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Por Rafael Sartori
publicado em 27 de outubro de 2011 no Território da Música
publicado em 27 de outubro de 2011 no Território da Música
Se os discos instrumentais já não têm grande espaço na mídia e dificilmente são aceitos pelo público em geral, o caso ainda é mais complicado no caso dos baixistas. Para não atrair o interesse apenas de outros instrumentistas, é preciso ter uma musicalidade aflorada, caprichar nas melodias e nas harmonias a ponto de o ouvinte comum não sentir falta, por exemplo, de um refrão.
Felizmente, Fábio Zaganin tem todas essas características e consegue equilibrar técnica com sensibilidade de maneira bastante eficiente. Veterano na cena musical, ele participou de diversos projetos e bandas, mas só agora chega ao mercado o que pode ser considerado seu primeiro trabalho solo, “Rumble Fish”.
Trata-se basicamente de um álbum de Rock instrumental com influências de fusion e jazz, executado por um ‘power trio’ de primeira grandeza que traz, além de Zaganin, Joe Moghrabi na guitarra e Cláudio Tchernev na bateria.
Os temas de baixo, obviamente, dão a tônica do material, embora os solos estratégicos e pontuais de Moghrabi impressionem. As bases de guitarra, contudo, ficam lá atrás, em segundo plano - até mesmo no caso dos riffs mais distorcidos.
A produção, porém, é cuidadosa e há um bom entrosamento entre os sons, inclusive nas sobreposições das linhas baixo. Zaganin, aliás, soube explorar bem todas as nuances e texturas que o instrumento oferece, misturando efeitos, timbres e melodias com ‘fretless’ a outras com ‘drive’.
Destaques para “King Crepax”, que abre o repertório, “Crimson Man”, “Wild Vexations” e para a bela e curta “Maria Helena”, que encerra o disco com Zaganin sozinho - e bastante inspirado.
Se quiser uma versao 320 desse disco fodao me manda um email Marcelo!
ResponderExcluirTem tb resenha no Progshine! :)
http://progshine.wordpress.com/artistas/letra-f/fabio-zaganin/fabio-zaganin-rumble-fish-resenha-diego-camargo/