quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Humberto Gessinger - Canções de Amor, Filmes de Guerra [2018]

Mega 320kbps



Há 25 anos, em 1993, os Engenheiros do Hawaii lançaram o disco Filmes de Guerra, Canções de Amor. Como todos os meus registros ao vivo - seja com EngHaw, Pouca Vogal ou solo - ele trazia, ao lado de regravações, material inédito. Com o passar do tempo, percebi que as músicas que escrevo para estarem ao lado dos clássicos nestes trabalhos acabam formando um “álbum dentro do álbum”.

Para comemorar um quarto de século da gravação do Filmes de Guerra, Canções de Amor, regravei as quatro músicas inéditas do disco .

Nas versões de QUANTO VALE A VIDA e REALIDADE VIRTUAL, a releitura ficou a cargo de um trio acústico: toquei viola caipira ao lado de Paulinho Goulart no acordeon e Nando Peters no baixo. Paulinho participou do DVD inSULar Ao Vivo e Nando está presente nos meus trabalhos mais recentes.

Em MAPAS DO ACASO e ÀS VEZES NUNCA, estou no baixo, acompanhado por Rafa Bisogno na bateria e Felipe Rotta na guitarra. É o mesmo power-trio do DVD Ao Vivo Pra Caramba.

Este trabalho se chama Canções de Amor, Filmes de Guerra e, além das plataformas digitais, também estará disponível numa edição especial em vinil e CD que, além das quatro regravações, trará (apenas no vinil) as demos de ÀS VEZES NUNCA e QUANTO VALE A VIDA. São gravações caseiras que fiz em 1992, sem muita preocupação técnica, mas que registram bem o nascimento das canções.

Assim, a tour Ao Vivo Pra Caramba se renova e segue na estrada até março de 2019, quando começarei as gravações de meu novo disco. Ele trará canções inéditas, escritas entre fevereiro e outubro deste ano e deve ser lançado ainda no primeiro semestre do próximo ano.

Até lá, os shows ganham este novo elemento: o diálogo entre as inéditas de 1993 e as de 2018. Diferente de um livro, que podemos ler na velocidade que quisermos ou de um quadro que podemos apreciar no nosso ritmo, a música traz, em si, seu próprio tempo. Os segundos de um acorde, os minutos da canção, os três quartos de hora de um disco, as duas horas do show, o ano da tour, as décadas de uma carreira longeva. Tempos subjetivos, mas tão (ou mais) reais do que os do relógio. Como o pulso, o coração.

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