Riffs arrastados, densos, mas também recheados de fuzz, em compasso com o baixo pulsante e batidas rítmicas moldam o stoner rock da Vênus Negra, que viaja entre ondas psicodélicas e momentos doom. Com estes elementos, a banda de Natal (Rio Grande do Norte) experimenta diversas sonoridades no envolvente disco de estreia homônimo, já nas principais plataformas de streaming pela Abraxas Records:
Conterrâneos de outras duas forças do selo da Abraxas - Son of a Witch e Galactic Gulag - a Vênus Negra existe desde 2013. Hoje é Jônatas Barbalho (bateria), Gilson Sá (baixo), Williane Oliveira (guitarra) e Tomaz Jackson (guitarra), a formação que compôs e gravou o álbum no final do ano passado e, desde o início de 2018, se aventura em importantes festivais locais.
A gênese da Vênus Negra está na faixa “Sputnik 1957”, que também foi o primeiro single da banda. É uma música instrumental envolvida pela atmosfera cósmica, que faz alusão ao nome - Sputinik é o nome do primeiro satélite feito pelo homem a ser lançado na órbita da Terra, pela então chamada União Soviética, em 1957. Como pontua a banda, traz à tona “a sensação de navegar o desconhecido, com sentimento de espera pelas surpresas que esse universo misterioso tem a revelar”.
‘Aurora Austral’, ‘Rotação Reversa’, ‘Supernova’, ‘Pangeia’, ‘Nebulosa’ e ‘Perseidas’ são as outras faixas, que também combinam o stoner a outras facetas do rock psicodélico e pesado. Para a guitarrista Williane, a pluralidade da banda é a supernova da junção de distintas escolas musicais sob o nome Vênus Negra. “A banda nasceu de um desejo pessoal e, em seguida, incorporou amigos. Como o Gilson, que veio do Son of a Witch. Antes, estava envolvida com a cena black metal. O Jônatas traz a influência do post-metal e o Jackson veio do punk rock, com muitos riffs”, conta.
1 Perseidas
2 Aurora Austral
3 Sputnik 1957
4 Rotação Reversa
5 Supernova
6 Pangeia
7 Nebulosa
1 Perseidas
2 Aurora Austral
3 Sputnik 1957
4 Rotação Reversa
5 Supernova
6 Pangeia
7 Nebulosa
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