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“Banzo”, vai desconcertar os que vêem o blues como uma música repetitiva, aprisionada em doze compassos e acorrentada aos clichês dos mestres do passado. “Banzo” faz a comunhão do blues com o samba, a world music, a MPB.
Heresia? Lá fora, quem desbrava novos caminhos para esse gênero centenário é considerado ousado e até visionário. O blues já soube fundir-se a gêneros tão diversos como jazz, rock, tecno, reggae, hip hop, música árabe e africana, por que recusar a influência da música brasileira, uma das mais ricas do mundo? “Era uma evolução lógica”, afirma André.
Seria mais fácil fazer um bom disco de covers, tocando clássicos que os fãs de blues conhecem e apreciam, sem correr riscos, sem precisar queimar a pestana. “Banzo”, ao contrário, é um disco autoral, com as qualidades e defeitos de quem não se acomoda, pesquisando e experimentando incansavelmente.
As composições, todas de autoria de André, trazem de volta a verve poética que fez de canções como “Genuíno Pedaço do Cristo, Confortável”, Dados Chumbados e “So Long Boemia” (faixas de “Mandinga”) alguns dos maiores clássicos do blues nacional.
Caro tarkin, obriagdo por esta maravilha!
ResponderExcluirSempre bom vê-lo por aqui Javanes. Descobri a existência desse álbum esses dias e não pude deixar passar a chance de compartilhar. Abs.
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