Por Anderson Nascimento
publicado em 28 de agosto de 2012 no Galeria Musical
Em seu décimo álbum solo, Eloy Fritsh, conhecido músico que também faz parte da clássica banda de Rock Progressivo “Apocalype”, traz trezes novas faixas gravadas em seu estúdio caseiro entre 2011 e 2012, com a força de instrumentos eletrônicos e sintetizadores.
Com arte criada por Maciej Rebisz e MIrek Drozd, artistas europeus especializados em ilustrações de ficção científica, que remetem à criação do cosmos, e a viagem por esses confins, a jornada instrumental inicia com a bela canção “Gaia” que, apesar de ser a primeira estação da viagem, já traz tons épicos.
O disco é recheado de momentos que lembram canções de otimismo, que poderiam muito fazer parte de trilhas de grandes eventos esportivos, por exemplo. Esse é o caso de “Neutron Star”, belíssima faixa inspirada em filmes Sci-fi, que chega aos seis minutos de duração, te envolvendo e empolgando ao longo de toda a sua execução.
Já “Sunshine” tem elementos que remetem ao fim dos anos setenta e início dos anos oitenta, quando os sintetizadores dominavam boa parte dos territórios que haviam sido recentemente explorados pelo Rock Progressivo e pelo Punk.
A saga continua na faixa que dá nome ao disco. “Exogenenis” é inspirada na criação do universo, e na possibilidade de existir vida fora da Terra. Dividida em quatro partes, onde cada uma delas apresenta um movimento distinto, mas que pode ser dividida em momentos mais progressivos (primeira e terceira parte), e mais eletrônicos (segunda e quarta parte).
“Mayan Temple” é carregada de sensações, que chegam a criar um possível cenário ao longo da faixa, urdida com sons de pássaros e gongo, que parece anunciar a chegada de algo ou, quem sabe, alguém.
Entre a beleza de faixas como “Far Above The Clouds”, a Space Music de “Moonwalk”, que chega até a ser um pouco Pop, a tensa “The Ice Sea of Enceladus”, a esperançosa “New Dawn”, e a reflexiva “The Immensity of The Cosmic Ocean”, o disco atravessa nuances distintas, carregando de emoção e sentimentos ao ouvinte que busca sensações que vão além da canção.
Assim é o trabalho de Eloy, músico conceituado, detentor de importantes prêmios, mas que apesar de toda essa experiência, continua cultivando de grande inquietação artística, transformando em músicas suas aspirações e seu incrível talento para tocar e para compor.
publicado em 28 de agosto de 2012 no Galeria Musical
Em seu décimo álbum solo, Eloy Fritsh, conhecido músico que também faz parte da clássica banda de Rock Progressivo “Apocalype”, traz trezes novas faixas gravadas em seu estúdio caseiro entre 2011 e 2012, com a força de instrumentos eletrônicos e sintetizadores.
Com arte criada por Maciej Rebisz e MIrek Drozd, artistas europeus especializados em ilustrações de ficção científica, que remetem à criação do cosmos, e a viagem por esses confins, a jornada instrumental inicia com a bela canção “Gaia” que, apesar de ser a primeira estação da viagem, já traz tons épicos.
O disco é recheado de momentos que lembram canções de otimismo, que poderiam muito fazer parte de trilhas de grandes eventos esportivos, por exemplo. Esse é o caso de “Neutron Star”, belíssima faixa inspirada em filmes Sci-fi, que chega aos seis minutos de duração, te envolvendo e empolgando ao longo de toda a sua execução.
Já “Sunshine” tem elementos que remetem ao fim dos anos setenta e início dos anos oitenta, quando os sintetizadores dominavam boa parte dos territórios que haviam sido recentemente explorados pelo Rock Progressivo e pelo Punk.
A saga continua na faixa que dá nome ao disco. “Exogenenis” é inspirada na criação do universo, e na possibilidade de existir vida fora da Terra. Dividida em quatro partes, onde cada uma delas apresenta um movimento distinto, mas que pode ser dividida em momentos mais progressivos (primeira e terceira parte), e mais eletrônicos (segunda e quarta parte).
“Mayan Temple” é carregada de sensações, que chegam a criar um possível cenário ao longo da faixa, urdida com sons de pássaros e gongo, que parece anunciar a chegada de algo ou, quem sabe, alguém.
Entre a beleza de faixas como “Far Above The Clouds”, a Space Music de “Moonwalk”, que chega até a ser um pouco Pop, a tensa “The Ice Sea of Enceladus”, a esperançosa “New Dawn”, e a reflexiva “The Immensity of The Cosmic Ocean”, o disco atravessa nuances distintas, carregando de emoção e sentimentos ao ouvinte que busca sensações que vão além da canção.
Assim é o trabalho de Eloy, músico conceituado, detentor de importantes prêmios, mas que apesar de toda essa experiência, continua cultivando de grande inquietação artística, transformando em músicas suas aspirações e seu incrível talento para tocar e para compor.
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Os links do 2shared e uploaded estão off. Obrigado
ResponderExcluirLinks 2shared e uploaded do Eloy Fristch foram atualizados.
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