Estava pensando em escrever algo sobre esse álbum mas como meu tempo quase sempre é curto e decidi procurar algum artigo já publicado e colocá-lo aqui. Depois de uma breve pesquisa me deparei com um este sobre o Bolshoi Pub que achei interessante e de relevância visto o nome do álbum, que disponibilizo abaixo:
Por Pablo Kossa
Nesse sábado (18/8), é dia de tirar do fundo de sua alma o mais lendário grito de guerra da música brasileira. Quando o relógio der as doze badaladas que anunciam que o sabadão deixou de ser sábado e virou domingo, ele, (o mito, o homem, o cara), Marcelo Nova, vai subir ao palco do Bolshoi Pub e soltar seu brado. Quando Goiânia ouvir o primeiro “Bota pra fudê!” é a senha de que nas próximas horas o rock vai rolar. E vai rolar direto.
Ex-vocalista do Camisa de Vênus, ex- companheiro de Raul Seixas no disco A Panela do Diabo e em uma turnê de 50 shows pelo Brasil, considerado a encarnação do rock no País, Nova retorna a Goiânia para lançar o DVD e CD Ao Vivo no Bolshoi, gravados em cima do palco do pub goianiense. O evento faz parte das comemorações dos sete anos de aniversário daquela que é considerada por muitos a melhor casa de shows da cidade (do Brasil?), o Bolshoi Pub.
História
O proprietário do Bolshoi, Rodrigo Carrilho, 43, não é um novato quando o assunto é noite em Goiânia. Ele já foi proprietário do lendário Suíte – casa especializada em rock mas, veja você, pioneira na inserção da música eletrônica na cidade – e do Bistrô. Após essa experiência de trabalhar na balada e amargar alguns prejuízos, Carrilho fez de tudo: foi dono de academia, vendeu anúncio de revista, vendeu títulos de clube, vendeu muçarela, foi para os Estados Unidos trabalhar de pedreiro e voltou ao Brasil com uma grana no bolso. Com a poupança que conseguiu resguardar no período em que fazia reformas para gringos, Carrilho tinha a meta de abrir um restaurante que conciliasse boa gastronomia, música de qualidade e uma boa seleção de cervejas importadas. No dia 11 de agosto de 2004 as portas do Bolshoi eram abertas.
A ideia original da casa não contemplava shows. Carrilho diz que foi engolido pelo ao vivo e não podia negar a vocação da casa. "Comecei eu mesmo discotecando enquanto as pessoas estavam jantando. Tinha filas de fora, não tinha espaço para todos que queriam entrar. O primeiro show foi um tributo ao Cranberries, só com voz e violão. A partir daí, iniciei uma agenda esporádica de shows. Toda vez que tinha música ao vivo, o público lotava e pedia mais. Eu fui engolido pela música ao vivo", conta Rodrigo . Mas não foi engolido sem elegância, muito pelo contrário. Já que esse era o caminho a ser trilhado, que fosse com estilo! Carrilho investiu em equipamentos, reforma e acústica visando a excelência. Começou a trabalhar com bandas locais, da cena nacional, tributos aos grandes nomes do rock com bandas cover, uma atraçãozinha internacional aqui, outra acolá. Um dia foi colocado em cheque com um telefonema:
- Boa tarde! Sou produtor e estou fazendo a turnê do The Doors pelo Brasil. Uma data caiu e queremos fazer em Goiânia para preencher a agenda. Topa?
- Topo. Mas... quanto é?
Acertados os valores, a icônica banda dos anos 60 se apresentou no Bolshoi Pub – coisa que até hoje muita gente não acredita. Essa data é considerada o ponto de inflexão na trajetória da casa. Depois disso, vários nomes de deixar de boca aberta quem gosta de rock, blues e jazz pisaram naquele palco. Gente do naite de Johnny Winter, Udo, Focus, Stanley Jordan, Magic Slim e por aí vai. Atualmente, o Bolshoi é considerado uma referência quando o assunto é boa música ao vivo não só em Goiânia, mas em todo Brasil. O telefone de Carrilho toca o dia inteiro com propostas de shows. "O critério para tocar no Bolshoi é simples: tem que ser música boa. E eu vou muito pelo meu feeling para tentar acertar. Até agora, tem rolado", pontua.
Mas nem tudo são flores na vida noturna. A pergunta que urge é: qual o pior dia da história do Bolshoi? "Todo dia é difícil, sustentar esse sonho é difícil. Mas se for para escolher um dia, foi quando a Amma (Agência Municipal do Meio Ambiente) fechou a casa. Eles chegaram no meio da noite, o Bolshoi estava cheio e foi muito constrangedor. Fiquei dois meses em reforma depois disso e voltei atendendo tudo solicitado", desabafa. E como imaginar o Bolshoi daqui oito anos, no aniversário de 15 anos da casa? "Não consigo pensar com um prazo tão longo", rebate Rodrigo, mesmo tendo tatuado o Bolshoi em seu braço direito. "Tatuei por tudo que já passou, não pelo que espero do futuro. Se continuarmos atendendo bem as pessoas, trazendo bons shows para Goiânia e sendo uma referência nacional quando o assunto é música boa, o aniversário de 15 anos do Bolshoi será de muita alegria", comemora.
Depois disso, só uma coisa a dizer: vida longa ao Bolshoi Pub!
http://corportionnortheast.blogspot.com.br/
ResponderExcluirQue pena achei que era FLAC :(
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