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Por Hayssa Pacheco
publicado originalmente no Jornal Diário de Natal
Um Impacto Cinco psicodélico
Era 1975, quando o grupo potiguar Impacto Cinco, conhecido como uma banda de baile, foi parar nos estúdios da gravadora CBS para gravar o LP Lágrimas Azuis. Naquela época o quinto não fazia idéia que estava provocando fortes marcas na história da música brasileira, pois atualmente o álbum é um dos 10 mais cobiçados do rock brasileiro, mencionado em sites especializados e em leilões internacionais.
Esse foi o segundo e último disco da carreira do grupo que ocupou durante uma semana o estúdio da gravadora. O material já havia sido exaustivamente ensaiado e a direção musical coube a Gileno de Azevedo, Leno (o ex-parceiro de Lílian). Das 11 faixas, apenas cinco são de autoria dos rapazes do grupo (Fuga, Viver Triste, Lágrimas Azuis, Um bom lugar e Muito tempo de som). Leno assinou três canções Tudo vai mudar (amanhã), Carmem, Carmem e Sentado no Arco-Íris que ele compôs em parceria com Raul Seixas.
A música de abertura foi entregue ao piauiense Piska, compositor de Mãos de seda, coração de ferro. Eles ainda gravaram o cover de Sábado (do guitarrista Frederyko) que também fez parte do álbum de estréia do grupo, lançado em 1970. Lembranças (Raulzinho e C.H.Gonçalves) completa o repertório do LP.
O grupo era formado por Clauton (bateria, percussão e vocais), Poty Lucena (baixo e vocais), Etelvino (piano elétrico, órgão, sintetizador e vocais), Joca Costa (guitarras) e Lulinha (vocal). Quando o Impacto Cinco chegou ao Rio estava afinado para gravar o repertório, os anos de estrada como banda de baile, tocando durante cinco horas seguidas, davam a eles segurança para realizar o trabalho em um curto período de uma semana. Para o guitarrista Joca Costa, ainda ligado ao meio musical nos dias de hoje, a CBS, que tinha em seu cast nomes internacionais, como Aerosmith, além do próprio Roberto Carlos, estava concedendo uma chance à banda potiguar. A afirmação foi feita durante uma entrevista ao jornalista Rodrigo Hammer, publicada na edição no número 3 da Revista Brouhaha. ‘‘Éramos algo muito à frente para a época’’, declarou o tecladista Etelvino, na mesma matéria. Na capa do álbum, quatro dos cinco componentes do Impacto Cinco aparecem fumando, seguindo o estilo revoluncionário da época.
Retirado do Brazilian Nuggets
Era 1975, quando o grupo potiguar Impacto Cinco, conhecido como uma banda de baile, foi parar nos estúdios da gravadora CBS para gravar o LP Lágrimas Azuis. Naquela época o quinto não fazia idéia que estava provocando fortes marcas na história da música brasileira, pois atualmente o álbum é um dos 10 mais cobiçados do rock brasileiro, mencionado em sites especializados e em leilões internacionais.
Esse foi o segundo e último disco da carreira do grupo que ocupou durante uma semana o estúdio da gravadora. O material já havia sido exaustivamente ensaiado e a direção musical coube a Gileno de Azevedo, Leno (o ex-parceiro de Lílian). Das 11 faixas, apenas cinco são de autoria dos rapazes do grupo (Fuga, Viver Triste, Lágrimas Azuis, Um bom lugar e Muito tempo de som). Leno assinou três canções Tudo vai mudar (amanhã), Carmem, Carmem e Sentado no Arco-Íris que ele compôs em parceria com Raul Seixas.
A música de abertura foi entregue ao piauiense Piska, compositor de Mãos de seda, coração de ferro. Eles ainda gravaram o cover de Sábado (do guitarrista Frederyko) que também fez parte do álbum de estréia do grupo, lançado em 1970. Lembranças (Raulzinho e C.H.Gonçalves) completa o repertório do LP.
O grupo era formado por Clauton (bateria, percussão e vocais), Poty Lucena (baixo e vocais), Etelvino (piano elétrico, órgão, sintetizador e vocais), Joca Costa (guitarras) e Lulinha (vocal). Quando o Impacto Cinco chegou ao Rio estava afinado para gravar o repertório, os anos de estrada como banda de baile, tocando durante cinco horas seguidas, davam a eles segurança para realizar o trabalho em um curto período de uma semana. Para o guitarrista Joca Costa, ainda ligado ao meio musical nos dias de hoje, a CBS, que tinha em seu cast nomes internacionais, como Aerosmith, além do próprio Roberto Carlos, estava concedendo uma chance à banda potiguar. A afirmação foi feita durante uma entrevista ao jornalista Rodrigo Hammer, publicada na edição no número 3 da Revista Brouhaha. ‘‘Éramos algo muito à frente para a época’’, declarou o tecladista Etelvino, na mesma matéria. Na capa do álbum, quatro dos cinco componentes do Impacto Cinco aparecem fumando, seguindo o estilo revoluncionário da época.
Retirado do Brazilian Nuggets
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