues em Boca Fechada

Geração do Som, de Pepeu Gomes é considerado um dos primeiros discos de instrumentais do rock brasileiro. O ano é 1978 e Pepeu tinha acabado de sair dos Novos Baianos, onde já vinha experimentando e misturando ritmos que estão nesse seu primeiro álbum solo. O disco é prova do virtuosismo e liberdade do guitarrista, já que foi nele que suas ideias se soltaram, dando outra sonoridade à suas composições.

Uma grande aula de um dos maiores guitarristas brasileiro. Aulas do próprio instrumeto e da síntese explosiva da música brasileira, representada por ritmos como frevo, maracatu, baião, choro e samba com rock progressivo, jazz fusion e música pop. Esse disco se tornaria um grande marco da música brasileira, além de ajudar Pepeu a se tornar um grande ícone do BRock dos anos 80. No final da mesma década, Pepeu voltaria a fazer um disco instrumental denominado “Instrumental On the Road”, mas que já não possuia toda criatividade e sonoridade novíssima do “Geração do Som”. É pedrada e das grandes!


A1 - Saudação Nagô 2:21
A2 - Fissura 3:21
A3 - Linda Cross 3:41
A4 - Belo Horizonte 3:02
A5 - Odette 2:56
A6 - Toninho Cerezzo 2:59

B1 - Malacaxeta 4:32
B2 - Alto Da Silveira 2:57
B3 - Didilhando 3:10
B4 - Tambaú 3:26
B5 - Buchinha 2:40
B6 - Flamenguista