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Por Charles Gavin em O Som do Vinil
Costuma-se dizer por aí que Academia de Danças é um divisor de águas na carreira de Egberto Gismonti. A genialidade das composições, a beleza das melodias, a poesia das letras, a densidade dos arranjos, a exuberância técnica das performances, as faixas interligadas nos lados A e B, a sonoridade das gravações – sim, Academia de Danças é tudo isso, mas não é só isso. O oitavo trabalho de Gismonti é um disco que, literalmente, abriu a cabeça de minha geração lá no meio dos anos 70.
Explico: se você era do rock ele redirecionava você pro jazz; se você era do jazz ele levava você até a MPB; se você era da MPB ele apresentava a música clássica, se você era da música clássica ele reenviava você direto pro baião – um moto-contínuo que, neste universo, o da música, existe. Sou mais um daqueles que deve muito a este LP e à música de Egberto Gismonti – Academia de Danças é um divisor de águas na nossa vida – realinhou a percepção, libertou os ouvidos e derrubou barreiras que a cultura pop ergue e que nos impedem de seguirmos livres artísticamente. De certa forma Academia de Danças é isso até hoje.
A1 - Palácio De Pinturas
A2 - Jardim De Prazeres
A3 - Celebração De Núpcias
A4 - A Porta Encantada
A5 - Scheherazade
B1 - Bodas De Prata
B2 - Quatro Cantos
B3 - Vila Rica
B4 - Continuidade Dos Parques
B5 - Conforme A Altura Do Sol
B6 - Conforme A Altura Da Lua
A1 - Palácio De Pinturas
A2 - Jardim De Prazeres
A3 - Celebração De Núpcias
A4 - A Porta Encantada
A5 - Scheherazade
B1 - Bodas De Prata
B2 - Quatro Cantos
B3 - Vila Rica
B4 - Continuidade Dos Parques
B5 - Conforme A Altura Do Sol
B6 - Conforme A Altura Da Lua
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