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segunda-feira, 30 de março de 2020

Denison Fernades - Extreme Day [2010]

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Álbum de estréia desse professor de guitarra. Quase todas as canções são de sua autoria, com exceção de Four Minutes To Live de Steve Morse. Quase todo instrumental, e prato cheio para fãs de metal.

Believe In Your Mind, tem vocal de Bruno Ladislau. Victims Of Desire, o vocal fica por Johnny Moraes.


1 Unfinished Thought (Raigden II)
(Denison Fernandes)
2 Metal Running
(Denison Fernandes)
3 Believe In Your Mind
(Denison Fernandes)
4 Northway
(Denison Fernandes)
5 For Friedman
(Denison Fernandes)
6 Victims Of Desire
(Denison Fernandes)
7 The Time´s Now
(Denison Fernandes)
8 Extreme Day
(Denison Fernandes)
9 Four Minutes To Live
(Steve Morse)

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Hélio Delmiro - Violão Urbano [2002]

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Completando a discografia do Hélio Delmiro aqui no blog, disponibilizou o penúltimo álbum da sua carreira. Totalmente autoral. Bora ouvir que é bom demais.


1 Violão Urbano
(Hélio Delmiro)
2 Cacá e Bié
(Hélio Delmiro)
3 Bolero
(Hélio Delmiro)
4 Serôdia
(Hélio Delmiro)
5 Rio Doce
(Hélio Delmiro)
6 Catarse
(Hélio Delmiro)
7 Desafeto
(Hélio Delmiro)
8 Emotiva Nº1
(Hélio Delmiro)
9 87-Boca Do Mato
10 Lago's
(Hélio Delmiro)
11 Lágrima Azul
(Hélio Delmiro)
12 Íntima
(Hélio Delmiro)

domingo, 6 de outubro de 2019

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Sérgio Sampaio - Cruel [2006]

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Por Marcelo Augusto D’Amico em Jornal CGN


Nome Completo: Sérgio Moraes Sampaio Nome Artístico: Sérgio Sampaio
Nascimento: 13 de abril de 1947 Natural de: Cachoeiro de Itapemirim/ES
Falecimento: 15 de maio de 1994, na cidade do Rio de Janeiro.

Muito se perdeu sobre Sérgio Sampaio, e mais ainda se perderia sem o empenho de Rodrigo Moreira (autor da biografia), Sérgio Natureza (amigo e parceiro de Sérgio), Zeca Baleiro (que recuperou material inédito), Charles Gavin (que realiza a recuperação de obras nacionais esquecidas pelas gravadoras) entre outros. Nascido na mesma cidade que Roberto Carlos (cidade onde foi muito mais visto que seu conterrâneo, “O Rei”), mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro aos vinte anos. Boêmio por natureza, chegou a passar fome na cidade maravilhosa, dormir na rua e outras coisas mais. Mas sua sorte começou a mudar, quando certo dia entrou na gravadora CBS, e mostrou suas músicas para o então produtor, um tal de Raul Seixas. De imediato, Raulzito viu em Sérgio Sampaio uma promessa para a música brasileira, e ele estava certo. Gravou um compacto e foi contratado como músico da gravadora.

Em 1971, Raulzito e Sérgio Sampaio, acompanhados de Edy Star e Miriam Batucada, gravaram o antológico “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das Dez”. Naqueles dias, o Brasil era obrigado a engolir a Ditadura, e em 1972, no Festival Internacional da Canção, surge “Eu quero é botar meu bloco na rua”, defendida pelo próprio autor no palco, acompanhado apenas de seu violão. Sua canção não venceu o festival, mas o compacto vendeu assustadoramente bem. Era como se Sérgio dormisse boêmio e anônimo e acordasse como o maior cantor do país. Mas com a melhora financeira, veio também o aumento intenso da vida noturna.

O brilhante compositor também teve suas mágoas, pois seus discos venderam abaixo do esperado. O público parecia gostar apenas de um “Bloco”. Sampaio era intransigente quanto a pressão das gravadoras, que tentavam tornar suas músicas prontas para o consumo imediato, e não se iludia com a mídia que tentava transformá-lo em um novo “Roberto Carlos”. Estes fatores, somados a intensa vida boêmia, alcoólica e entorpecida do cantor, fariam-no desaparecer de cena a partir de 1982, quando lançou seu terceiro e último LP, de forma independente.

A verdade é que em suas composições, Sérgio alfinetou grandes nomes como Roberto Carlos (Meu Pobre Blues), a indústria musical brasileira (Cantor de Rádio), ao mesmo tempo em que gravou com Altamiro Carrilho, teve arranjos de João de Aquino, foi gravado por Erasmo Carlos, tem parcerias com Sérgio Natureza, gravou com Luiz Melodia, dividiu vocais com Jane Duboc, trabalhou com Roberto Menescal, ganhou troféu imprensa de Silvio Santos, fez show com Jards Macalé, Dona Ivone Lara e Xangai, entre tantos outros feitos notórios.

Em 2007, ano em que completaria 60 anos, na então conhecida cidade-natal do “Rei Roberto”, não houveram passeatas, nem festejos, não possui uma rua ou praça com seu nome e nem teve um único evento que lembrasse a data, a não ser um breve comentário numa festividade feita para homenagear o carioca Vinícius de Moraes. Seja em Cachoeiro ou em qualquer outra cidade brasileira, ouve-se muito mais o adjetivo “maldito da MPB” do que qualquer outro, quando se referem a Sérgio Sampaio. Os próprios conterrâneos parecem querer apagá-lo da história

Mas em 1993, quando declarou ter parado com as bebidas, o compositor trazia planos consigo. Começava a apresentar uma lista de 50 canções, das quais escolheria o repertório do CD “Cruel”, que seria lançado pelo selo paulista “Baratos afins”, projeto que ficou inacabado por conta de sua morte, no ano seguinte. Este projeto foi retomado por Zeca Baleiro, quando conheceu a ex-mulher de Sampaio, Ângela, e ganhou dela uma fita contendo músicas inéditas. Após isso, ele começa a buscar por outras gravações inéditas e faz a recuperação dos respectivos áudios, material lançado no CD “Cruel”, em 2006, que traz violão e voz original com Sérgio Sampaio, e arranjos de acompanhamento, trazendo músicos como Bocato, entre outros. Eu, autor destas palavras, que desconhecia este disco, ouvi todas as músicas antes de escrever este artigo, e confesso-lhes que tímidas lágrimas desceram em meu rosto, diante de tamanho brilhantismo e maturidade musical que Sérgio Sampaio havia atingido, num trabalho que jamais seria conhecido sem o empenho dos já citados, além de outros que colaboraram com o projeto.

Para finalizar esta pequena homenagem, gostaria de lamentar a grande maioria dos artigos que li a respeito de Sérgio Sampaio, onde alguns chegam a dizer que ninguém mais do que ele merecia ser chamado de “maldito”. Alguns jornalistas, do presente e do passado, continuam produzindo “blocos” de lama, julgando muito mais pejorativamente, do que propriamente dando-se ao trabalho de conhecer a fundo sobre o que escreve. Por tudo isso, deixo uma pergunta: quem é cruel?


Músicas:

1 – Em Nome De Deus
2 – Roda Morta
3 – Polícia Bandido Cachorro Dentista
4 – Brasília
05 – Magia Pura
6 – Rosa Púrpura De Cubatão
7 – Muito Além Do Jardim
8 – Real Beleza
9 – Pavio Do Destino
10 – Quero Encontrar Um Amor
11 – Quem É Do Amor
12 – Cruel
13 – Uma Quase Mulher
14 – Maiúsculo

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Sérgio Benchimol - Ciclos Imaginários [2007]

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1 Terral-II
2 Oregon Mountains
3 Daqui Prali
4 Deposis Da Praia
5 Shadow Valley
6 Ciclos

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Sérgio Benchimol - A Drop In The Ocean, An Ocean In A Drop [2004]

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Este é o primeiro trabalho da carreira-solo de Sérgio Benchimol, guitarrista, tecladista e saxofonista das bandas Semente e True Illusion. A banda que toca neste CD, formada por músicos com bagagem progressiva e jazzística, demonstra muito entrosamento e segurança na execução das músicas. O produção deste CD é um trabalho em conjunto de Sérgio Benchimol, David Ganc (que assina todos os arranjos de sopros e violoncelo) e Fabrízio de Francesco. A gravação e masterização foram feitas no Estúdio Overseas e a capa e o encarte são de autoria de Daniel Geller. 

Na verdade o CD começou a tomar forma em 2.001, quando Benchimol redescobriu composições antigas e começou a rearranjá-las com Ganc, logo após o reencontro dos mesmos para os show das bandas Semente e True Illusion no Rio de Janeiro, no Museu Nacional de Belas Artes, na ocasião das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. 

O CD segue um conceito de dualidade herança da época do vinil), como já demonstra o título. Basicamente divide-se em duas partes. A primeira (o lado A) é um pouco mais “leve”, onde predom

inam piano e violão, com presença constante de bateria, flauta, violoncelo, percussão e oboé. O mellotron e o saxofone aparecem em alguns solos e bases. Vai até a oitava música. A segunda parte já é um pouco mais pesada, com uma fusão perfeita de rock e jazz. Guitarra, moog e saxofone juntam-se à bateria, com andamentos e compassos complexos, lembrando um pouco a escola britânica Canterbury dos anos 70, com leves toques de jazz. Enfim, o CD é uma fusão perfeita de rock, jazz, folk (atenção para 49a porta, com bandorim, flauta e guitarra) com espaço para alguns improvisos. 


1 Terral
2 Jonelas Do Ceu
3 Memorias De Viagens
4 Bamibdar
5 Toca Da Cigarra
6 Bossa Rio Jazz Walz
7 Jardim Dos Delicias
8 Maracatu
9 Maria
10 The Hunt
11 Falling Times
12 Exodus
13 A Drop In The Ocean
14 A Rocha E O Mar
15 Unpack Bagus
16 Estrelas Do Amanhecer
17 49 Porta
18 Carrossel
19 The Last Call

domingo, 23 de junho de 2019

Meirelles e Os Copa 5 - Esquema Novo [2005]

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Por Luiz Fernando Vianna em Folha de S. Paulo

Atento às invenções, J.T. Meirelles renova seu som histórico

João Theodoro Meirelles tinha apenas 23 anos quando fez para o primeiro disco do então Jorge Ben, "Samba Esquema Novo", alguns arranjos, entre eles o de "Mas que Nada", uma das músicas brasileiras mais gravadas no mundo. Hoje, 42 anos depois, ele lança o CD "Esquema Novo" para evocar o momento histórico e, como o título deixa claro, mostrar que está sempre se renovando.

"É diferente daquela época porque agora existem outros ritmos, outros instrumentos, o piano elétrico, e eu utilizo tudo isso", diz J.T. Meirelles, saxofonista, flautista, compositor e um dos criadores do samba jazz. Sua capacidade de avançar sem deixar de ser fiel às invenções de quatro décadas atrás fica clara na faixa-título, em que dá uma roupagem funk à famosa introdução de "Mas que Nada".

O mesmo pode-se dizer de "Aboio", "Solo", "Neurótico", "Quintessência", temas seus que ele já tinha gravado ou que constam de discos de parceiros de samba jazz, como o baterista Edison Machado e o pianista Sérgio Mendes, que em 1964 registrou "Neurótico" ao lado do Bossa Rio.

"Esse disco [de Mendes] tem aquele famoso subtítulo: "Você ainda não ouviu nada!". E não dá para ouvir nada mesmo, porque o Sérgio, como queria tocar em rádio, só deixou os músicos fazerem uns solos curtos", afirma ele, que em todas as 12 faixas abre espaço para improvisações.

Meirelles é muito sincero no jeito de falar, talvez por não ter muito a perder. Com os arranjos que fez nos anos 60 e os discos "O Som" (64) e "O Novo Som" (65), poderia ter se consagrado. Mas acabou ficando em segundo plano na história da bossa nova.

Em 2001, foi redescoberto tocando na loja de discos Modern Sound, no Rio, e reengrenou a carreira. A Dubas relançou em CD seus dois discos clássicos e gravou um novo "Samba Jazz!!" (2002). "Resolvi assumir minha porção de músico instrumental brasileiro e botar meu time em campo, senão ia ficar tocando em barzinho por dez merrecas. Em relação ao que era, minha profissão acabou", diz ele, que toca este fim de semana no Sesc Pompéia.

Mas as palavras enganam. Meirelles gosta muito de fazer shows, e muito dos arranjos que executa em "Esquema Novo" são frutos de suas apresentações, como os de "Vera Cruz" (Milton Nascimento) e "Casa Forte" (Edu Lobo). Recriou "Naima", de John Coltrane, acrescentando trompete e mais leveza à versão original.

Sua constante renovação também está nos músicos que o acompanham. Por trás da marca Copa 5, como sempre batizou seu conjunto, hoje estão artistas bem mais jovens que ele. O grande som de Meirelles é sempre um novo som.



1 Asa Delta
2 Aboio
3 Esquema Novo
4 Vera Cruz
5 Kary E Oka
6 Céu E Mar
7 Naima
8 Solo
9 Neurótico
10 Capitão Do Mato
11 Casa Forte
12 Quintessência

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Meirelles e Os Copa 5 - Samba Jazz!! [2002]

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1 Pinta Lá
2 Beco do Gusmão
3 Senzala
4 Copa 5
5 Mandinga
6 Última Página
7 Não Tem Caô
8 Sudeste
9 Samba Jazz
10 Lembranças

sábado, 23 de março de 2019

Marya Bravo - Água Demais Por Ti [2009]

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Por Câmbio

Conheço Marya Bravo há muito tempo. Mesmo antes dela nascer. O ano era 1966 e o saudoso Bruni-Copacabana (hoje, um paraíso chamado “Modern Sound”) recebia um bando de pré-adolescentes e adolescentes louco pelos Beatles que, viam, diariamente, das 14hs às 18hs, “Help!”, aos gritos. Uma das fãs mais exaltadas era, justamente, a Lizzie Bravo. Pouco tempo depois, na verdade, um par de anos, a Lizzie sumiu. Cadê a Lizzie? “Foi atrás do sonho, Flávio”, ouvi.

1969. Ano de um dos melhores “álbuns” dos Beatles, “Abbey Road”. Na faixa “Across The Universe”, lá estava o nome dela no coro, para espanto de todos nós: “Lizzie Bravo”. Ela conseguiu! Era impossível acreditar. Às vezes, como num desenho da Disney, o sonho se torna realidade.

Desde então, perdi o contato da Lizzie. Os Beatles acabaram em 1970, fui fazer jornalismo e soube que Lizzie casara com o papa do rock rural, Zé Rodrix, com quem havia tido uma filha, Marya. Já na década de 1990, o jornalismo não fazia mais parte da minha vida – estava metido na atividade teatral até a raiz dos cabelos – quando soube da existência profissional de Marya como atriz de musicais. “Canta pra cacete”, me disseram. “Também, com esse DNA…”, pensei eu. Mas o que não me disseram e o que eu não sabia é que ela era um das nossas melhores atrizes-cantoras, dona de carismática presença cênica e de uma das mais lindas vozes do teatro brasileiro. Qualidades que tive oportunidade de acompanhar de perto quando ela interpretou uma arrebatadora Ângela Maria num musical de minha autoria, “Cauby! Cauby!”

O ano era 2006 e, volta e meia, Marya me falava do sonho de lançar seu primeiro cd, cuja elaboração já rolava há seis anos. Marya canta MPB e musical americano como ninguém, mas, com o “encosto” do rock rural e dos Beatles, Miss Bravo, como não poderia deixar de ser, é roqueira – na alma e no coração. Mas o disco tava difícil de sair.

E não é que, em pleno 2009, com a obsessão das grandes cantoras e com a determinação das grandes atrizes, Marya está conseguindo lançar o seu “Água Demais Por Ti” – nove anos depois? E, deixando de lado todo o carinho pessoal, devo confessar que valeu a espera. A estréia fonográfica de Marya é das mais promissoras que ouvi nos últimos tempos. E olha que o que tenho ouvido de talento emergente nestes três anos graças ao “Som Brasil” não está no gibi…

O CD é bom porque a cantora não nega suas raízes, sua formação, nem seu gosto pessoal. A tal “verdade” que a gente tanto procura num palco está lá, impressa em cada faixa. E a sua verdade promove um encontro de Beatles, Mutantes e Secos & Molhados (coisas que Lizzie sempre colocou para ela ouvir) com o que ela curte no momento: a cena undergound hardcore atual. Esta pororoca de estilos que desembocou em “Água Demais Por Ti” encontrou uma unidade de sonoridade muito em função dos músicos diferentes que ela escolheu para ajudá-la no sonho: nomes de formação clássica juntando-se a outros ligados à contemporaneidade.

Mas não foi nada de “caso pensado”. Como ela levou cinco anos gravando o cd, o conceito dele foi surgindo, aos poucos, meio ao acaso, na medida em que ela ia formando a banda. “Virou quase um disco de banda, admite Marya, quase ao vivo, sem participações, de rock bem tocado.” E muito bem produzido por Carlos Trilha – que trafega, com naturalidade, pelos universos musicais propostos pelo cd.

“Fiz como eu quis, no meu tempo, sem compromissos com o mercado musical – até porque a minha sobrevivência vem do teatro”, confessa Marya. Resultou num disco autoral e muito pessoal sob todos os pontos de vista: grande parte das músicas leva a assinatura da própria cantora. “O disco todo fala de relacionamentos pessoais que não deram certo. A cada desgosto amoroso, eu me rasgava toda e saía uma música.” O resultado são letras que têm a força do vômito e uma comunicação clara, direta, sem rodeios.

Então, entra em cena a cantora. Como é bom – e raro – ouvir uma vocalista de banda de rock que sabe cantar! Além de boa cantora, de voz afinada, belo timbre, volumosa e de grande extensão, ouvimos uma intérprete que não nega a “práxis teatral” e se apropria das letras, como uma boa atriz. Basta ouvir suas muito pessoais regravações de “Fala”, “Pra Você Gostar de Mim” e “Imitação da Vida” pra gente ter certeza disso.

“É até meio irônico que este cd só esteja saindo agora, quando estou casada e feliz e que meu pai já não esteja mais aqui para ouvi-lo”. O sonho de Zé Rodrix, como está bem estampado em seu maior sucesso, “Casa No Campo”, era ter “um filho de cuca legal”. Ele deve estar muito feliz de saber que, mais do que isso, ele teve uma filha de extraordinário talento. Às vezes, os sonhos, realmente, se tornam realidade.

Ficha Técnica do álbum: Produzido por Carlos Trilha Co-produzido por Nobru Pederneiras Mixado e Masterizado por Carlos Trilha (Orbita Studio RJ) Gravado por Carlos Trilha (Orbita Studio RJ) Arranjos Nobru Pederneiras e banda

Serviço:

Marya Bravo
Daniel Martins – Baixo
Nobru Pederneiras – Guitarra
Pedro Garcia – Bateria


1 Se Deixe
(Marya Bravo)
2 Relacionamento Saudável
(Rockz
3 Nós
(Marya Bravo, Bobru Pederneiras
4 Pra Você Gostar de Mim
(Vital Farias
5 Vazio
(Marya Bravo
6 Imitação Da Vida
(Batatinha
7 Fala
(João Ricardo, Luhli
8 Água Demais Por Ti
(Marya Bravo, Mauro Diniz
9 Cólera
(Marya Bravo, Nobru Pederneiras, Tiago Tostes
10 Clássica
(Benflos
11 Contos de Fadas Tropical
(Marya Bravo

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Capital Inicial - Aborto Elétrico [2005]

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Aborto Elétrico é o álbum da banda de rock brasileira Capital Inicial. O álbum relembra os grandes sucessos da época da banda Aborto Elétrico. Foi lançado no ano de 2005.


1 Tédio (Com Um T Bem Grande Pra Você)
2 Love Song One
3 Fátima
4 Helicópteros No Céu
5 Química
6 Ficção Científica
7 Conexão Amazônica
8 Submissa
9 Que País É Esse?
10 Baader-Meinhof Blues Nº1
11 Anúncio De Refrigerante
12 Heroína
13 Despertar Dos Mortos
14 Veraneio Vascaína
15 Construção Civil
16 Geração Coca-Cola
17 Música Urbana
18 Benzina

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Hearts of Stone Vol. 3 Brasilian 60's Beat & Garage [2001]

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Para chegar a trilogia Hearts of Stone segue o último álbum


A1 – Os Juvenis - Eu Tenho Que Achar Um Alguém
A2 – Brazilian Bitles - Dedicado A Quem Amei
A3 – Bargs - O Louco
A4 – Paulo Hilário - Não Dou Meu Braço A Torcer
A5 – Jungle Cats - Vai
A6 – Snakes - Voce Não Me Agrada
A7 – Outcasts - Go On Home
A8 – The Maskers - É Dificil Esquecer
B1 – Os Santos - Três Garotos
B2 – Altafini - Xaropão
B3 – Os Minos - Febre De Minos
B4 – Beggers - Why Oh Why
B5 – Os Bittus - Vem Depressa Meu Amor
B6 – Os Brasas - Lutamos Para Viver
B7 – Outcasts - Dying
B8 – Le Groupe "F" - Whisky

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Hearts of Stone Vol. 2 Brasilian 60's Beat & Garage [2001]

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Segundo volume da coletânea Hearts of Stone. Nessa seleção sai algumas bandas e entram outras como The Bubbles e Os Incríveis, Segue a lista com as canções:


A1 – Os Baobás - Pintada De Preto
A2 –The Bubbles - Não Vou Cortar O Cabelo
A3 – Analfabitles - Sunnyside Up
A4 – Os Brasas - Não Vá Me Deixar
A5 – Beggers - Slow Down
A6 – Os Jovens - Sofrendo Por Amor
A7 – Beezoons - Treat Her Right
A8 – Blackstones - Os Monstros
B1 – Analfabitles - Shake
B2 – Luizinho E Seus Dinamites - Caranga Twist
B3 – Beezoons - Hey! Good Lookin'
B4 – Jungle Cats - Sapato Nôvo
B5 – Os Brasas - Mulher Reindeira
B6 – Renato E Seus Blue Caps - Negro Gato
B7 – Brazilian Bitles - L'onda
B8 – Os Incrìveis - Vai, Meu Bem

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Bebeco Garcia - Confidencial [2003]

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1 - Sorte no Amor
2 - Pra Mais de Mil Alto-Falantes
3 - Você Ainda É Um Misério
4 - Mexe Rebola
5 - Eu Sei Que Você Sabe
6 - Pra Ela
7 - Pouco Importa
8 - Hotel Virtual
9 - Vitória
10 - Acredita em Mim

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Gerson King Combo - Soul da Paz [2009]

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1 - Deixe Sair O Suor
(Berico)
2 - Estou Voltando
(Djama Oliveira, Gerson King Combo, Tadeu Fernandes)
3 - Comunidade Positiva
(Berico)
4 - Eu Vou Pisar No Soul
(Djama OliveiraGerson King ComboTadeu Fernandes)
5 - Desce Daí
(Elcio, Gerson King Combo, J. Luiz, Pedrinho)
6 - Voltei A Ser Feliz
(Djama OliveiraGerson King ComboTadeu Fernandes)
7 - Soul Da Paz
(Berico)
8 - Vida De Favela
(Djama OliveiraGerson King ComboTadeu Fernandes)
9 - Pega
(Djama OliveiraGerson King ComboTadeu Fernandes)
10 - Bala Perdida
(Djama OliveiraGerson King ComboTadeu Fernandes)
11 - Good Bye
(D. Luiz, Nixon)

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Gerson King Combo - Mensageiro da Paz [2001]

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Por Pedro Alexandre Sanches em Folha de S.Paulo

Houvesse nascido nos Estados Unidos, Gerson King Combo seria um pioneiro do rock feito Little Richard ou Chuck Berry, coberto de glória, aposentado, sumido e entupido de grana.

Aqui a sina é diferente, não só pelo subdesenvolvimento geral da nação como também porque ele foi um dos artistas que bateram pé em ser simplesmente americanizados, sem aderir aos cliques geniais de Jorge Ben e Tim Maia, que casaram blues e samba e funk e baião e soul e MPB.

"Mensageiro da Paz" traz de volta, tão tardiamente, aquela maneira peituda de ser. O funk é funk mesmo, sem caprichos de samba, muito menos do "funk" alienígena carioca.

Rende desde regravações ok das antiguidades até a pequena catarse moderninha de "Tudo É Possível" e o funk agora calmo e maduro da faixa-título, dividida com vocais inteiraços de Sandra de Sá, outra desgarrada do movimento black Brasil

Os esboços de reagregação da nação black da MPB por Gerson provam-se frutíferos, e a participação da quase sempre perdida Cidade Negra, na militante "Força e Poder", resulta em outro dos belos momentos do CD.

Os grooves de soul e funk orientam também a postura política pelo igualitarismo de Gerson. Se em 77 ela era ainda medrosa, algo subserviente ("os blacks não querem ofender a ninguém", cantava "Mandamentos Black", meio se desculpando pelo "atrevimento" de pedir espaço), na divertida "Desce Daí" King Combo solta todos os bichos.

Passa pito em surfistas de trem e torcidas violentas, chama skinhead de "nazista bundão", acha que pitboys e carecas têm "mais é que dar o... não sei o quê" e cria o funk simpatizante, achando que "quem gosta de comer, come, quem gosta de dar, dá, e tá tudo certo". Uma resposta velada a "Vale Tudo", de Tim Maia?

Sim ou não, fato é que a sombra de Tim assusta um pouco "Mensageiro da Paz". O lado baladão, hipertrofiado aqui, torna inevitáveis as comparações, e fica evidente que a voz de Gerson não tem, nem de longe, o alcance da do herói morto.

Seja como for, no balanço Gerson King Combo faz sua reestréia de queixo erguido. Não tem o status, o volume de obra e a conta bancária de James Brown ou George Clinton, mas dignidade, tino e coerência não se contam em dólar, mesmo.


1 - Brigas
2 - Mensageiro Da Paz
3 - Desce Ai
4 - Mandamentos Black
5 - Não Avance O Sinal
6 - Tudo E Possível
7 - Força E Poder
8 - Problema Social
9 - Eu Soul
10 - Uma Chance
11 - Persornal Trainer
12 - Só O Tempo
13 - Funk Brother Soul
14 - Pesornal Trainer (Play Back)

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Herod Layne - In Between Dust Conditions [2008]



Por Sinewave

In Between Dust Conditions é o álbum de estréia da banda Herod Layne, de São Paulo (SP). O álbum foi composto em grande parte via internet, através de arquivos trocados via MSN. Com a entrada do baterista Johnny Dux, as faixas foram re-arranjadas e gravadas em estúdio, com produção de Gustavo “Big” Simão. Os destaques do álbum incluem o single “Walking The Valley”, a nova versão de “Elegy For A Dream”, e a inédita “No Choice”. “Conseguimos reunir cinco músicas que representam muito bem nossas influências, e, apesar de serem bastante distintas entre si, a identidade e o feeling da banda estão explícitos do primeiro ao último ruído”, conta Sachalf.

01. Born From a Dead Phoenix
02. Elegy for a Dream
03. No Choice
04. Prelude for Anticipation
05. Walking the Valley

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Herod Layne - Walking the Valley [2008]

Link oficial 192kbps


Walking the Valley é o EP de estréia da banda Herod Layne, de São Paulo (SP).


1. Walking the Valley
2. Xmass


domingo, 5 de agosto de 2018

Hélio Delmiro - Compassos [2004]

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Por MauNah em CJUB

O guitarrista Hélio Delmiro lançou seu último CD, Compassos, depois de um razoavel tempo fora dos holofotes - por inúmeros problemas pessoais, Delmiro chegou a passar algum tempo em privação de liberdade, o que acabou dando margem em certo momento, inclusive, a um bonito movimento de seus pares para arrecadar valor que pudesse devolvê-lo à circulação e onde parece, Lulu Santos teria tido um papel muito nobre e mesmo decisivo - e o fez de uma forma soberba. 

Não tendo em mim até agora um de seus maiores entusiastas, já à primeira audição de Compassos comecei a rever meus conceitos. 

HD abre o CD, no qual assina cinco dos doze temas, majoritariamente voltado para interpretações intimistas, com My Favorite Things, clássico de Rodgers e Hammerstein, com uma tocada muito elegante, onde tangencia-se mui suavemente a bossa-nova na abertura e no solo de Bruno Cardozo nos teclados, quando este se utiliza de divisões muito criativas. Delmiro retorna então com timbre sofisticado, arredondando com sua perfeita escolha de notas a esse tema já muito batido, mas que se renova em suas mãos. 

Segue-se então a elegante "Alabastro", de sua autoria, em uma ótima demonstração de como se apresentar com maestria jazzística a um tema totalmente brasileiro. Novamente aqui Cardozo aparece em belo diálogo com Delmiro, presente ao fundo a atuação segura de Jurim Moreira. A se notar, a ausência, na mixagem, do contrabaixo acústico de Jorge Helder, apenas intuído.

Em seguida, a rendição de Hélio Delmiro de Witchcraft, de Leigh e Coleman, é uma das mais elegantes interpretações dessa balada que já tive a oportunidade de ouvir, com a citação explícita de Garota de Ipanema remetendo mais uma vez aos bons tempos e climas da bossa-nova, e suas oitavas "westmontgomerianas" dando ao todo uma sofisticação digna de nota. 

Ponteio, de Edu Lobo e Capinam vem em seguida e interfere no clima até ali contido do CD, permitindo a Cardozo, Hélder - finalmente bem audível - e a Jurim demonstrarem suas qualidades. 

Em outra de suas composições, Esperando, Delmiro demonstra sua total maturidade artística. Embora eu ache questionável a utilização do "pitch bend" no teclado ao longo de toda a boa intervenção de Cardozo, o tema não destoa do clima pretendido. 

Já em Espada de Fogo, também do líder, HD mostra que mesmo em andamentos mais rápidos consegue manter intactos seu lirismo e sua levada impecavelmente limpa, sem ruídos estranhos a afugentar os aficionados por sua arte. Infelizmente aqui se repete o fenômeno da abdução do baixo, pontificando ainda o bom ritmo imposto por Jurim Moreira ao grupo. 

Uma Round Midnight "comme il faut" é a sétima faixa. Clássica, elegante e românticamente executada, e pronto, o recado está dado. 

Segue-se então a faixa TP, provavelmente (e aqui peço o auxílio dos confrades e demais leitores) composta por Delmiro para o jovem e já então incrivelmente promissor Heitor Teixeira Pereira, hoje consagrado por seus anos de participação no conjunto pop Simply Red - onde, a despeito do prestígio jamais conseguiu, a meu ver, demonstrar totalmente sua grande arte - e uma bela carreira de instrumentista em Los Angeles. Jorge Hélder pontua ali com um baixo elétrico, perfeitamente audível nesse tema mais para o fusion, gênero que pontificava na noite "jazzística" do Rio então, e HD aparece solto e criativo, com swinginvejável, utilizando todos os tricks"de seu vasto arcabouço. 

Na faixa seguinte, O Morro Não Tem Vez, de Jobim/Vinícius de Moraes, Delmiro usa com belo efeito a técnica de ferir duas cordas para uma mesma nota, sendo uma delas milimetricamente destoada da sua parceira, criando uma sensação mágica. A levada, próxima ao samba, contrapõe HD, Jurim e Cardozo. O desperdiçado craque Jorge Hélder, infelizmente, resta imperceptível ainda nesta faixa. 

Itapê, de Cardozo, é outro tema intimista de bom desenvolvimento pelo tecladista, complementado sem maiores surpresas por Delmiro. 

Já Compassos, de Delmiro, penúltima faixa do CD, não foge ao clima geral e apresenta o líder em plena forma, alternando os solos entre notas únicas e acordes, sempre criativo na execução. 

Fechando o disco, Hélio Delmiro entoa bastante razoavelmente Ilusão À Toa, em um tributo ao grandecíssimo mas muito pouco reconhecido expoente da boa música produzida no Brasil, o craque Johnny Alf. 

Para quem não amava Delmiro, encontrá-lo em tão boa forma nesse seu Compassos, foi uma bela surpresa, à qual classifico com @@@ e meia.


Ficha técnica AQUI.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Cérebro Eletrônico - Pareço Moderno [2008]

Yandex 320kbps


Por Cleber Facchi em Miojo Indie

Passado, presente e futuro se confundem no interior de Pareço Moderno. Catálogo lisérgico entre as inúmeras essências que definem a obra do Cérebro Eletrônico, o álbum não apenas é um salto em relação ao debut Onda Híbrida Ressonante (2003), como um princípio de transformação para gênese da psicodelia nacional. Oposto à trilha redundante deixada pelos Mutantes e seguida à risca por diferentes grupos brasileiros, o álbum trouxe um toque de novidade e certo toque de recomeço ao estilo. Enquanto Fernando Maranho orquestra com leveza a arquitetura da obra, pincelando guitarras e ruídos eletrônicos de forma pontual, Tatá Aeroplano dança com liberdade pelos versos. São músicas de forte erotismo (Dê), comicidade (Bem mais Bin que Bush) ou pura lírica nonsense, como a faixa-título logo entrega. Sem pressa, o disco revela com detalhe um universo imenso, apresentado em pequenas etapas pela banda. Ouça e flutue.



1 Pareço Moderno
2 Bem Mais Bin Que Bush
3 Mar Morro
4 De
5 Antes Eu Tivesse Escolhido Conviver Só Com A Minha Guitarra
6 Portal Dos Sonhos
7 Dominó Tecnológico
8 Me Atirar Na Orgia
9 Os Astronautas
10 Talentoso
11 Tobogã Pro Inferno
12 Sérgio Sampaio, Volta