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terça-feira, 7 de maio de 2019

Itamar Assumpção - Intercontinental! Quem Diria! Era Só O Que Faltava!!! [1988]

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A1 Sutil
(Itamar Assumpção)
A2 Adeus Pantanal
(Itamar Assumpção)
A3 Pesquisa de Mercado I
(Itamar Assumpção)
A4 Oferenda
(Itamar Assumpção)
A5 Sexto Sentido
(Itamar Assumpção/Ricardo Guará)
A6 Pesquisa de Mercado II
(Itamar Assumpção)
A7 Ouça-me 
(Itamar Assumpção/Alice Ruiz)
A8 Maremoto
(Itamar Assumpção)
A9 Não Há Saídas
(Itamar Assumpção/Regis Bonvicino)
B1 Mal Menor
(Itamar Assumpção)
B2 Zé Pelintra 
(Itamar Assumpção/Waly Salomão) 
B3 Perdidos nas Estrelas 
(Itamar Assumpção/Arrigo Barnabé)
B4 Parece Que Foi Ontem
(Itamar Assumpção)
B5 Homem-mulher
(Itamar Assumpção)
B6 Ausência 
(Itamar Assumpção/Ademir Assunção)
B7 Filho de Santa Maria
(Itamar Assumpção/Paulo Leminski)
B8 Pesquisa de Mercado III
(Itamar Assumpção)
B9 Espírito Que Canta 
(Itamar Assumpção/Paulo Tovar)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Itamar Assumpção - Bicho de 7 Cabeças VOL. III [1993]

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Este é o terceiro e último volume de pouco ortodoxo, mas brilhante Itamar Assumpção Bicho de Sete Cabeças trilogia. Assim como nas duas primeiras partes da trilogia, Itamar Assumpção é acompanhado por coro feminino as Orquídeas do Brasil - essencial na criação da atmosfera típica dos álbuns. Como todas as faixas são muito agradável, é difícil apontar qualquer destaques específicos. No entanto Jards Macalé empresta seus vocais para o triste "Estropício" e Ná Ozzetti dá um toque suave e delicado para o belo "Quem Canta SEUS Males Espanta", que faz com que essas duas faixas se destacam do resto. Itamar Assumpção se assume o primeiro plano na delicada e romântica "A Tua Boca", a faixa-título sonhador "Bicho de Sete Cabeças", e também enquanto cantarolava a poesia rítmica que constitui a letra de "Vê Se Me Esquece". Orquídeas do Brasil, acompanhado por uma flauta frágil, faz com que "Santo de Casa" mais uma única pepita de ouro para adicionar à coleção. Em suma - este é um álbum fantástico por um dos gênios mais estranhas e menos conhecidas da música popular brasileira.


1. Estrupício
2. Quem Canta Seus Males Espanta
3. Tua Boca
4. Lambuzada de Dendê
5. Ei Você Aí
6. Ai Que Vontade
7. Onda Sertaneja
8. Santo de Casa
9. Vê Se Me Esquece
10. Bicho de Sete Cabeças

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Itamar Assumpção - Bicho de 7 Cabeças VOL. II [1993]

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Bicho Itamar Assumpção de Sete Cabeças trilogia é a sua obra mais impressionante e talvez também o mais amado por seus fãs. As gravações foram feitas em conjunto com as Orquídeas grupo feminino canto do Brasil e também o ocasional "artista convidado", como Ná Ozzetti e Jards Macalé. É importante ressaltar que há alguma confusão sobre este conjunto de três CDs: s com 11 faixas cada, lançadas como Bicho de Sete Cabeças volumes um, dois e três, respectivamente. Por alguma razão, exatamente o mesmo conjunto de músicas também foi lançado em dois volumes, com cada um contendo 17 e 16 faixas, respectivamente. Em qualquer caso, os álbuns de Itamar Assumpção mostrar no seu melhor criativo, com o seu talento para a poesia não convencional e música ortodoxa em plena floração. O primeiro terço da trilogia enfatiza ritmos e rimas mais do que as melodias. As letras são observações sutis e escondidas em uma grande variedade de temas, desde a cidade de São Paulo e da inflação econômica para a solidão e outras emoções. A interação entre a voz Itamar Assumpção, própria, em vez de profundidade e as vozes muito mais leves do coro feminino flutuando sobre o som do piano quase sempre presente tilintar, cria uma atmosfera interessante sobre este álbum totalmente agradável.

A1 É Tanta Água

A2 Sonhei Que Viajava Com Você
A3 Me Basta
A4 Novody Knows
A5 Penso Logo Sinto
A6 Enquanto Penso Nela
B1 In The Morning
B2 Milágrimas
B3 Ciúme Do Perfume
B4 Coração Absurdo
B5 Tristes Trópicos

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Itamar Assumpção - Bicho de 7 Cabeças VOL. I [1993]

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Um compositor não convencional preocupado com uma mistura pessoal de música brasileira com funk, reggae, rock e música que serve como um veículo para suas letras corrosivas e satírica de conteúdo social, Itamar Assumpção sempre foi um artista alternativo. Ele foi gravada por muitos artistas de topo como Ná Ozzetti (várias músicas), Cássia Eller ("Ja Deu Pra Sentir", "Aprendiz de feiticeiro"), de Branca de Neve ("Nego Dito"), Mônica Salmaso ("Canto Em QUALQUÉR Canto ", de Itamar / Ná Ozzetti) e Zélia Duncan (" Código de Acesso "). Assumpção fez sua estréia musical com sua banda, Isca de Polícia, em um festival local, em 1979. Ele foi lançado para um público mais amplo no núcleo do movimento de vanguarda paulista, juntamente com Arrigo Barnabé, Premeditando o Breque e Grupo Rumo no Teatro Lira Paulistana (São Paulo SP), no mesmo período. Seu primeiro álbum foi o independente beleléu Leleu Eu, gravado em 1980. Ataulfo ​​Alves Por Itamar Assumpção - Pra Sempre Agora foi premiado pela APCA (Associação paulista de críticos de arte) como o melhor do ano. Em 1988, ele se apresentou na Alemanha, para a primeira de muitas vezes, participando da Dokumenta de Kassel. Ele lançou vários álbuns e teve um público fiel no país. Seu último álbum, Pretobras, foi lançado em 1998 e encontrou Itamar como politicamente corte de sempre com um título que habilmente confrontou a indústria do petróleo no Brasil. Seus anos após o lançamento do álbum foram gastos lutando contra o câncer intestinal, que teve sua vida 13 de junho de 2003. Bicho Itamar Assumpção de Sete Cabeças trilogia é a sua obra mais impressionante e talvez também o mais amado por seus fãs. As gravações foram feitas em conjunto com as Orquídeas grupo feminino canto do Brasil e também o ocasional "artista convidado", como Ná Ozzetti e Jards Macalé. É importante ressaltar que há alguma confusão sobre este conjunto de três CDs: s com 11 faixas cada, lançadas como Bicho de Sete Cabeças volumes um, dois e três, respectivamente. Por alguma razão, exatamente o mesmo conjunto de músicas também foi lançado em dois volumes, com cada um contendo 17 e 16 faixas, respectivamente. Em qualquer caso, os álbuns de Itamar Assumpção mostrar no seu melhor criativo, com o seu talento para a poesia não convencional e música ortodoxa em plena floração. O primeiro terço da trilogia enfatiza ritmos e rimas mais do que as melodias. As letras são observações sutis e escondidas em uma grande variedade de temas, desde a cidade de São Paulo e da inflação econômica para a solidão e outras emoções. A interação entre a voz Itamar Assumpção, própria, em vez de profundidade e as vozes muito mais leves do coro feminino flutuando sobre o som do piano quase sempre presente tilintar, cria uma atmosfera interessante sobre este álbum totalmente agradável.

A1 Sujeito A Chuvas E Trovoadas
A2 Venha Até São Paulo
A3 Custa Nada Sonhar
A4 Quem É Cover De Quem?
A5 Noite Torta
B1 Balaio
B2 Vou Tirar Você Do Dicionário
B3 Logo Que Eu Acordo
B4 Orquídeas
B5 Se A Obra É A Soma Das Penas
B6 Quem Descobriu, Descobriu


Ficha AQUI.

domingo, 20 de maio de 2018

Itamar Assumpção & Isca de Polícia - Beleléu [1980]


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Por Tiago Ferreira em Na Mira do Groove

Hoje*, estreou nos cinemas o documentário Daquele Instante em Diante, que traz depoimentos e imagens de Itamar Assumpção e artistas que trabalharam com ele com o objetivo de dar uma luz na obra do conhecido ‘maldito da MPB’, que viveu obscuro no underground por não aceitar as imposições do establishment.

O primeiro álbum funcionou como um verdadeiro laboratório criativo da vanguarda paulista. Itamar compunha usando partituras em cima de linhas de baixo livremente

E para manter aceso o legado de um artista tão disfuncional e iconoclasta, vamos relembrar o seu debut com a banda Isca de Polícia, que até hoje continua na ativa tocando clássicos de Itamar. Beleléu Leléu Eu deu início aos chamados registros da vanguarda paulista: repleto de brasilidade e experimentos estéticos, o grupo trabalhou tropicalismo, samba, funk e rock’n roll como um contraponto às demais manifestações artísticas naquele momento.

“Me chamam de maluco etc e tal”, não faz questão de esconder Itamar em “Fico Loco”. A faixa cria um ambiente sonoro obscuro com vozes desconexas supondo uma possível embriagação do álcool e até mesmo a excessiva empolgação da cocaína. Mas, quando ele se diz ‘maluco’, está mais associado às suas rupturas estéticas e sua repulsa em explorar certos padrões musicais já estabelecidos pela MPB e Jovem Guarda.

Para compor, Itamar usava partituras em cima de contrabaixo de forma livre, sem ser editado (como ele sempre deixava claro). Paulo Lepetit (baixo) e Rondó (guitarra e violão) criavam bases inspiradas no funk, enquanto as explorações vinham mais por conta dos vocais de Itamar e a vocalista (que ele chama de) Mari (em “Vinheta Radiofônica) e as percussões ora africanas ou roqueiras, tocadas por Paulo Barnabé.

Beleléu Leléu Eu foi um verdadeiro laboratório criativo: o funk espacial afrobrasileiro em vocais oníricos marca “Baby”, o R&B com guitarras afiadas com uma fuzarca sonora fica evidente em “Aranha” e a difícil situação brasileira nas vozes da personagem da canção “Luzia” é interpelada por um vocal que podia muito bem cair em um sambão, não fosse as borbulhas instrumentais grooveadas da Banda Isca de Polícia.

Talvez de todos os ritmos contidos na obra de Itamar, está imposta a verve jazzística pela sua audácia em ser livre e fazer o que quiser com os gêneros que metia o bedelho. Quando digo verve, não falo de estética, mas de método de composição (ainda que Itamar venha a explorar o jazz em trabalhos posteriores, como Pretobrás). Ele seguiu à risca os preceitos artísticos de algumas de suas maiores influências: Jimi Hendrix, Cartola e Miles Davis.

Todavia, vale destacar que em alguns momentos Itamar soava como uma mistura de James Brown (pelo ritmo, ainda que não tão dançante) e Frank Zappa (como bandleader), aparente em canções transgressoras como “Beijo na Boca” e “Nego Dito” ou na avant-garde “Embalos”.

O baixista Paulo Lepetit, em uma recente entrevista para a revista +Soma, resumiu bem a importância de Beleléu Leléu Eu: “Ele continua moderno. Vanguarda é justamente isso: adiantado no tempo”.

*8 de junho de 2011

Ficha técnica AQUI.