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Por André Felipe de Medeiros
publicado no Monkey Buzz
Em menos de quinze minutos, Ludov entrega uma obra consistente com uma ótima faixa e outras três que, ainda que menos memoráveis, não desagradarão em nada quem conhece e se interessa pelo som que a banda fez ao longo de sua década de carreira.
Por André Felipe de Medeiros
publicado no Monkey Buzz
Em menos de quinze minutos, Ludov entrega uma obra consistente com uma ótima faixa e outras três que, ainda que menos memoráveis, não desagradarão em nada quem conhece e se interessa pelo som que a banda fez ao longo de sua década de carreira.
E foi como parte das comemorações do décimo aniversário que veio Eras Glaciais, conforme o próprio grupo anunciou durante seu show no Lollapalooza 2013. As quatro músicas aqui reúnem as boas letras de sempre e o instrumental caprichado, tudo muito bem estrelado pelo ótimo vocal de Vanessa Krongold.
Eras Glaciais, além de batizar o EP, tem a missão de abrir o repertório - tarefa cumprida com honras. Leve na melodia e densa na lírica, a composição fala sobre o passar do tempo e o aprendizado que veio com ele sobre ter alguém ao seu lado: “Não sirvo mais pra viver só, a solidão me ensinou um bocado, mas foi só”, como canta o refrão. Boas como poucas canções de apelo Pop desta temporada.
Já Contêiner parece uma versão light de We’re On the Run da Gold Motel e traz rimas simples em uma poesia bacana. Ela logo emenda em Essa Bandeira, já mais animadinha e a mais curta do disco. Gostosa e despretensiosa, ela preenche bem o espaço antes da última música.
Zen, como o nome já sugere, vem mais calma que as anteriores e poderia ficar muito bem ao lado de Black Spot da Local Natives em uma playlist. Mais etérea que as outras, ela aproveita para tocar em temas mais amplos da vida e, em um belo final, conclui: “Olhe para frente agora”, apontando a uma conclusão indefinida e abrindo caminho para futuros lançamentos na discografia da banda.
É nítido o quanto Ludov não precisa fazer qualquer esforço adicional para demonstrar sua maturidade perto de tantas bandas novas com quem divide espaço no cenário brasileiro. Eras Glaciais, a música, tem tudo para entrar nas listas de músicas preferidas de muita gente, enquanto Eras Glaciais, o EP, pode ser apreciado sem moderações.
Eras Glaciais, além de batizar o EP, tem a missão de abrir o repertório - tarefa cumprida com honras. Leve na melodia e densa na lírica, a composição fala sobre o passar do tempo e o aprendizado que veio com ele sobre ter alguém ao seu lado: “Não sirvo mais pra viver só, a solidão me ensinou um bocado, mas foi só”, como canta o refrão. Boas como poucas canções de apelo Pop desta temporada.
Já Contêiner parece uma versão light de We’re On the Run da Gold Motel e traz rimas simples em uma poesia bacana. Ela logo emenda em Essa Bandeira, já mais animadinha e a mais curta do disco. Gostosa e despretensiosa, ela preenche bem o espaço antes da última música.
Zen, como o nome já sugere, vem mais calma que as anteriores e poderia ficar muito bem ao lado de Black Spot da Local Natives em uma playlist. Mais etérea que as outras, ela aproveita para tocar em temas mais amplos da vida e, em um belo final, conclui: “Olhe para frente agora”, apontando a uma conclusão indefinida e abrindo caminho para futuros lançamentos na discografia da banda.
É nítido o quanto Ludov não precisa fazer qualquer esforço adicional para demonstrar sua maturidade perto de tantas bandas novas com quem divide espaço no cenário brasileiro. Eras Glaciais, a música, tem tudo para entrar nas listas de músicas preferidas de muita gente, enquanto Eras Glaciais, o EP, pode ser apreciado sem moderações.
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